Nada como um dia atrás do outro. Quando começou a Arena morangos de todos os coturnos ironizavam o Grêmio por fazer parceria com uma empreiteira para construir um estádio novo. Era a época em que eles ainda conseguiam fingir que eram ricos.
Ontem o desespero e o despeito jogaram os pudores e o pouco de orgulho que se poderia admitir haver entre eles para iniciar uma patética campanha.
Querem que a qualquer preço e custo a empreiteira que escolheram para remendar o Cheira-Rio aceite ter prejuízo para fazê-lo. Explica-se isto por sempre terem usado dinheiro público para conseguir algo e, dinheiro público no Brasil é mais desrespeitado do que prostituta. Então, na verdade, estão forçando os governantes morangos (de Dilma a Tarsinho) a fazerem algum acerto espúrio com a AG.
Cá entre nós: é deprimente e constrangedor assistir este pedido de penico público.
Mas tem o lado bom nesta história. Todo mundo ai que quiser ganhar um trocado extra é só fazer um estoque de canetas e ficar plantado ao lado do futuro (ou não) remendão. Não deixa de ser um novo ramo de negócio. Saem as bandeiras, a pipoca, o picolé e a cerveja e entram as canetas.
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Facundo Bertoglio parece estar chegando. Nunca vi jogar. Fala-se muito bem. Contra si o fato de estar há quase um ano sem jogar. A favor, o fato de que tem tempo para entrar em forma até a hora de jogos para valer. Aguardemos para ver o que acontece.
