Os travestis da volunta
As coisas estão muito muito estranhas. O Grêmio foi roubado ontem. Roubado. Quem reclamou do juíz? Os cínicos do cocô. Do Dorival Senior ao Ananápio, passando pelo Gigio Unhas de Cristal. Claramente uma ladainha orquestrada. Não houve um único lance, unzinho só que poderia suscitar dúvidas mal marcado contra o timinho. Nem lateral invertido. Mas lá estavam ao final do jogo os "dirigentes" gritando tal qual travestis da volunta quando chega a polícia.
Foi uma vergonha o que fez este juiz. Se fosse dar cartão amarelo e vermelho quando deveria, o jogo acabaria antes por falta de jogadores do timinho. E o que se viu do lado tricolor? Nada. Nadinha. O que significa isto? Apequenamento da instituição. Até quando o Grêmio vai ser roubado sem esboçar reação?
Com o perdão das meninas e mulheres que lêem este blog. Está mais do que na hora de aparecerem dirigentes no Grêmio que saibam botar o pau sobre a mesa para se fazer respeitar.
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Preconceito
Marquinhos tem um grave problema. Gravíssimo eu diria. E qual é este problema? Ele não veio para o Grêmio quando jogava na Alemanha, ou no São Paulo, ou mesmo no Santos. Ele veio do Avaí, este "time pequeno" de Florianópolis. Por causa disto, uma parcela significativa da torcida torce o nariz para ele.
Marquinhos jogou fora de lugar nas duas últimas partidas. Ele não é segundo volante. Mas os mais desatentos e preconceituosos deveriam rever as duas partidas. Ele acertou 99 % dos passes. Destes, 90 % foram passes verticais. O pênalti no Leandro contra o Lajeadense, por exemplo, foi um passe dele de 25 metros e milimétrico. Ele é falso lento. De quebra, tem liderança.
Marquinhos deveria jogar onde Douglas fingia jogar. E Vossa Senhoria, se servir o chapéu, deixar de cornetear. O Grêmio só teria a ganhar e muito.
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Pesou a camisa?
Já o Marco Antônio ou está fora de forma ou, pior hipótese, sentiu o peso da camisa tricolor. Eu o vi jogar várias vezes na Portuguesa, sempre um dos melhores. Não concordo que só jogava bem porque era a série B. Jogador bom é bom. Jogador pereba é pereba.
De qualquer forma, qualquer que seja a causa das duas acima, ele deve ser preservado. Não faço coro aos que já o querem fora do elenco. Mas acho que deve entrar aos poucos até render o que rendia na Portuguesa.
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O jogo dos isentos baratos
Não houve nada mais enganoso no futebol brasileiro ontem do que o resultado do GRE-nada. O time A do SCI2006 é uma enganação e o time B, embora seja um queeee grupo é uma baba.
E o Grêmio não ganhou desta baba. Então desmanche-se tudo e se recomece do zero. A começar tirando Caio Jr. Afinal, este treinadorzinho de meia tijela está a longos 31 dias e 5 jogos no Imortal e ainda não conseguiu azeitar a máquina. Os jogadores ainda estão com as pernas duras por conta das férias mas isto não justifica que não consigam correr o jogo inteiro.
O jogo que eu vi ontem, sem prestar atenção nos isentos baratos, me mostrou dois massacres no primeiro tempo. Um dos "craques" róseos, sob a vista complacente e cúmplice do "meretríssimo" juiz. Massacre que resultou nas baixas dos dois laterais do Grêmio, que estavam acabando com o jogo, diga-se de passagem.
O outro massacre foi no jogo da bola. O que se viu foi um time jogando e o outro acuado, apavorado mesmo.No segundo tempo, o Grêmio voltou, erroneamente a meu ver, mais plantado. Gostaria de saber os motivos. E sem chance de trocar alguma peça por conta de já ter sido forçado a fazer duas substituições pela truculência moranga. Mesmo assim, o jogo estava na mão e perdeu-se várias chances de ampliação do escore.
Foi empate? Pois é. Um chute no primeiro tempo que ia na bandeira do escanteio mas foi ricocheteando em meia dúzia até deslocar o goleiro. Uma cabeçada em escanteio, esta sim, falha indesculpável. Ninguém para marcar o queridinho do Taisonson. Mais algum chute ou cabeçada moranga? Nada. Foi o jogo mais fácil do ano.
Muita coisa tem que melhorar. A zaga não é confiável. Penso que Saimon ainda tem lugar certo e outro precisa ser contratado. Um segundo volante de qualidade e mais um armador seriam mais do que bem vindos. Mas a situação está longe de ser calamitosa.
Deixem o homem trabalhar. Ou depois queixem-se dos Batistas e Wianeys da vida. Depois, claro, de ajudá-los a bagunçar uma vez mais o clube.
