Ponte Preta 0 x 0 Grêmio
Primeiro Tempo: 0 x 0
Fernandinho começou no lugar de Pedro Rocha.
O Grêmio começou apertando a saída de bola, mas a primeira chance foi da Ponte aos 3 minutos. Jogada pela esquerda com cruzamento, falha da defesa e chute da entrada da área para Grohe rebotar.
O tricolor errava as articulações próximo da área adversária e parecia sentir a falta da movimentação do Pedro Rocha.
Os pontesinos batiam bastante e numa mesma jogada deixaram Douglas e Luan estirados no gramado. Logo depois foi Fernandinho que sofreu operação. E nada de cartão amarelo.
Aos 20 minutos outra jogada perigosa contra o Grêmio. E um minuto depois o primeiro escanteio para o Imortal, que não deu em nada.
O juiz fez a parada técnica para a água sem que o tricolor tivesse chutado uma única bola contra o gol adversário.
Galhardo foi recuar de cabeça para Grohe e deu passe para o atacante da Ponte que quase fez. Grohe pegou. Eram jogados 34 minutos.
Logo depois o juizão deu cartão amarelo para Grohe por retardar o jogo. Chutar, esfaquear e dar tiro pode. Atrasar um segundo o jogo não pode.
Aos 37 minutos outra jogada muito perigosa dos ponterianos. O chute sai cruzado pelo lado da trave. E aos 40 minutos um chute muito bonito do atacante deu na junção do ângulo esquerdo do goleiro do Grêmio.
No final do primeiro tempo uma falta muito perigosa na entrada da área. Galhardo e Douglas se prepararam para bater. Galhardo isolou para fora do estádio quase. E o primeiro tempo terminou com este um único chute do Imortal contra o gol da Ponte.
A Ponte Preta ainda teve tempo de perder mais um gol nos acréscimo. O chute saiu na rede pelo lado de fora.
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O 0 x 0 do primeiro tempo foi barato pelo que o Grêmio não fez.
Pode ser simplista dizer que com Pedro Rocha seria diferente, mas mudou a mecânica do ataque com a troca dele pelo Fernandinho. E embora este não tenha jogado mal, não conseguia achar os espaços que Pedro Rocha encontrava para armar os ataques.
Segundo Tempo: 0 x 0
Roger não mudou ninguém. E aparentemente não mudou a postura porque antes do primeiro minuto a Ponte já chegou com perigo. Na jogada Maicon sentiu a coxa e foi substituído por Edinho.
E os pontepretianos chegaram de novo aos 4 minutos. Grohe defendeu.
Aos 11 minutos em cobrança de escanteio o zagueiro da Ponte cabeceou livre por cima. Um gol perdido. Mais um. E nada do tricolor na frente.
Roger tirou Luan e colocou Braian Rodriguez.
Eram 15 minutos e o Grêmio levava um totó de bola. E continuava sem chutar uma mísera bola no gol pontenegrino com bola rolando.
A primeira jogada do tricolor foi aos 20 minutos. Giuliano foi derrubado na entrada da área mas o juiz não deu a falta.
Walace quis sair jogando e perdeu mais uma. Na sequência o jogador da Ponte deu uma cacetada no poste direito do Grohe.
O empate já não era barato. Era uma dádiva dos céus. A principal jogada era um balão da defesa para a frente buscando ter tempo para rearmar a defesa.
Pedro Rocha finamente entrou no lugar de Fernandinho.
A Ponte, embora continuasse a pressionar, já não conseguia criar tanto. Mas aos 34 minutos Grohe salvou um gol em cabeçada de dentro da pequena área.
E aos 36 minutos Braian quase fez um golaço. Douglas escorou de cabeça e o uruguaio deu uma bomba de primeira por cima do gol. Quase o crime no primeiro chute a gol com bola rolando do Grêmio. O segundo no total.
Grohe salvou mais uma aos 40 minutos, espalmando para escanteio chute de dentro da área.
Aos 47 minutos a primeira chance do Grêmio. Braian recebeu cruzada de Galhardo e chutou. A bola passou pelo goleiro mas o zagueiro tirou quase do risco do gol. Um gol feito perdido.
E foi isto.
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Sabe-se que a sequência de jogos é grande e a pressão ainda maior.
Sabe-se que a Ponte poupou jogadores no meio da semana e estava menos desgastada.
Sabe-se que nem todo adversário é fácil de meter 5.
Sabe-se que é impossível jogar em alto nível todos os jogos.
Sabe-se que o horário é desumano para a prática de futebol.
Tudo isto e muito mais é verdade. Mas não justificam uma atuação tão ruim.
O time não acertou quase nenhum passe. Jogou encolhido a maior parte do tempo. Teve falhas individuais terríveis.
Mais do que jogar mal, mostrou a volta de velhos vícios e uma preocupante acomodação e falta de atitude. Como se a confiança tivesse ido embora. Este foi o pior saldo deste jogo.
O resultado não foi de todo ruim. Muitos times perderam e vão perder ponto para a Ponte Preta.
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Como jogaram:
Marcelo Grohe: Trabalhou bastante no primeiro tempo e levou cartão por cera. Continuou trabalhando ainda mais no segundo tempo. Salvou o time. O melhor. Nota 8
Galhardo: Um dos poucos acordados no primeiro tempo, o que não significou muito. Deixou para dormir no segundo. Nota 4
Geromel: Teve trabalho para conter o ataque da Ponte. Ajudou a não perder. Nota 6
Erazo: Com a firmeza que está mostrando sempre. Calando os corneteiros com muita bola. Nota 7
Marcelo Oliveira: Sofreu pela esquerda. Nota 5
Walace: Bem na contenção. Muito mal na armação. Nota 4
Maicon: Um primeiro tempo muito apagado. Saiu machucado. Nota 4
Giuliano: Toques improdutivos no primeiro tempo. E também no segundo. Nota 4
Douglas: Parecia indignado por ter de jogar de manhã cedo. Mas foi um dos melhorzinhos. Nota 5
Fernandinho: Um primeiro tempo apagado. E um segundo tempo inexistente. Nota 3
Luan: O pior do time no primeiro tempo. Não ganhou uma única jogada. Como continuava muito mal saiu no início do segundo tempo. Nota 3
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Edinho (Maicon): Fez o que sabe. Nota 5
Braian Rodriguez (Luan): Entrou para ajudar a defesa aparentemente. E perdeu a bola do jogo. Nota 4
Pedro Rocha (Fernandinho): Entrou mal. Nota 4
Roger: Não teve sorte com a substituição que tentou no time. E quando mexeu, mexeu mal. Nota 5
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Arbitragem: Emerson de Almeida Ferreira (MG), Bruno Boschilia (PR) e Sidmar dos Santos Meurer (MG) - Juizinho com jeito de boneca. parece gostar de apanhar porque não se importava com as cacetadas que a Ponte deu. Fora isto não teve nenhum erro mais grave.