27 de novembro de 2015

Blog já sabia dois anos atrás


Dilma atuou pessoalmente em obra da Andrade Gutierrez


Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, prometeu ao MPF entregar detalhes do pagamento de propina em obras da Copa de 2014. Dilma atuou pessoalmente em uma dessas obras: a reforma do estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.
A AG enfrentava dificuldades para financiar o projeto, tocado em parceria com o Banrisul e o Inter. O jornal Zero Hora registrou na ocasião um telefonema de Dilma para Azevedo, cobrando-lhe a execução da obra.
"É o meu clube, é o meu Estado. Não há hipótese nenhuma de a empresa sair que nem cachorro e deixar todo mundo de pincel na mão", disse a petista. Para 'motivar' Azevedo, ela citou o Itaquerão, erguido pela Odebrecht. "Eu quero que o caso Odebrecht seja a inspiração de vocês. A brincadeira acaba aqui."
Sim, Dilma, a brincadeira acabou.
http://www.oantagonista.com/posts/dilma-atuou-pessoalmente-em-obra-da-andrade-gutierrez
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André Esteves foi acionado para salvar estádio de Dilma


Diante do impasse para alavancar a obra do Beira-Rio, na qual Dilma Rousseff atuou pessoalmente, quem foi acionado para salvar a operação? O banqueiro amigo André Esteves, que virou sócio da Andrade Gutierrez na SPE BRio, destinada à recondicionar o estádio do Inter no padrão Fifa.
A operação foi aprovada pelo CADE e o BTG passou a ter 49% das ações por meio de um FIP, estruturado "inicialmente" com recursos do próprio BTG. A AG ficou com os 51% restantes.

Será que André Esteves, assim como Otávio Azevedo, recebeu um telefonema de Dilma?
http://www.oantagonista.com/posts/andre-esteves-foi-acionado-para-salvar-estadio-de-dilma

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O posto abaixo foi publicado no blog, em 16/02/2014. Dados os últimos acontecimentos, se mostra atual. Por isso, republicamos.
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O poder público mais fanático do Brasil

Fanatismo e poder

Uma pesquisa recente da Pluri Consultoria, apontou a nossa torcida como a torcida mais fanática do Brasil. Alguém, no twitter, referiu que o RS tem, também, o poder público mais fanático do Brasil.
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A expressão da paixão

Governo Federal, Governo Estadual, esferas do Poder Municipal, todos trabalharam e continuam trabalhando arduamente para conceder benefícios ao clube do "estádio da Copa". Neste circo, já tivemos altos escalões de Brasília dando xeque-mate na Andrade Gutierrez, para que a empresa desistisse de defender os seus interesses no negócio do estádio, Governador interferindo na gestão operacional de banco, secretário municipal defendendo a invasão da rua pela construção.

Esta é só uma pequena amostra de tudo que já se viu, em termos de atropelos à lei, à probidade, ao bom senso, e, também, à inteligência da população que paga impostos. Tudo para favorecer um ente privado, objeto de paixão exacerbada, por quem deveria, em primeiro lugar, zelar com responsabilidade pelos bens e recursos públicos colocados sob sua jurisdição. Este compromisso está implícito no ato da investidura em cargos de administração pública e é parte inalienável do dever dos governantes e de quem exerce cargo público. Vê-se bem que não é o que se vê.
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A Arena e seus percalços

A obra da Arena do Grêmio enfrentou e enfrenta inúmeros percalços. Obstáculos de toda espécie são colocados não só por pessoas que tem o dever de zelar pelo ambiente e pelo patrimônio público, mas também por entes públicos e políticos interessados em melar, atrapalhar, complicar, enfim, dificultar o desenvolvimento e a operação do empreendimento.

Alguns exemplos de ações de zelo, podem ser vistos aqui:

1) Tribunal, MP de Contas e Tribunal de Contas questionam prefeitura;
2) Ministério Público pede à prefeitura suspensão obras no entorno da Arena;
3) Juiz determina esclarecimentos sobre Arena.
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A nova ameaça

Na sexta-feira, 14/02, o mundo amanheceu perplexo. Porto Alegre e o povo gaúcho, que já "perderam" a Copa das Confederações, correm o risco de, pasmem, "perder também a Copa do Mundo". Esta foi a mensagem de alerta e pânico passada a todos nós por Giovanni Luigi, o presidente dos lonáticos. Já pensaram? Não é mesmo o fim da Copa do Mundo? Motivo: o time do estádio da Copa não tem dinheiro para pagar as estruturas temporárias do evento.

Não, não é esta a nova ameaça a que me refiro. A real, a verdadeira ameaça é a tentativa que se constrói de, uma vez mais, a estrutura montada no poder público mais fanático do Brasil, entrar em campo para assaltar os cofres dos governosEles querem empurrar as despesas pelas quais se comprometeram para serem os donos da Copa (veja imagem) para nós.

A Copa é vossa? Então, paguem por ela.

A campanha no meio político e na mídia já começou. Uma pequena amostra:
1) "Provas" de que a Prefeitura e o Estado devem pagar;
2) O contrato é "dúbio";
3) Uma vez mais, políticos ameaçam abrir as pernas o bolso do erário;
4) A Copa "ameaçada";
5) As tetas dos cofres públicos ao alcance da mão grande;

Sugar dinheiro público exige método e há quem o domine. Vejam, nas imagens abaixo, uma demonstração cabal de como funciona e como tem canais poderosos e longo alcance a máquina de usar influência política para fins nada nobres. A capa e a reportagem vinculada da ZH deste domingo é um ato pensado de uma estratégia maior, para envolver a Presidente na questão das estruturas provisórias. A segunda imagem, conteúdo parcial da reportagem da mesma ZH, mostra o ponto a que chegou a pressão sobre a empresa e a manobra para "sensibilizar" Dilma. Houve um tempo no qual a RBS entendia que tráfico de influência era prática nociva. No caso em tela, a prática é exaltada. Perdeu-se a ética na redação.

Capa no calor da "polêmica" das estruturas temporárias.

Matéria da Zero Hora de domingo, 16/02/2014.

Mas também temos pessoas atentas e que buscam esclarecimentos. O jornalista Ígor Póvoa, por exemplo, buscou informações junto a Secretaria Extraordinária da Copa 2014, SECOPA e recebeu mail de Aline Peixoto Rimolo, da Assessoria de Comunicação, com esclarecimentos que reproduzimos e transcrevemos parcialmente, pela qualidade da imagem:


Sobre a questão da rubrica "ESTRUTURAS TEMPORÁRIAS COPA 2014", o valor de R$ 22.673.400,00, constante no orçamento da Prefeitura Municipal de Porto Alegre para o corrente ano, cabe destacar que ela refere-se, conforme descrição da própria peça orçamentária, a estruturas temporárias nos períodos de abrangência dos diversos pontos oficiais do evento, portanto não se referindo diretamente ao Estádio Beira-Rio.
A utilização planejada pela Prefeitura desses recursos, caso seja necessária, se dará em atividades de responsabilidade por cidade, como as estruturas físicas da FANFEST, que também conta com outra rubrica para a execução operacional de serviços [...]
De outra parte, o Portal da Transparência mostra que não está prevista nenhuma despesa do Governo do Estado ou da Prefeitura com as tais "estruturas provisórias", ao contrário do que os espertos querem fazer a opinião pública crer. Confira neste link.
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O que nos resta?

O assalto está planejado, com todo o apoio necessário ao sucesso dos grandes assaltos. A nós, resta esperar que o Ministério Público, em suas várias esferas, não permita que isso corra. A preocupação com a probidade esteve presente em várias matérias com links postados acima, dos quais reproduzimos algumas partes para melhor situar o leitor sobre alguns dos nomes estão zelando pelas coisas públicas.

Fernanda Ismael é adjunta de Geraldo Costa da Camino


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Nilson de O. Rodrigues Filho é Promotor de Defesa do Patrimônio Público.





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Alexandre Saltz é Promotor de Defesa do Meio Ambiente

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Trabalho é trabalho. Lazer é lazer

Um ponto positivo adicional dessas pessoas citadas acima, que estão cuidando para que a OAS e a Arena não avancem sobre recursos públicos, é que eles gostam de futebol e, por isso, entendem a alma do torcedor. Isso faz com que tenhamos tranquilidade para que o assalto engendrado no caso das estruturas provisórias não passe de uma tentativa frustrada de nos impingir prejuízos permanentes. Nas legendas de alguma imagens há links para as fontes. Outras são encontradas no Face Book ou em sites de busca.

O que faz nas horas vagas Geraldo Costa da Camino

Clique aqui para ver na fonte.


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O que faz nas horas vagas Nilson de Oliveira Rodrigues Filho

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O que faz nas horas vagas Alexandre Saltz

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