22 de março de 2017

Daniel Matador - Léo Moura salva a noite tricolor

Novo Hamburgo 1 x 1 Grêmio

Léo Moura fez o gol tricolor da noite e tem sido decisivo no time. (Foto: Lucas Uebel)

Caros

O tricolor pegou a BR116 e foi até o Estádio do Vale para enfrentar o líder do ruralito. O Novo Hamburgo do bom técnico Beto Campos é a sensação do campeonato deste ano. Por conta das lesões, desfalques, cartões, convocações e afins, Renato mandou a campo o Grêmio com Léo no gol; Léo Moura, Thyere, Kannemann e Marcelo Oliveira; Jaílson, Michel, Ramiro, Everton, Pedro Rocha e Luan. A surpresa na escalação ficou por conta da escalação de Everton na vaga que seria, normalmente, de Barrios. Só que o que realmente interessava nessa rodada era o jogo do líder contra o imortal.

1º tempo: Novo Hamburgo 0 x 0 Grêmio 

O jogo começou pegado e movimentado. Chamavam atenção as jogadas entre Luan e Everton, que pareciam entender-se muito bem. O tricolor pressionava, apesar de não conseguir chanches claras de gol. Aos 19, Pedro Rocha invadia a área cara a cara com o goleiro do Nóia, que fez um milagre. Ponto a ressaltar: Luan estava altamente participativo. E apanhava mais que vagabundo de facção rival, tudo sob a complacência do árbitro.

Nos últimos 15 minutos o jogo perdeu muito de seu ímpeto inicial. Praticamente nada digno de registro ocorria para ser destacado. E ele foi modorrentamente arrastando-se até o final da primeira etapa sem um único chute a gol de ambas as partes. O pior foi ter que aguentar a chranga da torcida do Nóia, que tocava mal pra cacete. Triste.





2º tempo: Novo Hamburgo 1 x 1 Grêmio 

O tricolor voltou à segunda etapa sem alterações na escalação. E as coisas continuaram iguais: pouca inspiração de ambos os lados e Luan apanhando feito bicho. Aos 16 minutos, Gastón Fernandez entrou no lugar de Pedro Rocha. Aos 18, Thyere salvou uma bola em cima na linha, evitando o que seria o gol do Novo Hamburgo. Aos 22, Jaílson saiu para a entrada de Fernandinho.

Aos 24, em um perigoso contra-ataque, Marcelo Oliveira salvou tirando a bola para a lateral. Até que, aos 28, Michel ficou caído em uma dividida e possibilitou ao jogador do Nóia lançar Juninho, que finalizou bem na saída de Léo e abriu o placar. O próprio Michel saiu aos 30 para a entrada de Lincoln. Aos 37, ele acabou chutando pra fora. Aos 42, Luan aparou cruzamento na frente do gol e a bola foi pra fora. Aos 46, a redenção: Léo Moura recebeu bola alçada do outro lado por Marcelo Oliveira, dominou com categoria e chutou no canto do goleiro. Gol de quem manja. Aos 48 ainda houve uma falta frontal para o tricolor, mas não resultou em nada e a partida acabou empatada.




Como jogaram:
  
Léo: praticamente assistiu o jogo no primeiro tempo.
Léo Moura: um dos poucos que se salvaram. Fez o gol que evitou o vexame. Parece que joga há anos do Grêmio. Nota 7
Thyere: recebeu a ingrata missão de substituir Geromel e não tem comprometido. Nota 6
Kannemann: o cão de guarda de sempre, com grande imposição. Nota 7
Marcelo Oliveira: apenas razoável, nada além disso. Nota 4
Jaílson: fez uma jornada fraca. Um de seus piores jogos com a camisa do Grêmio. Nota 3
Michel: não fez boa partida e ainda falhou no lance que originou o gol. Nota 3
Ramiro: manteve seu bom retrospecto, mas decaiu no segundo tempo. Nota 6
Everton: muita transpiração, mas pouca objetividade. Nota 5
Pedro Rocha: muito mal no primeiro tempo. Continuou mal no segundo. Saiu para a entrada de Gastón Fernandez. Nota 2
Luan: foi seu jogo mais intenso e participativo neste ano. Assim como o time, foi decaindo ao longo da partida. Nota 6

Gastón "La Gata" Fernandez: entrou no lugar de Pedro Rocha. Sem muito brilho. Nota 4
Fernandinho: entrou no lugar de Jaílson. Nada acrescentou. Nota 4
Lincoln: entrou no lugar de Michel. Até tentou, mas não conseguiu grandes progressos. Nota 5

Renato Portaluppi: esse empate é computado em grande parte por conta das escolhas do treinador. Nota 4

Arbitragem: Daniel Bins, auxiliado por Leirson Martins e Tiago Diel. Deixaram o Nóia fazer revezamento de faltas em Luan.


O jogo valia a chance de aproximação do líder, assim como a reabilitação dos últimos resultados, os quais haviam ficado aquém do esperado. Só que o desempenho continuou sofrível. Bolaños tem feito muita falta, assim como Maicon e Geromel (nem vamos citar Douglas). Ainda assim, o time tem apresentado muito menos do que poderia e deveria. O próximo jogo é sábado, na Arena, contra o Juventude. Não cogita-se nada além de uma vitória e, preferencialmente, um bom desempenho.

Saudações Imortais