A notícia de que, na falta de problemas públicos para resolver, a digníssima presidente tenha se imiscuído em problemas privados só pode acontecer num país onde já não há sequer resquícios remotos de pudor entre os homens, e vê-se agora, as mulheres ditos públicos. Ditos públicos porque nossos políticos a cada dia se escondem e se afastam mais da decência, da honestidade e daqueles a quem deveriam prestar contas.
Pois ela mandou o ministro abobado "resolver" o problema entre a AG e o timinho. Como o país é capitalista e a AG é uma empresa privada que visa essencialmente o lucro, este "resolver" só pode passar pela concessão de benesses para que a empresa aceite ter prejuízo neste investimento que seria a reconstrução do Coliseu. E como nem ela nem o homem que quer proibir palavras estrangeiras na boca do povo tem dinheiro, ao menos do nosso conhecimento, é lógico e cristalino que esta "solução" passará pelos cofres públicos hoje, amanhã ou daqui há 2 ou 3 anos. É mais um caso vergonhoso do toma lá dá cá corriqueiro e exasperantemente medíocre da política minúscula que se faz neste país.
Segundo os isentos baratos, o governador prepara o campinho: "só não podemos fazer coisas ilegais" disse o arcanjo Tarso Genro. Sim, meus senhores e senhoras. Isto saiu da boca do mesmo político que ilegalmente garantiu a permanência de um italiano assassino no território brasileiro para todo o sempre. É claro que, ingênuo que sou, não sei que na política o significado de legal e ilegal é mais flexível do que um peru em repouso.
Portanto, só resta às pessoas do bem sentar e observar. Talvez seja melhor virar os olhos para a gata bonita que está ao lado, porque o carrinho da Dilmãzu com certeza vai deixar uma fratura exposta muito feia.
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Enquanto isto Pará, dizem, está chegando. Por que e para que ninguém sabe ou entendeu. Cuidado Pofexô que bôbos são minoria absoluta entre os gremistas.
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Exemplar da "astucius politicius brasiliensis"