Inter 0 x 0 Grêmio
Campeonato Gaúcho – Beira Rio/POA-RS
Tenho orgulho de ser gremista. Talvez fosse até dispensável dizer isso, afinal quem lê esta Avalanche ou, minimamente, acompanha minha carreira no rádio sabe bem de quanto torço para o Grêmio. Cresci próximo do estádio, aprendi a jogar futebol no campo de terra nos fundos do Olímpico e, por mais de dez anos, vesti a camisa 13 do time de basquete, treinando no ginásio sem teto que ficava ao lado. Nas arquibancadas do Monumental chorei por títulos conquistados e perdidos. Costumava chorar muito até porque sempre fui passional e me emocionava com facilidade. Ao começar minha vida como jornalista, em 1984, fui repórter de esportes da Rádio Guaíba e, como tal, fui escalado várias vezes para trabalhar como setorista do Internacional. Lembro de uma vez ter chegado ao velho Beira-Rio e uma foto minha com a camisa de basquete tricolor estar estampada no quadro de avisos da sala de imprensa. Havia sido recortada de reportagem que registrava meus dez anos de basquete, publicada no jornal editado pelo departamento de imprensa do Grêmio. Era brincadeira de colegas, no Inter. Talvez pelo meu profissionalismo, espero que seja isso, sempre fui muito respeitado, apesar de todos saberem da minha paixão.
Meu fanatismo pelo Grêmio nunca influenciou a relação com meu círculo de amigos, também. Um dos poucos que mantenho até hoje, desde os tempos de infância, é o Paulinho, que, aliás, jogou ao meu lado no time de basquete. Ele era colorado. Perdão! Ele é colorado, muito colorado! Filho do seu Valdemar e da dona Terezinha e irmão da Verinha, tudo gente muito boa e de um carinho contagiante. Preservamos a amizade mesmo eu tendo vindo para São Paulo, em 1991, e ele permanecido em Porto Alegre. Nas vezes em que visita à capital paulista a trabalho costumamos dividir uma garrafa de vinho para lembrar alguns momentos que vivenciamos em parceria no Sul. O futebol, apesar de nossas diferenças evidentes, sempre nos uniu, pois era motivo de gozação mútua. Se não me falha a memória, neste tempo todo, tirei mais sarro da cara dele do que ele da minha. Ou teria sido ao contrário? Coisa ruim a gente não lembra!
Cheguei a ver com o Paulinho algumas partidas de futebol juntos lá no Olímpico. Jamais um Gre-Nal. Nunca tivemos oportunidade de dividir arquibancada em um clássico por motivos mais do que óbvios. Gostaria de ter estado ao lado dele hoje à tarde no Beira-Rio e participado deste fato que chamou atenção de todos, em um momento de reação à estupidez que domina os estádios brasileiros. Tomara que esteja em Porto Alegre no próximo Gre-Nal e tenha a chance de convidá-lo a ver o jogo comigo na Arena. Ver gremistas e colorados lado a lado vibrando a cada chute a gol, sofrendo a cada risco de gol e xingando o juiz que impediu o gol foi, sem dúvida, marcante. Apesar do comportamento violento de uma minoria que se traveste de torcedor para revelar suas frustrações, fiquei feliz em saber que existem pessoas capazes de compartilhar suas paixões clubísticas sem enxergar nisso uma ofensa ao adversário. E mais feliz ainda em ver que este exemplo surgiu na minha terra natal. Espero que a ideia avance e vença a intolerância. Que não seja ato isolado, mas o início de uma transformação nos estádios.
O empate em 0 a 0 talvez tenha sido providencial, pois nada em campo poderia ser mais importante do que a vitória da civilidade. Desta vez, ganhamos deles de goleada, Paulinho!
Campeonato Gaúcho – Beira Rio/POA-RS
Tenho orgulho de ser gremista. Talvez fosse até dispensável dizer isso, afinal quem lê esta Avalanche ou, minimamente, acompanha minha carreira no rádio sabe bem de quanto torço para o Grêmio. Cresci próximo do estádio, aprendi a jogar futebol no campo de terra nos fundos do Olímpico e, por mais de dez anos, vesti a camisa 13 do time de basquete, treinando no ginásio sem teto que ficava ao lado. Nas arquibancadas do Monumental chorei por títulos conquistados e perdidos. Costumava chorar muito até porque sempre fui passional e me emocionava com facilidade. Ao começar minha vida como jornalista, em 1984, fui repórter de esportes da Rádio Guaíba e, como tal, fui escalado várias vezes para trabalhar como setorista do Internacional. Lembro de uma vez ter chegado ao velho Beira-Rio e uma foto minha com a camisa de basquete tricolor estar estampada no quadro de avisos da sala de imprensa. Havia sido recortada de reportagem que registrava meus dez anos de basquete, publicada no jornal editado pelo departamento de imprensa do Grêmio. Era brincadeira de colegas, no Inter. Talvez pelo meu profissionalismo, espero que seja isso, sempre fui muito respeitado, apesar de todos saberem da minha paixão.
Meu fanatismo pelo Grêmio nunca influenciou a relação com meu círculo de amigos, também. Um dos poucos que mantenho até hoje, desde os tempos de infância, é o Paulinho, que, aliás, jogou ao meu lado no time de basquete. Ele era colorado. Perdão! Ele é colorado, muito colorado! Filho do seu Valdemar e da dona Terezinha e irmão da Verinha, tudo gente muito boa e de um carinho contagiante. Preservamos a amizade mesmo eu tendo vindo para São Paulo, em 1991, e ele permanecido em Porto Alegre. Nas vezes em que visita à capital paulista a trabalho costumamos dividir uma garrafa de vinho para lembrar alguns momentos que vivenciamos em parceria no Sul. O futebol, apesar de nossas diferenças evidentes, sempre nos uniu, pois era motivo de gozação mútua. Se não me falha a memória, neste tempo todo, tirei mais sarro da cara dele do que ele da minha. Ou teria sido ao contrário? Coisa ruim a gente não lembra!
Cheguei a ver com o Paulinho algumas partidas de futebol juntos lá no Olímpico. Jamais um Gre-Nal. Nunca tivemos oportunidade de dividir arquibancada em um clássico por motivos mais do que óbvios. Gostaria de ter estado ao lado dele hoje à tarde no Beira-Rio e participado deste fato que chamou atenção de todos, em um momento de reação à estupidez que domina os estádios brasileiros. Tomara que esteja em Porto Alegre no próximo Gre-Nal e tenha a chance de convidá-lo a ver o jogo comigo na Arena. Ver gremistas e colorados lado a lado vibrando a cada chute a gol, sofrendo a cada risco de gol e xingando o juiz que impediu o gol foi, sem dúvida, marcante. Apesar do comportamento violento de uma minoria que se traveste de torcedor para revelar suas frustrações, fiquei feliz em saber que existem pessoas capazes de compartilhar suas paixões clubísticas sem enxergar nisso uma ofensa ao adversário. E mais feliz ainda em ver que este exemplo surgiu na minha terra natal. Espero que a ideia avance e vença a intolerância. Que não seja ato isolado, mas o início de uma transformação nos estádios.
O empate em 0 a 0 talvez tenha sido providencial, pois nada em campo poderia ser mais importante do que a vitória da civilidade. Desta vez, ganhamos deles de goleada, Paulinho!
Wilson · 524 semanas atrás
Pelo que jogaram até agora, meus titulares seriam:
Grohe, Bastos, Rhodolfo, Erazo (até Geromel voltar) e Junior; Wallace, Marcelo Oliveira, Luan, Giuliano e Lincoln; Mamute.
Sim, Bastos na lateral direita, acho que Bastos poderia render mais por ali que Galhardo e Matias.
Marcelo Oliveira vem jogando mais que Araujo no meio, também seria meu titular.
Se Giuliano não rendesse, entraria Pedro Rocha em seu lugar.
É um bom time, com mais um meia e um centroavante podemos brigar pelo G4 ou beliscar uma CB.
Matheus Tricolor · 524 semanas atrás
Wilson · 524 semanas atrás
Traks · 524 semanas atrás
PiticaGremio 113p · 524 semanas atrás
Romildo Bolzan Jr. confirmou em entrevista à Espn no começo da tarde desta segunda o acerto com o uruguaio Braian Rodríguez.
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PiticaGremio 113p · 524 semanas atrás
Antagonista · 524 semanas atrás
PiticaGremio 113p · 524 semanas atrás
@jonasbsilveira · 524 semanas atrás
Wilson · 524 semanas atrás
Cruyff · 524 semanas atrás
Matheus Tricolor · 524 semanas atrás
PiticaGremio 113p · 524 semanas atrás
Cruyff · 524 semanas atrás
Fernando · 524 semanas atrás
Calma lá, vamos ver o cara jogando antes de criticar.
Adriano · 524 semanas atrás
André Baptista · 524 semanas atrás
Abraço
Wilson · 524 semanas atrás
Até o Sr. Rui Costa caiu nessa...kkkkkk
seuAlgoz 101p · 524 semanas atrás
Puta que pariu!
Wilson · 524 semanas atrás
seuAlgoz 101p · 524 semanas atrás
Wilson · 524 semanas atrás
Maicol · 524 semanas atrás
Maicol · 524 semanas atrás
Traks · 524 semanas atrás
Quem foi mal foi o Felipe Bosta e o Gordouglas. Bosta erra todos os passes, todas as faltas, cede contra ataque, não consegue matar o contra ataque, não consegue fazer falta quando precisa... Já Gordouglas, acerta um que outro passe, e erra o passe que deveria acertar: o último passe, aquele deixa o atacante na cara do gol. Além disso, não bate bola parada, única coisa que fez bem desde que voltou. Não consigo entender.
Marcelo Nuliveira foi bem de volante. Mais uma vez, foi mal de lateral. Júnior sempre joga bem. Espero que o piá retome a titularidade.
Ao contrário do que o Felipão falou, o problema não é que o time é mto jovem, ou os jovens. O problema são os "véios", os "cascudos", "rodados". A gurizada sempre que entra dá conta do recado, e merece ganhar sequência, que é a chave pro sucesso.
Adriano · 524 semanas atrás
Passem meu e-mail para o Rui Costa, se ele quiser me ter na equipe dele eu largo meu emprego, assistiria futebol 16h por dia facilmente, tudo isso por 5% do salário dele. Ele fica com os louros se der certo e é claro com a flauta se der errado.
Wilson · 524 semanas atrás
jbighead 96p · 524 semanas atrás