31 de dezembro de 2008
Uma quase melancolia
O final do ano está aí. Mais uma semana e começa a pré-temporada em Bento Gonçalves. O alento ficou por conta de Alex Mineiro. As promessas eleitoriais de um time competitivo para a Libertadores perderam-se nos escaninhos das especulações.
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Já escrevi: "jogador pra grupo" é metáfora pra referir perebas. Foi quase só o que veio. Ruy e Fábio Santos não empolgam, assim como Diogo, Rafael Marques e Fábio Ferreira. Resta torcer para que os tiros na lua acertem algum alvo. Aqui, o rastro de melancolia que ameaça atravessar o ano.
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Do jeito que estamos, melhor torcer para que o Adilson finalmente tenha adquirido resistência física para sobreviver aos embates da bola. Futebol ele tem.
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Já escrevi também que não existe bicho-papão no futebol brasileiro. Um time bem treinado, com jogadores razoáveis, vai para as cabeças. Esta verdade alimenta a esperança no tiro-ao-alvo lunar.
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Preocupa a existência "alternativas" para invenções ou para o exercício da velha predileção do nosso técnico pelos despojados da capacidade de jogar futebol de qualidade.
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Roth não deu o ar da graça para dizer se a mágoa persiste ou foi aplacada pelo novo salário. Também não sabemos se Krieger segue sendo considerado um amador ou se profissionalizou-se neste últimos 2 meses.
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Aliás, fosse Roth um Fernando Pessoa, poderia lançar uma nota oficial dizendo:
O Krieger é um amador.
Ama tão completamente
Que chega a fingir que é amor
O amor que deveras sente.
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E 2008 fica por aqui. Desejamos a todos um 2009 com muitas realizações e saúde. Esperamos que o nosso Tricolor Imortal avance um passo além de onde tem chegado nas competições.
Uma quase melancolia
2008-12-31T01:18:00-02:00
Arigatô
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