25 de março de 2017

Daniel Matador - Massacre na Arena

Grêmio 4 x 0 Juventude

O Grêmio de Bolaños massacrou o Juventude na Arena (Foto: Lucas Uebel)

Caros

Após uma série de quatro empates consecutivos no ruralito, o time de Renato retornou à Arena para enfrentar o Juventude na penúltima rodada deste torneio mequetrefe. Tão mequetrefe que certos times que promoveram arruaças, brigas e pedradas em estádios alheios, mesmo após terem sido punidos com uma ridícula pena de perda de 2 mandos de campo, conseguiu efeito suspensivo e jogará em casa as próximas partidas. Não dá para levar esta várzea a sério enquanto a FGF e o STJD continuarem aparelhados e agindo de forma parcial e apaixonada.

Renato teve o retorno de alguns jogadores que estavam no DM e, com isso, pôde efetuar algumas alterações na equipe. Miller havia levado o segundo cartão amarelo pela seleção equatoriana nas eliminatórias da Copa e, com isso, retornou antes para auxiliar o tricolor. O time entrou em campo com Grohe no gol; Thyere e Kannemann na zaga; Edilson e Marcelo Oliveira nas laterais; Ramiro e Michel na volância, com Miller e Léo Moura na meia cancha e Pedro Rocha e Luan mais à frente.

1º tempo: Grêmio 3 x 0 Juventude

Aos 10 segundos Pedro Rocha já havia roubado uma bola e cruzado na área. O Grêmio dominava as ações e aos 12, Ramiro desvencilhou-se da marcação, lançou Pedro Rocha e este fez assistência para Miller, que não perdoou e abriu o placar. O Juventude nem havia recobrado-se do primeiro gol e Michel lançou Luan, que devolveu para o próprio Michel marcar um belo gol da entrada da área. E o tricolor estava avassalador. Aos 28, Edilson deu uma patada, o goleiro do Polentude bateu roupa e Léo Moura, em grande fase, pegou o rebote e mandou para o fundo da rede.

Aos 32, blitz tricolor com Pedro Rocha e Ramiro chutando uma bola que explodiu na zaga. No minuto seguinte, Bolaños lançou Pedro Rocha, que invadiu a área e tentou driblar o goleiro, sem sucesso. Aos 37, Luan recebeu de Bolaños na entrada da área e meteu o sapato, mas o arqueiro defendeu. Daronco, o apitador, não quis nem dar acréscimos e encerrou o massacre do primeiro tempo aos 45 minutos cravados.






2º tempo: Grêmio 1 x 0 Juventude

Logo aos 6 minutos, Taiberson fez fila e Caprini deu um bago que explodiu no travessão, mas o árbitro já havia assinalado impedimento. Aos 11, após boa troca de passes, Luan ajeitou o corpo e chutou de chapa, com a bola passando rente à trave. Aos 17, Edilson cobrou falta semelhante à que havia originado o terceiro gol, metendo um PETARDO. A bola pegou efeito, o goleiro bateu roupa e Kannemann sofreu carga. Pênalti que Luan converteu.

Renato aproveitou o placar elástico para aliviar alguns jogadores e testar outros. Aos 21, Bolaños saiu ovacionado para a entrada de Gastón. Aos 24, Léo Moura também saiu ovacionado para a entrada de Fernandinho. E aos 30 Lincoln entrou no lugar de Pedro Rocha. Aos 38, quase que Luan marcou um golaço, chutando de chapa quase no ângulo. Aos 44 Grohe sujou o fardamento pela primeira vez, espalmando para escanteio um chute de Taiberson. E, novamente, Daronco não quis nem perder tempo e encerrou o massacre aos 45 minutos cravados.




Como jogaram:

Grohe:
Edilson: retornou depois de um tempo relativamente grande no DM.
Thyere: tem dado conta do recado durante a ausência de Geromel. Nota 7
Kannemann: continua sendo o buldogue de sempre. Nota 7
Marcelo Oliveira: foi um pouco melhor do que vinha sendo. Nota 5
Michel: a parceria com Ramiro favoreceu seu tipo de jogo, tanto que conseguiu inclusive marcar um belo gol. Nota 7
Ramiro: foi deslocado da posição em que vinha tendo um bom desempenho, entrando no lugar do contestado Jaílson. Cumpriu bem a missão. Nota 7
Miller: seu retorno antecipado foi saudado. E com razão, pois abriu o placar e deu a dinâmica que havia faltado nos outros jogos. Nota 9
Léo Moura: vinha fazendo grande papel na lateral direita e, mesmo com o retorno de Edilson, não saiu do time. Com quase 40 anos nas costas, está jogando como um guri. Tanto que fez mais um gol com faro de centroavante. Nota 9
Pedro Rocha: participou diretamente do gol de Bolaños, mas teima em falhar na principal característica dos atacantes, que é fazer o gol. Teve duas oportunidade e desperdiçou ambas. Nota 6
Luan: movimentou-se em todo o campo. Bateu muito bem o pênalti. Nota 8

Renato Portaluppi: ainda vai ter quem ache que ele não é treinador e que, quando o time joga bem, é legado do antigo técnico. A vitória de hoje passa por ele. Nota 9

Arbitragem: Anderson Daronco foi o apitador, com Elio Nepomuceno de Andrade Júnior e Alexandre Antonio Kleiniche nas bandeiras. Deixou Luan apanhar feito bicho, mas acertou na marcação do pênalti.

Vários corneteavam Renato quando ele dizia que ainda não contava com todos os jogadores. Outros cornetearam quando ele fez as mudanças alterando as funções de Ramiro e Léo Moura. Só que estamos em 2017 e tem quem ainda ache que ele não é técnico. Que Deus perdoe essas pessoas ruins. E ainda continuamos com desfalques (Geromel, Douglas, Beto da Silva, etc.). Continuem corneteando. Continuem secando. Tá dando certo.

Saudações Imortais