15 de julho de 2011

Meteorologia


Tempestade em copo d'água


Não vi nada demais na entrevista do Marquinhos. O que talvez tenha faltado para ele foi informação de como se comportam os isentos e baratos e sobre quais são suas reais intenções. Forçar uma resposta para depois usá-la fora de contexto para criar intriga é tática mais manjada do que o 4-2-4. Já passei por uma destas há muitos anos e aprendi.
Marquinhos é uma pessoa que tem muita personalidade e diz o que pensa. É bem articulado. Tem idéias. O problema, portanto, não está nele. Só o que faltava é pegarem alguém para Cristo por conta da bagunça que era o tempo do Renato para mostrar que agora tem comando.
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O tempo e o vento

Muito mais cedo do que se pensava vem a prova sobre quem era o verdadeiro técnico do timinho. Três jogos sem Julinho e pode-se contar uma vitória magérrima em casa contra o lanterna do campeonato e duas derrotas. A última com direito a efusivos elogios sobre a qualidade do time. O Corinthians está numa posição enganosa e, por exemplo, todos lembram as circunstâncias em que derrotou o Grêmio. Isto não impede que os mimimis continuem exaltando os do aterro.

Aliás, consta que um jogador do timinho teria dito que Bozo e nada não faz diferença. Disse mais: que estava uma reboldosa no Remendão descozido na busca de um novo auxiliar. Todo mundo nervoso.
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Tsunami de asneiras

Pois está lá no site oficial dos morangos:
O bicampeão da Libertadores e campeão mundial no Japão teve boa atuação, criou mais chances, mas sofreu a derrota para a equipe paulista sem títulos fora do país em gol de William, aos 31min do segundo tempo.
Bem se diz que quem nunca provou mel quando come se lambuza. Um clubeco de quinta categoria que levou 98 anos para conseguir comprar um título (perguntem para qualquer um do Nacional), querer tirar onda de outro time depois de perder o jogo é uma amostra da arrogância e prepotência que o recalque histórico criou.
Querem mais? A mesma matéria diz ainda:
O jogo parecia uma final antecipada de campeonato. Os dois times se entregaram com muita disposição durante todo o confronto.

Querem mais? Não aqui. Entrem lá e olhem.

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Vendaval

Pode-se ter críticas aqui ou ali mas o Sala de Redação era um programa quase obrigatório. Conseguiram reunir um grupo de talentosos com duas ou três mediocridades que deu muito certo. Eram saborosas as risadas que se podia dar e mais ainda as brigas históricas. O passado do verbo acima se deve ao inteligente que conseguiu acabar com o programa de uma vez só. Efetivar o Wianney Carlet, o Zé Alberto Andrade e o David Coimbra (talentosíssimo mas que não funciona em rádio) e, ao mesmo tempo, tirar o Ruy, o Santana (por doença mas mesmo assim saiu) e o Lauro foi o mesmo que matar o programa. Não aguentei mais do que 10 minutos na segunda-feira. Não tive vontade de ouvir mais desde então.
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Tempo de descanso

O blog começou em 14 de agosto de 2005 com escassos leitores. Aos poucos foi crescendo e completamos quarta-feira 500 mil acessos uniques. Contando os retornos são quase 850 mil. Este ano até julho houve o dobro de acessos de todo 2010.
Por conta disto vou tirar merecidas férias. Viajo por 10 dias e deixo vocês com o Arigatô. Sei que não é a mesma coisa e provavelmente vão diminuir os acessos. Mas descansar é preciso já dizia o poeta português. E é bom demais da conta dizem os mineiros.
Se até a minha volta o Imortal tiver feito mais 6 pontos voltarei mais leve ainda.