23 de maio de 2007

O jogo e seus entornos


Detalhe da nova camisa do Imortal

Saiu o novo set de camisetas do Grêmio. Elas serão usadas no Campeonato Brasileiro e estarão à venda a partir da hoje. Na Libertadores, a camisa não muda. Contra o Defensor será a mesma utilizada contra Caxias, Cerro, Juventude e São Paulo. Ela pesa e quem sente o peso são os adversários.
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Sem Lucas, Edmilson e Diego Souza (um setor inteiro), o Grêmio vai a campo para escrever mais uma página no livro da imortalidade. Precisa de, no mínimo, 3 gols para passar. Tavez 2 para ir aos pênaltis, se o Defensor não marcar. Em meio aos desfalques, a boa notícia é que Saja joga. Se o tudo ou nada estiver nos pênaltis, Saja será decisivo.
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Devem jogar Saja; Patrício, William, Teco e Lúcio, Gavilán, Sandro Goiano, Tcheco e Amoroso; Carlos Eduardo e Tuta.

Parte da torcida tem restrições a Ramón. Eu preferia vê-lo no time. É um jogador combativo e bom no cabeceio, tanto defensivo quanto ofensivo. Num jogo pegado como será hoje, tenho receio de Gavilán: a cada lance dá a impressão de que sua expulsão é iminente.
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Palpite é diferente de sentimento. Palpite é sempre favorável; sentimento aflora como uma antecipação da realidade. Meu sentimento para hoje é que não haverá pênaltis. Meu sentimento para hoje divide-se em duas possibilidades: ou o jogo deslancha e passamos no jogo, fazendo o escore até com sobra, ou será um embate arrastado, nervoso, talvez com surpresas indesejadas. E tem a chuva, este fenômeno natural que tira a naturalidade do futebol e lhe impõe novas dinâmica.
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Ninguém, absolutamente ninguém tem direito de ficar calado hoje no Olímpico. Que seja no grito, mas seja.
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No 2x2 de Montevidéu, passou o Cúcuta.
Surpresa apenas para quem não sabe enxergar as coisas do futebol.