Dois compadres paulistas se encontram depois de mais vinte anos que não se viam.
- Ô cumpade, quantempo sô! Tudo bão cocê?
- Bão sô, i cocê?
- Bão tamém!
- E o nosso Curíntia, tá mar né?
- Tá mar memo.
- E a patroa e os mininos, mi conta sô!
- Pois é. O mais véio dá um trabaião. Ele é desses tar de homissexuar. Quando disimbesta a dá num para mai. Mai dá, dá, dá... mai dá o dia intero!
- Nó cumpade, que desgosto!
- E o pior é que o do meio foi infruenciado por ele! Resurtado, dá tomém! E quando junta os dois intão... Mai dão, dão, dão... dão o dia intero!
- Eita cumpade, que trem isquisito!!! E o seu fio mai novo, nun vai dizê que ele tomém foi infruenciado.
- Queria começá a dá tomém. Pra não deixá infruenciá o caçula, mandei ele pra casa da vó em Porto Alegre.
- Intonces, esse iscapô?
- Bão! Lá, virô colorado. Como todo colorado é MAAAAAACHO, só dá quando bebe.
- Meno mar, né cumpade!
- É, mai bebe, bebe, bebe...bebe.