28 de abril de 2009

O jogo dos aflitos

O local já foi palco de jornadas históricas, que levaram aflições para muito além dos seus muros. As rádios, as televisões, os jornais e, mais do que eles, as gentes contam façanhas inacreditáveis acontecidas sobre seu tapete verde. Hoje, a história continua. Hoje mais um capítulo será contado. Esta noite, senhoras e senhores, é dia de mais um jogo dos aflitos. Os protagonistas? Grêmio e Boyacá.
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O estádio dos aflitos com seu indefectível boné
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Classificado para a próxima fase, o Imortal busca, no Olímpico Monumental, o topo da fase de grupos. Esta a fonte da aflição que se transmuda lentamente em pânico e vai tomando conta das aflitas mentes morangas. A ansiedade e o medo nos seus gestos e frases são indisfarçáveis. A provável hipóteses de um triunfo tricolor hoje os apavora. Grêmio x Boyacá é, verdadeiramente, mais do que o jogo para a torcida Imortal, o jogo dos aflitos.
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Durante a partida, esperarei pacientemente (não sem fazer meu grito ser ouvido) o primeiro gol que haverá de vir, como outros. E, quando ele chegar, após as comemorações de costume, usarei o celular para ter o prazer (mais uma vez, como quatro vezes já tive o gosto de fazer este ano) de enviar a frase que os arrasa como o torpedo que a carrega: "Vai dormir, secador!" Uma figura retórica, por certos. Aflitos não dormem. Com o tempo, aflitos se transformam em zumbis delirantes.