11 de junho de 2011

Empate e discos voadores

Empatar é melhor do que perder. Dãããã.
Mas eu não gosto de empate. Empate é uma coisa xôxa. É transa pela metade ou nem isto. É igual a ficar aos beijos com uma gostosa a noite toda e na hora agá ela dar um beijinho na bochecha e agradecer a carona. Por isto me irrita quando o Grêmio entra para empatar. Tenho nojo de treinadores e dirigentes que ficam dizendo que empate fora é bom resultado. Até pode ser no final de uma campanha. Mas isto não dá direito a que se jogue pelo empate. Eu gosto do treinador Renato exatamente por isto. Empate para ele também só é melhor do que perder.
Então fica combinado: o time jamais poderá entrar para empatar, que este é o caminho mais próximo para chegar à derrota. Porém, no entanto, nevertheless, pelas circunstância do time, se der empate hoje será ótimo.  Tem vários cascudos ainda para entrar e se, ao entrarem, estivermos no grupo de cima, aí as chances do título aumentam e muito.
Mas querem saber? Algo me diz que o Grêmio hoje vai voltar mais feliz do que voltaria com um empate.
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Não sei vocês, mas eu nunca vi uma campanha tão intensa da imprensa para vender um jogador. Aliás, nunca tinha visto uma campanha tão direta, tão sem pudores. A coisa chega ao desespero. A cada dia tem um clube interessado no Impedidão. A cada dia propostas milionárias são recusadas. Depois do corte da seleção então já virou caso de polícia. Se jornalistas fossem políticos caberia uma CPI das cabeludas. Como são simples funcionários, embora muito mal pagos, penso que a chefia imediata e os donos de jornais e rádios deveriam fazer uma sindicância interna. Deveriam tentar descobrir o que está acontecendo. Até por uma questão de sobrevivência da empresa que lhes pertence. Credibilidade na imprensa esportiva gaúcha é igual a disco voador: há quem diga que existe, mas só os malucos e os mal intencionados afirmam já tê-la visto.