Marquinhos foi escalado para a coletiva de ontem. Jogou mal. No momento em que vai ser titular, reivindicou titularidade. Depois buscou exemplo infeliz para justificar sua opinião. Não necessariamente por ter mirado o lado de lá. O exemplo foi inadequado, porque não há sucesso onde ele o vê.
À tarde veio a resposta, carregando nova polêmica: deveria Antônio Vicente Martins ter rebatido publicamente as declarações do jogador? Defendo que sim. Em outra situação, poderiam ser relevadas. Porém, como sabemos, Júlio Camargo precisa respaldo. Ser questionado publicamente por um atleta expõe o técnico a desgaste desnecessário. Hoje é Marquinhos, amanhã pode ser Fulano. Depois de amanhã, pasmem, até Sicrano vai se achar no direito de exigir coisas.
O melhor caminho seria Marquinhos mostrar, nos treinos e no campo, que deve ser titular, junto com Douglas ou até mesmo no lugar dele.
Uma coisa é certa: Marquinhos deve ficar fora do banco das coletivas por um bom tempo. Ou, se voltar, será para dizer que foi mal compreendido.
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Um certo colunista, alimentado pelos futriqueiros profissionais de sempre, tenta tumultuar o processo de organização das categorias de sócios do Grêmio. O trabalho é imprescindível para a transição Olímpico - Arena. A miscelânea de categorias não pode ser transposta para a nova casa. Mas há quem aproveita tudo para tentar obter dividendos políticos ou causar problemas para as cores que não têm a sua preferência.