2 de fevereiro de 2012

Brihantismo e gatunagem

Entre um jogador que faz uma ou duas jogadas brilhantes por jogo e é isso e outro que oferece vinte assistências óbvias, fico com o segundo. Principalmente se o primeiro é uma usina de tentativas de fazer brilhantismo que quase sempre dão em nada. Ou pior, dão em contra-ataque adversário.

O motivo da minha preferência é fácil de compreender: a maioria esmagadora dos gols em futebol nascem de jogadas óbvias. É um passe simples, um cruzamento na medida, uma enfiada fora do alcance do zagueiro. Claro que uma bola metida em curva, em meio a defensores, coroando uma sequência de fintas e logros, é coisa linda de ver. Mas isso é exceção no futebol. Ninguém é campeão com campanha fundada sistematicamente sobre jogadas extraordinárias, mas já vi time jogando o fino do feijão com arroz galgar o topo do pódio.

É por isso que entre um jogador que faz uma ou duas jogadas brilhantes por jogo e é isso e outro que oferece vinte assistências óbvias, fico com o segundo, a vida toda.
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Gatunagem

Já vimos este filme antes. O mesmo bandeira que enxergou a ponta de um tatu no nariz do atacante do Once Caldas adiantado à frente da zaga no gol anulado do time da casa, não viu o "pênalti" ter sido marcado em falta fora da área no gol de empate dos morangos. Normal.

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Interregno

Aviso aos leitores: estarei em viagem do dia 4 ao dia 21 de fevereiro. O seu Algoz viaja de 9 a 25. Possivelmente teremos um período de silêncio no blog, entre 9 e 21 de fevereiro.

Saibam, então, os místicos e supersticiosos que não estarei na arquibancada domingo, assim como não estive no jogo contra o Lajeadense. Mas hoje irei ao Olímpico Monumental.