Um TIME

Agora é intervalo e, tirando a expulsão do Rodrigo e a falha de Ozéia no gol do Flu, pode-se dizer que o time foi quase perfeito. Aliás, é interessante como o Grêmio está conseguindo jogar e não dar chance aos adversários apenas com dois marcadores natos no meio de campo. Douglas efetivamente não marca, mas Leandro está se doando ao jogo. Pouca efetividade na frente mas forte na marcação.

Jonas é o principal atacante brasileiro na atualidade. Excepcional. O primeiro gol foi uma obra prima de criação e no segundo parece ter indicado que o defeito dos gols feitos perdidos está ficando para trás. Bom que o Dunga não esteja vendo os jogos do Imortal.
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Segundo tempo com 5 minutos de susto e aos poucos o time foi se ajeitando. Muita calma e o domínio das ações. O Fluminense ficou com aquele domínio estéril de quem não vai chegar a lugar nenhum. Fizeram um gol em falha do grande Victor. Fora isto mais nada.

O Grêmio mostrou que o sobrenome de Imortal não é à toa. Quando Hugo entra correndo o que correu e dando bico do jeito que deu é porque está impregnado do espírito Imortal. Quando Rochemback entra como entrou é porque as coisas estão se ajeitando. Quando as roscas de Ozéia não entram, quando 10 jogadores jogam como se fossem 15 podemos dizer com toda convicção: temos um Time. Assim mesmo, com T maiúsculo. Um  Time valente, guerreiro, que joga com categoria quando precisa e que isola quando não dá para fazer melhor. Que joga o fino no ataque e que garotos entram como se fossem veteranos. Não temos grupo. Não temos marketing. Mas temos time. Nem a chuva e o campo encharcado atrapalharam.
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Como eles foram

Victor: no primeiro tempo foi exigido uma vez e foi Victor. No segundo falhou por displicência no gol do Flu mas foi Victor em outras 2 defesas pelo menos.
Edilson: Muito bem.
Ozéia: Falhou no primeiro gol. Estava fora de lugar. Mas foi valente.
Rodrigo: Seguro mas usando de força desnecessária. Uma expulsão boba.
Neuton: Repetiu o GRE-nada. Grande promessa se tornando realidade.
Adilson: Grande atuação. Segundo o Arigatô, o melhor em campo disparado.
Magrão: Foi bem mas ainda falta ritmo.
Douglas: Grande atuação. Foi até combativo. E fez dois gols. Craque.
Leandro: Muito esforço. Muita garra também.
Jonas: É só o melhor atacante em atividade no Brasil.
Borges: Errou 2 gols feitos no primeiro tempo. Mas muita movimentação e muita garra no segundo tempo.
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Rafael Marques: Não deixou sentir saudades do Rodrigo.
Hugo: O banco parece que fez muito bem. Combativo. Guerreiro.
Rochemback: Um reserva de luxo que tem entrado cada vez melhor.

Silas: Os corneteiros aos poucos estão sumindo. Está mostrando porque levou o Avaí para a série A e depois fez a campanha que fez.

Juiz: Amarelou desnecessariamente o Grêmio durante todo o primeiro tempo. No início do segundo tempo, comecei a achar que era larápio. No final achei que é um misto de ruim e de caseiro. Tão ruim quanto o babaca da Gaúcha, que conseguiu ver penalti do Edilson em falta 1 metro fora da área.
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Esta semana se confirma o que postei no blog há cerca de um mês. A Copa do Brasil este ano está muito mais competitiva e difícil do que a Libertadores. Todos os campeões dos grandes estados brasileiros estão nela e jogando o fino.
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Agora é voltar logo e descansar o máximo para domingo. O campo pesado e meio tempo com 10 jogadores desgastaram demais. Se for o caso, ir de time misto, que com certeza dá conta do recado.

5 curtas

1. Hoje tem Grêmio no Maracanã. Jogo sobre o qual tenho boas expectativas. O Fluminense tem um bom time, mas creio que podemos arrancar um resultado favorável.
2. A Conmebol decidiu que a Copa Sul-americana vai valer vaga para a Libertadores. A partir de agora, é outra Copa. Torna-se uma Copa desejada e, por isso, difícil.Certamente os Juniors do Boca não vão mais participar;
3. Não assisti à comédia de hoje. Só de soslaio. Mas nunca perco o pós-jogo. É a melhor diversão. Pelo choro deles, parece que expulsaram 12 jogadores morangos. Procede?
4. Éééééé bom esse Banfield. Meteu 3 no poderoso grupo. Queeee grupo!
5. O vídeo do Minwer se espalha pela net: "Vocês torceram pro Grêmio".

Histórias Imortais - [ 7 ]

Vivida por Júlio Tricolor

Outra da mãe do Júlio

Uma vez, na pressa de tirar cópia de um documento, minha mãe entrou num xerox do centro. Na parede tinha um pôster todo amarelado do SCAterro, posando de campeão do confuso Brasileirão de 79. Enquanto esperava para ser atendida, ela ficou observando o pôster. Então, o dono chegou perto dela e disse:
- Era um timão!
- Não sei. Não lembro, porque desde que meu time foi campeão da Libertadores pela segunda vez os títulos dos outros não me interessam. Aliás, tá meio escura essa foto. Deve ser do mofo.
- Minha senhora, tenho orgulho de ser colorido.
- Mesmo? Nossa! Não deves ter mesmo muitas aspirações melhores na vida, né meu filho?
- Com todo o respeito: por que todo o gremista é nojento?
- Pelo mesmo motivo que todo o colorido acha que pode dizer o que quer e não se retrucado! É proporcional!
- Não entendi!
- Me admira que entendesse! Agora, tira meu xerox e fica bem quietinho!
Quando ele voltou, chamou minha mãe de racista.
- Meu filho tu és branco e eu também!
- Mas a senhora disse que a foto tava escura. Pra mim foi o mesmo que dizer que meu time era time de negro!
- Meu caro, tu não és colorido porque tu és branco ou preto. Tu és colorido por falta de cérebro!

Até quando?

Aconteceu algo importante no último domingo que não está tendo a repercussão merecida. Tentamos obter fotos do acontecido. Ainda não conseguimos. Mas aconteceu e há muitas pessoas que sentiram o fato na pele. Literalmente. Aliás, não é a primeira vez que ocorre, mas está na hora de ser a última. Basta de desrespeito! Basta de violência!

Não estamos falando de nenhuma ação promovida pela Brigada Militar, embora a polícia possa ajudar a evitar o lamentável. Nos referimos ao tratamento dado, COSTUMEIRAMENTE, à torcida do Grêmio, quando há Gre-nais no "estádio da Copa", conhecido em Porto Alegre como "Gigante da Beira-Rio". Não bastasse o brete montado no portão do "estádio modelo" (vide foto), através do qual se dá o ingresso da torcida tricolor, SEMPRE existe um lamaçal esperando pelos nossos torcedores.

Sendo mais claro: a torcidas gremista, para ingressar no Gigante da Beira-Rio, OBRIGATORIAMENTE precisa atravessar uma pocilga feita de água e barro. É inadmissível que um fato desta natureza ocorra, em pleno ano de 2010. Não há como não pensar que isto é feito de forma proposital. Uma atitude pequena, baixa, que desqualifica seus mentores.

Nós, torcedores, podemos brincar, dirigir gracejos e zombar dos nossos "adversários". Todos sabemos tratar-se de brincadeiras. Mas homens que dirigem clubes profissionais de futebol têm responsabilidades e deveres dos quais não se podem esquivar.

O ânimo agressivo de alguns aflora facilmente nas entrevistas aos finais dos jogos. Notadamente quando saem derrotados. A postura assumida diante de percalços é indício claro de onde pode estar a origem do desrespeito que se materializa no tipo de recepção que nos é oferecida.

Algo precisa ser feito e não é retribuindo na mesma moeda. Se os anfitriões atuais do Beira-Rio não têm dignidade, cabe às autoridades garantirem o direito que temos de não sermos submetidos a esta situação degradante.

No próximo Gre-nal fora de casa, vamos exigir que isso mude. É questão de civilidade. Basta de estupidez disfarçada de rivalidade.

Mais um banho

O
Exército Gremista
acaba de alcançar
200.000
alistados.

Enfim um teste

O calendário

Quarta - Quinta - Sexta - Sábado - Domingo - Segunda - Terça - Quarta - Quinta

Calendário de futebol tem lógica. Eles são montados para favorecer os queridinhos. O queridinho, ao qual me refiro são os morangos, é claro. Vejam só: o grupo (queeee grupo) joga quarta-feira, domingo  e quinta-feira. 3 jogos dentro de 9 dias. 3 dias de descanso preparatório para o Gre-nada e, depois, 3 dias de descanso revigorante para enfrentar o poderoso Banfield, no jogo de volta.

No nosso caso, jogo quinta, dois dias de descanso; Gre-nada, dois dias de descanso para decidir a passagem à semi-final contra o Fluminense. 3 jogos em 7 dias. Sentiram a lógica?
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O teste

O jogo contra o Fluminense poderá mostrar o verdadeiro potencial do time de Silas. Finalmente enfrentaremos um time grande.
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Começaram as obras

Foi o Ducker quem registrou, no jogo de domingo.
Iniciaram as obras da cobertura do estádio que vai sediar jogos da Copa 2014.


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Amanhã, terça-feira, o Exército Gremista deverá chegar aos 200 mil inscritos.
E o blog, chegará aos 200 seguidores?

A divina tragédia

Morangos apresentam sua casa.

A vitória do Grêmio ontem no aterro por 2 x 0 não chegou a ser épica, mas foi divina. Poderia ser uma comédia. Para nós, evidentemente. Não só porque o grupo (Queeee grupo!) é uma piada, mas porque, como no sentido antigo de comédia (inspirador do título da obra de Dante Alighieri - na dúvida, leia aqui), vai acabar no Paraíso. É, domingo tem o jogo final no Olímpico. Se o aterro é o Inferno deles, o Monumental é o nosso Paraíso. Antes disso, eles passarão uma semana no Purgatório, antes de irem para o limbo. Este, na acepção de cadoz: "Lugar para onde se deitam as coisas inúteis; barril do lixo."
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O jogo de ontem foi o que se costuma qualificar como totó de bola. Notadamente no segundo tempo. Difícil dizer a medida em que a entrada de Adilson no intervalo mudou a dinâmica do jogo. O fato é que o time foi arrasador. Empilhou situações de gol. Os morangos só conseguiram chegar em chutes de fora da área. Resumindo: para eles, foi uma tragédia. Para nós, um momento divino.
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Falar em time morango, por onde andará o Fabiano? Deu uma saudade. Será que ele vai dar uma passada aqui para nos explicar essa comédia internacional Fifa?
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Falta pouco para o blog chegar aos 200 seguidores. Já se inscreveu?

Que inveja!

Atualizado às 21:00 hs.
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Eu me ensaiei para ir ao aterro. Cheguei a ponderar seriamente os prós e os contras. Acabou por vencer o instinto de preservação. Não fui. Que inveja de quem foi. Ver da arquibancada o banho no campo deve ter sido maravilhoso. Meus respeitos aos torcedores que foram a campo. Que totó! Que jogo! E, uma vez mais, que inveja!
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O melhor vem depois do jogo

Derróteo Pífio, após o jogo, disse que o Gauchão não tem importância. Que a Libertadores é infinitamente mais importante.  Ele disse: "A Libertadores dá de laço no Gauchão". Já eu vos digo: "É o Grêmio quem dá de laço no Gauchão." E mais: a gente viu, pelo time que eles mandaram a campo, como estavam desdenhando o jogo de hoje e o campeonato gaúcho.
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Coelho atrasado

A Páscoa dos morangos atrasou. O chocolate só foi entregue hoje.
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O clube dos imunes

Os dois são carecas. Os dois tem caras de hóspedes de Alcatraz. Os dois podem bater à vontade, que nada lhes acontece. Guiñazu e Nei parecem ter licença para matar. Até quando?
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Como atuaram

Victor: É Victor. Só isso.
Edilson: Bem na marcação.
Mário Fernandes: Apenas um cochilo. Muito bem.
Rodrigo: Um gigante.
Neuton: O melhor em campo. Mostrou personalidade. Fez gato e sapato de Nei.
Ferdinando: Bem na marcação.
William Magrão: Marcou bem. Apoiou mal.
Leandro: Razoável.
Hugo: As pernas não acompanham mais o cérebro.
Jonas: Armou dois ou três salseiros. Errou dois ou três gols. Normal.
Borges: Magic. Apareceu para matar.
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Adilson (Ferdinando): Entrou muito bem. Tanto na marcação, quanto na passagem de bola.
Fábio Rochemback (Leandro): Entrou no final. Fez o cruzamento para o segundo gol.
Ozéia (Hugo): Não participou.
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Silas: Foi ousado na escalação. Uma vitória para acomodar o time.
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Leonardo Gaciba: Deixou os carecas assassinos baterem à vontade.
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Veja os melhores momentos


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Nome do craque

Estão fazendo muita onda.
O nome do craque do jogo é Neuton Sergio Piccoli.
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Atualizações a qualquer momento.
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Vejam os outros posts de hoje, abaixo.

Silas me tapeou

Nunca pensei que um meio campo com Leandro e Hugo pudesse dar um vareio destes.

GRANDE SILAS!

Começou bem

Começou com homenagem ao ladravaz. Em frente às sociais que tanto o ama.
Simon está há 76 dias da tão esperada, por nós, aposentadoria.
Que descanse em paz. Panaca.

Histórias do Gaguinho - [ 3 ]

Eu tenho um outro amigo co-cô-lorado. Este me propiciou uma história mu-muito saborosa. Era o ano de 1987. O Grêmio ganhara o tri-tri-tri-campeonato gaúcho. Um domingo, o meu amigo me co-convidou para ir almoçar na ca-casa dele. Por co-coincidência, era dia de Gre-nal pela Co-copa União, o Brasileirão daquele ano.

Depois do almoço, regado a vinho muito bom, o meu amigo co-cômeçou a me provocar para eu ir junto com ele ao Gre-nal. Ele disse que tinha um ingresso sobrando e seguiu provocativo. Ouvi o "co-convite" em silêncio. Ele insistiu tanto que eu pensei: nas cadeiras, ficaremos re-relativamente isolados. Aceitei. Lá fomos nós, rumo ao chi-chiqueiro da beira-rio.

Quando chegamos, estranhei o ca-ca-minho que ele tomou. Na co-correria da entrada, e ainda fu-fustigado pelo mau che-cheiro, não tive co-condições de perceber o que se passava. Ainda mais que eu não co-conhecia as vielas da pocilga. Sempre que ia em jogos lá, sentava na arquibancada superior, onde fi-ficava a torcida do Grêmio.

Me-meu amigos, qua-quando eu dei por mim, estava em plena social do aterro lo-lotado. Para vocês bem entenderem o drama: o borderô do dia co-contou um público de 52.347 pessoas.

Co-começa o jogo. Eu ali, qui-quieto, só ouvindo as manifestações da horta, cu-cuidando pra não pisar em nenhum morango. O go-goleiro deles era Cláudio Ta-taffarel, festejado por seus 900 minutos sem levar gol. Jogo parelho. Na fo-folhinha, 12 de outubro, Dia da Cri-criança.

Num ataque dos no-nossos, Jorge Veras avança pela esquerda. Os deles acompanham à distância. O po-ponta segue avançando, passa na co-corrida por Luis Carlos Winck, chega a linha de fundo e cru-cruza para a área.

Senhoras, eu vi-vi a bola vi-vindo e vi-vindo e vi-vindo e vi-vi o Taffarel se abaixando para recolhê-la e girar co-como se tivesse levado um pialo. E vi-vi a criança esférica subindo um palmo e caindo dentro do go-gol. Senhores, foi um fra-frango abbon-bbon-abbondanziérico. E eu ali vendo tu-tudo aquilo no meio de um mar mo-morango.

Por reflexo, por pu-puro reflexo, pulei para fe-festejar. No milésimo de segundo entre o pu-pulo e o levantar de braço, minha amígdala cerebral me advertiu sobre onde eu estava. O instinto re-reagiu. De pu-punho cerrado, apenas com o indicador acusador, gri-gritei para o agente da minha esfuziante alegria: "Fra-frangueiro! Fi-filho da pu-puta!". O grito foi ouvido em me-meio ao silêncio da social co-côlorada, enquanto os nossos vinham abaixo do outro lado do estádio. Alguns morangos co-concordaram co-comigo. O meu amigo não. Ele ficou quieto, co-como guri cagado. Nunca mais me co-convidou para ir a jogo.

Aquele 1 x 0, assistido em ple-plena social do aterro é um dos meus Gre-nais inesquecíveis.

Todos os olhos na esquerda

Acordo com um torpedo no celular. Era a Net informando um rompimento de cabo. O sinal, dizem eles, só deve ser reestabelecido às 15 horas. Posto do jeito que me é possível: com os recursos que um celular oferece. Então, vamos lá.
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Fábio Santos está fora do Gre-nada. O maior problema é não haver susbtituto. Colaço está em baixa e nem vem concentrando. Fala-se em Hugo e em Joilson para o lugar. Não acredito que se faça um desatino desses numa decisão. Ambos estão muito mal. Seria uma temeridade, ainda que o adversário não seja lá essas coisas. Mudar para o 3-5-2, também significaria alterar a estrutura do time em momento decisivo. Deslocar Rodrigo para o lugar, fazendo entrar um zagueiro é alternativa, mas mexeria em duas posições da defesa. Talvez colocar Rafael Marques ou Neuton diretamente na lateral esquerda seja possível. Enfim, é um problema e precisa ser bem resolvido.
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Algo me diz que Frango Abbondanzieri protagonizará lances bizarros no jogo. Aguardemos.
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Se algum leitor for ao jogo e tiverem preparado a tradicional pocilga no brete de entrada da nossa torcida, peço o obséquio de fotografar e enviar para o blog. Já está na hora desta falta de respeito ser denunciada. Precisamos divulgar a "qualidade Fifa" do estádio (sic) que quer sediar uma Copa do Mundo.
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O Júlio Tricolor fez uma pergunta dias atrás nos comentários de um post e reiterou recentemente. Trago o assunto para cá, embora não veja a saída de Silas como iminente, a menos que protagonize um ou dois desastres. A pergunta foi: No caso da saída de Silas, quem viria para o lugar dele?

Deixo aqui algumas considerações:

Mano Menezes? Creio que o ciclo dele no Corinthians pode estar próximo do fim. Pode ocorrer se o time atual for desclassificado na Libertadores. Este, se não voltar pro Olímpico, estará no aterro em futuro próximo.

Adilson Batista? Particularmente eu não gosto. Discordo da filosofia de ajustar o time a cada jogo, dependendo de quem vem pela frente. Na minha opinião, isso faz com que se abra mão de montar um time de verdade. Se perder a Libertadores, cai e tem gente que gosta dele no Olímpico.

Caio Júnior? Já foi cogitado. É um enigma: vai bem até a gente se dar conta de que ia mal.

Do meu ponto de vista, em caso de saída do Silas, estes serão os cogitados na largada. Mano Menezes é o meu preferido. Disparado.
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Adendos do seu Algoz

Tem coisas que só quem vive o dia a dia de um clube consegue entender. A rifada do Bruno Colaço é um exemplo. Um bom jogador, que muitos até queriam titular não servir nem para uma emergência é difícil de entender.

Sendo assim, e tendo ouvido que o Edilson já jogou na esquerda, o correto seria Mario Fernandes, Rafa Marques, Rodrigo e Edilson.

Mas não foi isto que me fez acordar pensativo. Foi a anunciada entrada do Hugo no lugar do Douglas. A queda de produção do Grêmio coincide com a saída do Maylson. Qualquer Wianey da vida vê que com Douglas e Leandro o Grêmio está, na prática, jogando no 4 x 2 x 4. O último Grêmio que jogou assim foi aquele que tinha Cléo e Sérgio Lopes, Babá, Joãozinho, Alcindo e Wolmir. Mas mesmo neste 4 x 2 x 4, o Joãozinho ajudava na marcação. Douglas e Leandro nem cercar o adversário cercam. Hugo então?

Pois se Silas estiver mesmo pensando nisto, e não for apenas uma maldade dele com o Fossati, deve ser interditado. Ele, Meira e o play boy. Porque estarão entregando um título ganho. Que entre o Adilson ou o gordo Rocka no lugar do Douglas. Se quiser, que coloque o Hugo, ou o Mithiuê (esta seria minha opção) no lugar do Leandro.

Caso contrário, até a pocilga nojenta, baixa, bagaceira e própria dos morangos quase se justifica. Afinal, os gremistas estarão sendo levados para um matadouro. Isto, mesmo sendo o timinho aquilo que se sabe que é.

Automática, Copa e enquete

Se tem coisa que não aceito no mundo do futebol é a tal suspensão automática. Vejam só: Douglas foi absolvido pelo Tribunal. Ora, se foi absolvido, significa que não mereceu a expulsão. Ou seja, o juíz errou ao expulsá-lo na partida contra o Pelotas. Este é o recado dado pelo Tribunal com a absolvição. Então, ele já sofreu pena demasiada ficando de fora de parte daquele jogo. Mas futebol não tem lógica mesmo, e não é só dentro das 4 linhas. Assim, o inocente vai ficar de fora de um jogo, porque o meritíssimo errou. Já passa da hora de se acabar com o famigerado instituto da "suspensão automática". Jogador só deveria cumprir pena após ser julgado. Da forma como é feito hoje, paga-se sem culpa e aposto que ninguém é capaz de justificar o porquê desta aberração.
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Enquanto isso, na Copa do Brasil...
Contra a Portuguesa, deu Fluminense. Que venha!
Ah!, mas o Fluminense tem Fred. Que venha!
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Agora é Gre-nada.
Então, vamos votar na enquete ao lado.
Ela trata de um fato que fará parte do jogo.
A questão é básica: "Quantos pênaltis não marcados Bolívar fará no jogo de domingo?"
Vote!
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Não deixe de ler, abaixo, o post sobre a derrotada que virou casaca.
Mais um mico do aterro.
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Quando será que o blog vai chegar a 200 seguidores?

Extra! Extra!

O Gaguinho veio correndo e falou:

A candidata segunda co-colocada no concurso da Musa Gremista virou casaca e agora foi apresentada como musa do co-côlorado.

Não acredita? Olha isso. E depois olha isso (página mudada, após a descoberta). O mico foi nacional.

Ela ju-jura que é co-côlorada desde criancinha.

Obrigado Gaguinho, pela sua participação.

Passamos

Um jogo como outros que já se viu: nada no primeiro tempo, lampejos no segundo. No final, derrota com classificação. O desempenho foi preocupante. O time vinha com atuações não convincentes, mas vencendo.
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Pode ser coincidência, mas desde que Leandro voltou ao time, o aproveitamento caiu. Antes da lesão do jogador, já se via este padrão de desempenho, em jogos do Gauchão. Ainda não tenho uma avaliação definitiva, mas Leandro parece "amarrar" o time, prendendo a bola, jogando para os lados e não marcando de forma efetiva. Aguardemos.
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Após Victor ter feito 2 dos seus costumeiros milagres no primeiro tempo, a classificação veio com 20 minutos de bom futebol no início da etapa complementar. Depois, o time voltou a cair de produção, com alguns jogadores mostrando desgaste físico excessivo.

Trouxemos a classificação, mas a jornada deixou a desejar. A equipe continua a não ter imposição em campo. Aí, passemos a bola para Silas.
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Uma coisa inexplicável: Rochemback está treinando há meses no Olímpico e continua gordo.
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Não divulguei antes para não tumultuar, mas já é hora: conta-se que antes do jogo contra o Pelotas, Leandro exigiu lugar no banco. Mithyuê foi barrado até da reserva. Saiu do estádio muito irritado, queimando pneus no estacionamento. Quando jogadores começam a ver espaço para dar carteiraços, alguma coisa vai mal no vestiário.
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Como atuaram

Victor: É Victor. O melhor do time.
Edílson: Mal. Nada produziu. Desistiu da jogada no 3º gol do Avaí.
Mário Fernandes: O segundo melhor do time. Joga muito.
Rodrigo: Bem, menos no primeiro gol, quando estava fora do lugar.
Fábio Santos: Clone de Edilson.
Ferdinando: Bem na marcação. Alguns lances bizarros.
Willian Magrão: Razoável.
Douglas: Muito abaixo do esperado. Precisa reformar o motor.
Leandro: Rodou, prendeu a bola, atrasou o jogo. Mal.
Jonas: Fez um gol e tentou armar. Quase conseguiu.
Borges: Usou a capa da invisibilidade durante todo o jogo.
...
Fábio Rochemback (Magrão): Fez a única coisa que um gordo pode fazer bem: chutar forte.
Adilson (Leandro): Entrou mal.
Hugo (Jonas): Totalmente sem força.
...
Silas: Suas escolhas parecem levar em conta o holerite.
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Heber Roberto Lopes: Amarelou o time do Grêmio no primeiro tempo. Faltas iguais do Avaí não mereceram a mesma ação. Fraco.
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Vejam os principais lances do jogo

Inclusive o golaço do gordo.

Contador na UOL

O contador da aposentadoria do grande árbitro Carlos Eugênio Simon, um dos 164 melhores juízes da FGF, motivou reportagem no site da UOL. Veja aqui.

Noite de Ressacada

O estádio do Avaí

Hoje, às 21:50 hs, em Florianópolis, Grêmio e Avaí decidem quem segue na Copa do Brasil. Os "acontecimentos" de Porto Alegre repercutem. O elástico que virou escanteio, que foi batido, que foi cabeceado, que o goleiro não defendeu, que a bola bateu na trave, que veio para o meio da área, que a zaga não tirou, que Jonas chutou e que entrou no gol, foi transformado em algo grandioso.

Ora, em 10 jogos no Olímpico, este Grêmio, jogando contra este Avaí, ganha 8 por mais de 2 gols de diferença. E vou adiante: em 10 jogos, este Grêmio, jogando conta este Avaí, em Florianópolis, não perde 2 por 2 gols de diferença.

Erros de marcação existem às dezenas em um jogo de futebol. É claro que há aqueles que podem defir uma partida: um pênalti inexistente marcado ou um existente deixado de marcar; um atacante impedido abrindo as perninhas na frente do goleiro; ou, impedido, indo sobre o goleiro e o obrigando a rifar a bola... Mesmo um escanteio inventado aos 46 do segundo tempo e que redunde em gol pode ter um certo privilégio na escala de acontecimentos que mudam a história de um jogo. Mas não como ocorreu no Monumental. Com ou sem aquele escanteio, venceríamos (e bem) o jogo.

Enfim, o carnaval foi feito e chegou o dia da "revanche". Honestamente, só um completo desastre nos tira da Copa do Brasil. Sinceramente, não acredito que isto aconteça. Acredito, sim, que no dia 5 de maio, estaremos decidindo, em casa, contra o Fluminense, quem pega Santos ou Atlético MG na semi-final.
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Adendo do seu Algoz

Amanheceu chuvoso em Floripa. Ingressos para a torcida do Imortal todos vendidos. Está prometida uma grande festa para a entrada do time em campo.
Converso com avaianos aqui e ali. Ontem apostei com um avaiano de não perder jogo. Ele diz que vai ser 1 x 0 pro Avai. Ou seja: eles não acreditam na classificação e estão conformados. Se ganharem por escore mínimo já estarão felizes. Tudo indica que vão perder motivados.
Claro que depende da postura do Grêmio, mas tirando o desastre proporcionado pelo Fabrício Correa o time vem bem e ganhando consistência.

Simon nunca mais!

Gauchão: definidos os juízes das finais.


Leonardo Gaciba no aterro, em 25/04/2010.

Leandro Vuaden no Olímpico Monumental, em 02/05/2010.

Como o primeiro Gre-nada do Brasileiro será no dia 01 de agosto, a despedida de Simon diante da sua torcida foi mesmo entregando o título da Copa Fábio Koff. Adeus, Simon!

Que venha o Simon!

Marcos do Amaral Jorge é uma pessoa que se apresentou ao BloGrêmio como jornalista da UOL. O Marcos busca informações sobre o contador da aposentadoria do Simon. Pergunta, entre outras coisas, o porquê da contagem regressiva.

Fosse o jornalista Marcos do Amaral Jorge morador do Rio Grande do Sul, talvez não fizesse este tipo de pergunta. Tivesse visto o jogo deste domingo, menos ainda.

Aliás, Marcos, se você passar por aqui hoje e ler este post, dá uma olhadinha no que escreveu o Ilgo Wink sobre o comportamento do referido referee (na foto, expulsando Teddy Lucic) no clássico que marcou o final da Taça Fábio Koff.

Quanto a nós, estamos fazendo uma pausa no Gauchão para decidir a parada com o Avaí. Depois, o baile segue. No domingo, vai ter Gre-nada. Neste jogo, uma das coisas que menos se esperava (ainda mais depois de ontem) era ver um dos nossos 164 melhores árbitros sendo cogitado para "dirigir" o jogo.

É assim mesmo que se diz no jargão esportivo: "O jogo será dirigido por Sicrano de Tal." O jargão, às vezes, se situa entre o sábio e o irônico, ainda que não possa saber disso.

Agora vos digo eu, cá entre nós: faz tempo que queremos testar o verdadeiro potencial do time montado pelo trio Duda-Meira-Silas. Então, que venha o grupo e que venha completo, com Simon e tudo. Isso para que, em caso de nosso triunfo, não se diga que pegamos um adversário desfalcado.

Domingo no parque

Nada como um sangue doce. Descanso enquanto desesperados lutam pela vida.
Todos gremistas ao parque hoje para curtir os filhos, as namoradas a vida.
No final da noite, uma olhada tediosa para descobrir quem será a próxima vítima.

Artilharia Tricolor

O Grêmio lançou a promoção Artilharia Tricolor, um programa de pontos para sócios e alistados no Exército Gremista. É mais um benefício para os torcedores do clube. Vejam mais detalhes aqui.

Ainda não se alistou? Está esperando o que?

Dois jogos

Que dupla!

Sentei na frente da tv para ver um jogo e vi dois. Um até o 3 x 0. Outro, horroroso, vergonhoso, nojento depois do 3 x 1.

Um primeiro tempo tranquilo de 2 x 0 que poderiam ser 3 ou 4 virou em um segundo tempo de 3 x 1 que poderia ser 3 x 2 ou mesmo pior.

O que levou um time seguro, superior, marcando por pressão e não deixando o Avaí respirar se tornar um timeco frouxo, assustado, medroso e louco para entregar depois de levar um simples gol é um mistério para mim. O Silas não está conseguindo explicar. Duvido que o Meira, o que só diz asneira, consiga.

Mário, Rodrigo, Fábio Santos, Jonas e Borges (pelos gols) salvaram-se. O resto deveria dormir hoje com vergonha do que fizeram ou deixaram de fazer. Isto inclui Silas.
De qualquer forma a classificação está assegurada. Este time do Avaí não ganha do Grêmio, muito menos por 2 gols de diferença.
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Enquanto isto, acendem-se as velas no Cheira-Rio. Não vi o jogo, mas me asseguram que de novo conseguiram um empate heróico. Tudo indica que, infelizmente, o Rio Grande do Sul não terá representante na segunda fase da Libertadores.
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Adendo do Arigatô

A Aline venceu a eleição para Musa Tricolor.
E foi um vareio.
Parabéns para ela.
Desejamos sucesso na sequência do concurso.

The cat is on the grass

A fonte garante: a informação é quente. Tem gato no futebol gaúcho. E não estamos falando de Fabrício Corrêa. Sendo mesmo quente e vindo à tona, será um escândalo. Uma grande "promessa" de 19 anos do aterro seria, na verdade, um gato de 24 anos. O nome do bichano? Pasmem: Gauter.

Histórias Imortais - [ 7 ]

Vivida por Júlio Tricolor

Fazendo contato

1967! Eu não estava entendendo muito bem o que se passava, quando um vizinho e sua irmã foram pedir à minha mãe para me levarem na esquina da Protásio Alves com a João Guimarães. Depois eu soube: acontecia a festa do Hexacampeonato. Lembro de uma enorme bandeira com faixas em azul, branco e preto e buzinas que não paravam. Em meio à balbúrdia, o meu vizinho me colocou sobre seus ombros. Lá do alto, comecei a gritar: GRÊMIO, GRÊMIO! Nunca mais parei. Lembro dele rindo com a minha gritaria e lembro do dia seguinte, da minha mãe furiosa. Não pude ir à aula, por falta de voz.

Na mesma João Gumarães tinha uma serralheria. Todos os domingos o pai de um amigo, Eugênio, me levava com eles para um café colonial em Dois Irmãos. Ou “Docermão”, como ele falava. Num destes domingos, era a final do campeonato gaúcho de 1968. Quando voltávamos de lá, em um Simca (carro chique pra época), o pai dele ligou o rádio bem na hora do segundo gol do Alcindo! O velho enlouqueceu. Desatou a buzinar... e buzinar... e buzinar... Até que, de repente, o carro simplesmente parou, no meio do nada! Acabara a bateria. Aí, quem começou a buzinar no ouvido do pai do Eugênio foi a mãe do Eugênio. Furiosa, esbravejava palavras que eu não entendia. Alemão puro! Pela voz dela e pela cara dos dois, boa coisa ela não dizia. Fomos rebocados por um caminhão de volta à Porto Alegre. Para não perder a viagem, o Simca de bateria nova, o velho ainda nos levou para passear e ver a festança! A vitória de 4 x 0 sobre o aterro foi demais. Mas o pai do Eugênio buzinou bem pouquinho.

Abaixo o socialismo no futebol!

Dezenove dias, a contar de 14 de abril. Neste período Paulo Silas do Prado Pereira estará prestando as suas provas vestibulares. O resultado dirá se ele seguirá técnico do Grêmio ou se necessitará de mais uma temporada de cursinho. As provas serão, obrigatoriamente, de múltipla escolha. Uma marcação simples poderá levar à segunda opção.

(  ) Grêmio x Avaí (14/04)
(  ) Avaí x Grêmio (21/04)
(  ) Timinho x Grêmio (25/04)
(  ) Grêmio x Timinho (02/05)
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Futebol é imposição. Ele é a essência da seleção natural: só os mais fortes sobrevivem. Não há espaço para generosidade ou fidalguia com o adversário. O máximo que se admite é um discreto fair play. Ainda assim, jogando a bola lá na quina do escanteio, para deixar o alvo da gentileza em palpos de aranha.

Por isso, é incompreensível o que se viu no Olímpico, até este mês de abril. Construiu-se na Azenha um laboratório de socialismo aplicado ao futebol: por 90 minutos todos são rigorosamente iguais. Não importa o quilate do oponente. Todos tem o direito de não serem abafados, de avançarem até o meio-de-campo sem serem importunados, de se sentirem grandes coisas por 2 tempos de quarenta e cinco minutos.
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Basta de igualdade!
Queremos o Grêmio acima de todos.
Chega de fraternidade!
Nos basta abençoar os derrotados.
Que se revogue a liberdade!
Queremos a volta da ditadura Tricolor.

Nos últimos meses, vivemos uma espécie de paradoxo da parcimônia. Mantendo-nos gentis e acolhedores, amealhamos vitórias. Isto vai contra a lógica do futebol, porque futebol é imposição e só os mais fortes sobrevivem. O vestibular de Silas vem aí. Que ele tenha estudado o suficiente e, de quebra, saiba chutar muito bem.
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Aline virou o jogo e lidera a votação da Musa Tricolor. Está esperando o que? Clica aqui e vota.

02/05: uma ilha na alça de mira

Os calendários da vida são mesmo marotos. Digo isso porque os jogos finais do Gauchão estão marcados para os dias 25 de abril, no aterro, e 2 de maio, no Olímpico Monumental.

Antes, iremos enfrentar o Avaí pela Copa do Brasil. Cá e lá, nos dias 14 e 21 deste mês.

O que estará reservado para aquele dia 2? Será uma data plena, culminando com um presente a completar as comemorações do dia ou haverá uma interrupção da alegria, na ante-sala do lusco-fusco de uma certa ilha emergida no Atlântico Sul?

Questão para ser respondida naquela data e só nela.

Certamente haverá o churrasco (ou coisa que o valha) circundado por saladas de três ou quatro tipos, devidamente antecedido por acepipes caprichados. Talvez regados por uma caipira de cachaça da boa, feita com limão macerado e açúcar legítimo que engorda e tudo, porque caipira com adoçante é coisa de etc e tal. A sobremesa? Quem sabe um sorvete preguiçoso cobrindo fatia de abacaxi puxado na brasa, depois de vestido com a dose adequada de canela moída? No meio de tudo, a cantoria dos parabéns e o ensaio brincalhão do "com quem será...?". Quem sabe?

Naquela altura, a tarde terá avançado para além da conta. O Velho Casarão já estará pulsando como nunca neste ano. De guarda, em algum ponto da social, estarei de punho cerrado pedindo que venham os morangos e que venham em grupo, que é a forma adequada para se degustá-los.

Quem sabe haverá grande alarido do lado da sombra. E, sabe Deus, se sacarei da arma para mandar um torpedo em direção à Santa, levando o que sei será um presente muito desejado e acolhido como o melhor de todos: "O Jonas é foda!". Sabe Deus!

Já está valendo

Começou a votação. Clique aqui e vote. Ah, não é alistado no Exército Gremista? Fica vermelho de vergonha, fica!

Escritos ao golejar de uma Leffe

Neste interregno, enquanto a baba se engalfinha para ver quem adquire o direito de desafiar aquele de melhor campanha, algumas pílulas para passar o tempo.


A) A garota da foto ao lado, Aline Machado, está na briga para ser indicada Musa Tricolor. Tem página no Orkut, para quem quiser saber mais dela. Ah, ela tem, também, namorado. Olhem e, se gostarem, votem nela. O site onde vai ocorrer a votação não foi informado ainda. Certamente alguém haverá de deixar um comentário aqui, dando o caminho (da votação, fique bem claro). Aguardemos.

B) Meira, o que só diz besteira, agora afirma que não trata da saída de Victor antes de agosto. É quando abre a janela de transferências para a Europa. Logo, Victor deve sair na janela de agosto. Não fosse assim, ele diria que Victor não sai e ponto. Ou será que está dizendo besteira?

C) Perguntam sobre a o selo da invencibilidade. Obviamente um dia ia acabar. Infelizmente, aconteceu num momento indesejado. Porém, fomos invictos no Olímpico por 571 dias. Foram 51 jogos sem o sabor da derrota, que outros são acostumados a experimentar em casa. É uma marca histórica, mesmo para padrões mundiais. O selo vale e, com pequenas adaptações, merece ser perenizado.

D) Sobre a derrota de quinta, algumas perguntas ainda vagueiam: 1) a "homenagem" a Jonas teve influência na derrota? 2) qual a contribuição da campanha "Fica Victor" no pênalti inexplicável cometido pelo Muralha? O fato de ter divulgado nota oficial no dia do jogo não é indício de que ele estava com a atenção desviada do jogo? 3) Colocar Hugo (1 x 0) e Leandro (1 x 1), primeiro, no banco e, depois, no jogo, provavelmente para "pegar ritmo" (pelo menos Hugo, enquanto o time ganhava), não é pista de que o jogo foi considerado fácil antes de acontecer? 4) quando se vai aprender que em futebol não existe "jogo jogado"? 5) por que, até agora neste ano, o Grêmio não conseguiu amassar ninguém no Olímpico? Deixo as indagações com vocês, enquanto abro a última Leffe da noite.

A Ouvidoria que não ouve mas fala

Não vi o jogo. Não sei se foi sorte ou azar. Das 21:00 até 00:30 estava dentro de um avião com origem em Brasília. Como era quinta-feira, estava cheio de políticos pançudos e sebosos, que como todos sabem, são obrigados a bater ponto de terça a quinta-feira. Estava também repleto de gostosas, sentadas dispersas no avião, que também devem trabalhar entre terça e quinta-feira. O que prova, como diria o sarnoso Sarney que "o pudê é um afrodisíaco e deixa os seus donos bunitos que é a peste."

Saí do avião lendo o torpedo indignado do Arigatô.
Eu não posso dizer que fiquei surpreso. Tenho um sexto sentido que, assim como me dá certeza, às vezes, de grandes vitórias, me antecipa desastres. E desde domingo tinha uma pulga rondando minha orelha. Havia várias moscas no entorno: a invencibilidade no Olímpico, as 15 vitórias seguidas, a homenagem ao Jonas, o Fica Victor, a certeza de que o título seria uma formalidade a ser cumprida, etc. Deu no que deu.
Como não vi o jogo, não posso falar dele. Mas não acho que seja hora de terra arrasada e muito menos de crucificar alguém. Ontem me ligou o fã do William para me tirar onda. Desastres inesperados acontecem, assim como inesperadamente alguém ganha na loteria e até um timinho pode ser campeão mundial FIFA.
Muita calma nesta hora. E, se querem saber, o Grêmio vai ser campeão Gaúcho este ano. Me cobrem depois.
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Todos vocês já ouviram falar e conhecem a rede de blogueiros gremistas. Tem o banner aí do lado. É só clicar em cima que se chega lá. E provavelmente a maioria de vocês lê a maioria dos blogs que a compõem. Tem até o blog do Mosqueteiro. Aliás, este blog é "culpa" nossa que incentivamos o dono a ter o próprio blog tempos atrás. É um blog meio mais ou menos, mas é bonzinho.
Todos vocês já ouviram falar em ouvidoria. Quase toda instituição ou empresa tem ouvidoria ou SAC, o que é quase a mesma coisa. Ouvidoria vem do latim "ouvire" que significa ouvir, escutar.
O Grêmio tem uma ouvidoria. Já vi muitos relatos de gremistas que reclamaram para a ouvidoria tricolor mas não foram ouvidos. Pois a ouvidoria do Imortal resolveu inovar. Em vez de ouvir ela resolveu falar. Devem ter decidido isto depois de ouvir o Meira, aquele que vocês sabem, só diz asneira. O Duda deve ter dado seu pitaco também. Com aquela elegância de lorde argentino.
Aí que o instrumento que escolheram para falar em vez de ouvir foi um blog. O blog da ouvidoria, oficialmente chamado de Blog dos Mosqueteiros. Tchã! Avançaram no nome do blog do Antônio sem dó nem perdão. E escolheram gremistas ilustres para falar verdades aos leitores. O Saul, o Krebs e outros. Tudo gente que nunca ganhou nada mas que gravita no Velho Casarão há décadas. Como consolo deram a quarta-feira para o Ducker, que tem um site muito acessado e não precisa disto e os domingos para os blogueiros que quisessem "aparecer".
Como todos os blogs, este da ouvidoria tem comentários. E os comentários são moderados. Agora faz o seguinte: vai lá e reclama da ouvidoria ou dos comentários do blog e aguarde para ver se o comentário vai ser publicado. Só recomendo pegar um banquinho e esperar sentado. O Mosqueteiro legítimo fez isto. Foi censurado de cara.
Agora imagina um blogueiro da rede mandar um post no domingo criticando a direção ou reclamando do time. Vocês acham que vai ser publicado?
Por estas e outras razões, o Arigatô e eu decidimos não participar desta bobagem. Nada paga a nossa independência. Nem a "honra" de ser um blogueiro "oficial".

Acaba o mata-mata

Um post sobre o jogo de ontem deve ser dividido em, pelo menos, duas partes. Sim, porque a noite teve duas faces.

A primeira delas atende pelo nome de Fabrício Corrêa. Leio agora que Mário Fernandes admitiu ter cometido a falta no segundo pênalti. Isso alivia um pouco a pena do juiz, mas não o absolve. Houve um pênalti claro em Jonas quando o jogo estava 0 x 0, que o fraco árbitro do jogo não marcou. Durante a partida, abusou de usar dois pesos e duas medidas. Os critérios na marcação de faltas para o Pelotas não valeram para o Grêmio. Fabrício Corrêa influenciou o resultado do jogo. Fato.

A segunda face se chama Grêmio e é composta por várias facetas. Pra começar, o time foi apático, desinteressado, autosuficiente. Desconfio que o anunciado "já ganhou" passeou pelo vestiário. O início da partida foi de iniciativa do Pelotas. Convenhamos: num jogo no Olímpico, eliminatório, contra um time do interior do Estado, o Grêmio tem que se impor do primeiro ao último segundo. O dono da casa nunca se impôs.

Douglas, o cérebro do time, foi acometido da Síndrome de Rochemback. No primeiro tempo, errou quase todos os passes. Melhorou um pouco na etapa final, com alguns bons lançamentos, mas continuou errando em excesso.

Se Jonas fizesse metade dos gols que perde, seria o maior goleador da história do futebol. Sumido, só apareceu para errar mais um, aquele que mataria a partida. Sozinho, na frente do gol, dentro da pequena área, conseguiu cabecear uma bola para fora. O 2 x 0, naquele momento era o fim.

Victor cometeu um pênalti bobo. Sem saber o que fazer diante do adversário, primeiro levantou os braços, como quem pede impedimento; depois, deixou-os cair às costas do jogador do Pelotas. Inexplicável.

Os laterais não deram contribuição alguma. Rodrigo e Mário Fernandes atuaram bem. O primeiro foi o melhor do Grêmio. Bergson tentou jogar, mas carregou sobre as costas desde muito cedo a exigência de parte da torcida. É apenas um garoto e parece ter futuro. Que lhe seja concedida uma boa dose de paciência.

Maylson e William Magrão não repetiram as atuações que vinham tendo. Maylson errou muitas jogadas. Magrão não teve espaço para jogar, diante das 2 linhas defensivas formadas pelo Pelotas.
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A cena mais absurda da noite foi a expulsão de Douglas. O jogador chutou a bola no bandeirinha em protesto contra a não marcação de um escanteio para o Grêmio. O absurdo fica por conta do fato de que o bandeirinha sinalizava o escanteio de forma insistente. Foi o juiz quem apontou o tiro de meta. O porquê da revolta de Douglas com o bandeira é algo que foge à compreensão. O vermelho de ontem tira o jogador, pelo menos, do primeiro jogo da decisão.
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O time vinha vencendo, sem nunca empolgar. Ontem, perdeu sem Adilson e com Ferdinando. Foi derrotado, tendo Hugo e Leandro como opções no banco, enquanto Mithyuê viu a derrota pela TV. Será que o jogo, o time e o banco foram bem pensados por Silas?
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Vejam os lances abaixo.


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Foram-se embora, de uma vez, a invencibilidade de 51 jogos no Monumental e a sequência de 15 vitórias. Ficou a classificação para as finais do Gauchão. Voltaram as desconfianças sobre a casamata.

Começa o mata-mata

Grêmio x Pelotas fazem hoje o primeiro mata-mata da série que decide o segundo turno do Gauchão 2010. Uma pequena cerimônia foi inserida na normalidade da partida: Jonas será homenageado pelos seus 100 jogos com a camisa tricolor. Não gosto quando se quebra o ritual da concentração para o jogo. Pré-emoção não combina com decisão. Mas, enfim, esperemos que nada de sobrenatural aconteça.
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É jogo para passar com tranquilidade, desde que o "já ganhou" não entre no estádio e, principalmente, no campo.
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O alerta deve estar ligado. Ontem os melhores times ficaram no caminho. Caxias e Novo Hamburgo sucumbiram nos pênaltis. No Vale, tivemos mais uma comédia pastelão do Frango Abbondanzieri. Aguardem o dia em que as suas trapalhadas vão ter custo agregado. Vai ser hilariante.
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Hoje também é dia para a torcida levar adiante a campanha Fica Victor. Sou um pouco cético com esse tipo de ação. Lembro da "Fica Jardel". Não vingou. Na hora do vamos ver, as paixões costumam ser arquivadas. De todo o modo, mal não faz e quem quiser participar pode se engajar através do blog administrado por Talis Ramon e Danielle Santos.
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Falar em campanha,  a "Fica Fossati" vai de vento em popa.
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Despacito, o blog vai agregando adeptos. Chegamos a 160 seguidores. Obrigado a todos que nos acompanham neste papo diário.
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O selo comemorativo à invencibilidade no "Velho Casarão", aí do lado, é mais uma obra do Mosqueteiro, o cara que toca o Blog do Mosqueteiro (veja o endereço no selo BloGrêmio). O novo "apelido" foi idéia do Bonatto.

Mais do que hora

Até a metade do ano passado, era comum no meio dos jogos do Grêmio um torpedo de famoso blogueiro.  Eu nem precisava ler. O Jonas é podre, ele dizia. Pois tirando a primeira passagem dele no Grêmio, antes do empréstimo para a Portuguesa, eu sempre gostei do futebol do Jonas.

O blogueiro, famoso, levado a gols e assistências se amoleceu. Sabe que o Jonas hoje é o principal jogador do Imortal. Importantíssimo. Já não manda torpedos. Agora os recebe. "O Jonas é foda!" Eu mando a cada gol ou assistência.

Outro mala que assiste jogos juntos implicou com o jeito "dançarino", segundo ele do Jonas. Tentou adotar o William. Não deu nem para a saída.
Muito bom ver que na torcida, quem não defende tese, reconhece a importância deste jogador.

Aliás, se o Jonas fizesse metade dos gols que perde mais os que faz e mais as assistências, estaria escolhendo entre o Chelsea, o Manchester United, o Real ou o Barcelona.
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Agora é hora de começar a ver as virtudes do Fabio Santos. Longe de ser craque, é extremamente útil. Eu ensino vocês. É só prestarem atenção.

Histórias do Gaguinho - [ 2 ]

Eu tenho um amigo co-cô-lorado. Só não digo que é um daqueles xa-xa-ropes, porque todos são. O fato é que o ca-cara não se dá por vencido. Se o Grêmio conquista algo, ele sai em busca de alguma coisa pra compensar. So-soooofre! Depois de todos os fiasco deste ano, ele andava meio qui-quieto. Certamente revirando o mundo em busca de uma bo-bóia onde se agarrar. Também não seria necessário, porque co-côlorado não afunda. Mas isso é outra história.

Co-como eu disse, ele andava qui-quieto. Um domingo, o meu ce-celular deu sinal de torpedo. Leio e era ele.
- "Li-liga no canal 39".
Fui ver. Era um jo-jogo num ginásio fechado, pi-piso de grama sintética, uns neguinhos gri-grisalhos e gordos co-correndo atrás de uma bola. Um time vestia ca-camisas listradas e o outro camisas rosas. Retornei a mensagem:
- "???".
Em seguida veio a resposta:
- "É Gre-nal e estamos ganhando!"

Rapaz me deu uma pe-pena do co-cô! Mas não perdi a oportunidade. Co-completei o papo com uma última mensagem:
- "Mais uns dias e vocês vão estar festejando até va-vaga em estacionamento".

Não sei porque não ele não respondeu.

Um recorde Sul-americano

O blog Imortal Tricolor fez uma pesquisa e chegou a informação que postamos abaixo.
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O Grêmio bateu o recorde de vitórias consecutivas de um time de futebol sul-americano. A vitória de hoje, 2x1 contra o Juventude, representou  a 15ª em sequência. Com ela, o Imortal supera em 2 jogos o recorde anterior que pertencia ao San Lorenzo, da Argentina.
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Em termos mundiais, estamos na 6ª posição. O ranking de vitórias consecutivas de clubes da história recente está aí embaixo.

01. Benfica: 29
02. Dinamo Zagreb: 28
03. Celtic: 25
04. PSV Eindhoven: 22
05. Inter (*): 17
06. Grêmio: 15
06. Real Madrid: 15
06. Bayern Munich: 15
07. Arsenal: 14
07. Bristol City: 14
07. Preston North End: 14
07. Manchester United: 14
07. DC United: 14
08. San Lorenzo: 13
08. Reading: 13
09. Barcelona: 12
10. Roma: 11

(*) Calma, morangos, é a Inter de Milão.
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Entre 1920 e 1923, o Sparta Praga obteve 51 vitórias consecutivas. Mas, esta sequência é citada como curiosidade, não sendo considerada pelos estatísticos, pois as regras eram diferentes das do futebol moderno.
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Tendo em vista a importância desta informação, deixamos de comentar detalhes do jogo de hoje.
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Melhores momentos

Vejam os melhores momentos de Grêmio 2 x 1 Juventude, abaixo.

O jogo do Passo

O "grupo forte" tem um jogo interessante hoje: São José e Pelotas. Vai ser curioso ver o comportamento dos times. Principalmente o São Joséo. No grupo, o Caxias não tem adversário. Os pequenos pelejam pelas vagas que sobraram. Um empate no jogo do Passo da Areia classifica os dois times, garantindo a segunda colocação para o São José. Então, o esquema 10-0-0 se impõem, para os dois lados. Qual será o comportamento do time do Noveletto? Vai jogar por si ou por "alguém" mais ?

Reflexão a respeito de "tudo"

O leitor Júlio nos convida a tirar conclusões, com base em seu levantamento abaixo.

1962 - Grêmio Campeão Sul Brasileiro
1975 - Timinho campeão Brasileiro
1976 - Timinho bicampeão Brasileiro
1979 - Timinho tricampeão Brasileiro
1981 - Grêmio Campeão Brasileiro
1983 - Grêmio Campeão da Libertadores
1983 - Grêmio Campeão Mundial

Surge então em nosso Estado o primeiro "campeão de tudo". Nessa época, o Grêmio já possuía todos os títulos possíveis: Campeão do Estado, Campeão da Região Sul, Campeão do Brasil, Campeão da América e Campeão do Mundo.

Vamos então chamá-lo de "campeão de tudo"?
Não. Não precisa. A torcida prefere chamá-lo de Grêmio!

1989 - Grêmio Campeão da Copa do Brasil
1990 - Grêmio Supercampeão Brasileiro

Mais esses dois títulos inéditos teriam tornado o Grêmio "campeoníssimo de tudo", então! O primeiro Campeão da Copa do Brasil e o primeiro e único Supercampeão Brasileiro. Vamos chamar de Grêmio "campeão de tudo"? Não precisa. Grêmio continua ótimo.

1992 - Timinho Campeão da Copa do Brasil
1994 - Grêmio Bicampeão da Copa do Brasil
1995 - Grêmio Bicampeão da Libertadores
1996 - Grêmio Bicampeão Brasileiro
1996 - Grêmio Campeão da Recopa

Além de repetir títulos, o Grêmio coloca mais uma taça no armário, a Recopa, inédita em nosso Estado. Obviamente, o Estado só tinha até então um campeão além de nossas fronteiras nacionais. Acostumado a erguer taças novas e repetidas, sua torcida prefere chamá-lo apenas de Grêmio, sem coroas, estrelas duplicadas, firulas na camisa, sem escudo com borda recheada.

1997 - Grêmio Tricampeão da Copa do Brasil
1999 - Grêmio Campeão da Copa Sul

Copa Sul, mais um título. Aliás, o primeiro Campeão da Copa Sul. Mas, pra quê ser chamado de "campeão de tudo"? Só Grêmio está bom.

2001 - Grêmio Tetracampeão da Copa do Brasil
2005 – Grêmio Campeão brasileiro da Série B

Como se não bastasse, até a taça da Série B veio parar no armário do Grêmio.

2006 - Timinho campeão da Libertadores
2006 - Timinho campeão Mundial
2007 - Timinho campeão da Recopa
2008 - Timinho campeão da Copa Sulamericana

Títulos do Grêmio:
35x Campeão Gaúcho
1x Campeão da Copa Sul
1x Campeão do torneio Sul Brasileiro
2x Campeão Brasileiro S-A
1x Campeão Brasileiro S-B
1x Campeão do Supercampeonato Brasileiro
4x campeão da Copa do Brasil
1x Campeão da Recopa
2x Campeão da Libertadores
1x Campeão Mundial
10 Competições diferentes
14 Títulos sem contar o Gauchão

Os títulos do Timinho :
38x Campeão Gaúcho
1x Campeão da Copa do Brasil
3x Campeão Brasileiro
1x Campeão da Libertadores
1x Campeão do Mundial
1x Campeão da Recopa
1x Campeão da Copa Sul-americana
7 Competições diferentes
8 títulos sem contar o Gauchão

Afinal, quem é mesmo "campeão de tudo"?

Histórias Imortais - [ 6 ]

Vivida por Júlio Tricolor

A mãe do Júlio

Voltei do Canadá dois dias antes da decisão da Libertadores de 83. Havíamos empatado com o Peñarol lá em Montevidéu, 1 a 1. Não havia mais ingressos. Tive de assistir a final em casa, pela TV. Mas como a gurizada do prédio era tão ou mais louca do que eu, resolvemos colocar tudo que pudéssemos de cor azul nas janelas do condomínio. A loucura era tanta que o vizinho debaixo pendurou até um cueca e uma calcinha da mulher dele. A gente sabia que a véia era gorda, mas... uma calcinha daquele tamanho? Parecia uma barraca!

No prédio da frente, no último andar, morava um colorido muito do fanático. Pois bem! GRÊMIO 1-0. Foi uma festa. E minha mãe ali feliz, mas na dela, fazendo a sua tapeçaria! Porém, comecei a notar uma coisa: conforme o tempo do jogo passava, ela mudava de lugar no sofá.

Quando o Peñarol empatou o jogo, o vizinho colorido foi para a janela e começou a gritar: "E aí, vão enfiar estas bandeiras no rabo? Vão enfiar tudo no c...? Vão ter de limpar o rabo com esses trapos!"

Sempre tive minha mãe como uma mulher contida, reservada, carinhosa, que não dizia palavrão, requintada mesmo. Quando, então, o GRÊMIO fez o segundo gol, dei um salto que quase derrubei o lustre. Retomando o equilíbrio, vi uma sombra passando por mim. De repente, olhei para a janela, era minha mãe! Ela gritava com vontade: "Aparece filhadapu...! Aparece que vou te mostrar no c.. de quem que eu vou enfiar a bandeira com mastro e tudo! Aparece cretino! Tu não é homem agora para botar tua cara na janela né, seu ridículo!"

Ela só se acalmou depois depois de um tempo. Não sei se foram os dois copos de água com açúcar ou ver a minha cara de apavorado. Então, sentou e tranquilamente seguiu a fazer sua tapeçaria. Eu ali, mudo, fiquei olhando pra cara dela.

Até hoje ela não conseguiu saber aonde foi parar a agulha da tapeçaria que usava no momento do gol.

O caminho da Copa

O mapa está aí embaixo.
Nossos jogos serão nos dias 14 e 21 de abril.
O primeiro em Porto Alegre.
Passando pelo Avaí, pegaremos Portuguesa ou Fluminense.
E la nave va.
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De cada grupo de quatro times, sai um para as semi-finais:
G1: Vasco, Corinthians (PR), Goiás e Vitória
G2: Grêmio, Avaí, Fluminense e Portuguesa
G3: Santa Cruz, Atlético (GO), Palmeiras e Atlético Petralha
G4: Santos, Guarani, Atlético (MG) e Sport.
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Diagrama da Copa do Brasil

Apenas mais um jogo

"Jogos jogados" são um problema. Em primeiro lugar, porque desmobilizam o time. Em segundo, porque elevam o nível de exigência da torcida. Em terceiro, porque são caldo de cultura de surpresas.

Exemplo presente, foi o jogo do Botafogo. Está fora das Copa do Brasil. Talvez por ter assumido que o Santa Cruz, um time da Série D, não seria obstáculo. Um típico "jogo jogado" que virou desastre.
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No "jogo jogado" do Olímpico, tivemos um time modorrento. A preguiça espalhou-se dentro das 4 linhas. Edilson sumiu. Se apareceu, foi para receber o bicho. Fábio Santos esteve mal. Douglas não repetiu as suas melhores atuações. William dispensa comentários. Não houve quem se destacasse.
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Conforme informado, saí do estádio antes do final. Esperei até as 21 horas. Quando estava descendo para o túnel, deu o 3 x 0. Como era esperado, com Atigatô fora da arquibancada, o time teve mais dificuldade. Os 24 minutos finais foram de um constrangedor 0 x 0.
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O fato relevante foi que passamos para pegar o Avaí. Alcançamos 51 partidas invictos no Olímpico e 14 vitórias consecutivas. Lembrem-se de viver este momento. No futuro, quando estes números forem citados, poderemos dizer que vimos a história acontecer.
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Vejam os lances do jogo

Uma metrópole

Porto Alegre é uma metrópole e, como tal, tem múltiplas atrações culturais e esportivas. É realmente uma agenda com muitos eventos. Na quarta-feira, por exemplo, tivemos um jogo de basquete no aterro. Hoje, teremos futebol no estádio Olímpico Monumental.
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Por falar em futebol, o time da cidade decide hoje a passagem de fase na Copa do Brasil. Não gosto de jogos como o de hoje, que são considerados por muitos "jogos jogados". Ainda mais que hoje é primeiro de abril. Que o time construa o placar no primeiro tempo, porque lá pelas 20:45 h o Arigatô vai precisar deixar o estádio para participar de outro evento. Como se sabe, estatisticamente falando, o segundo tempo deverá ser de dificuldades.
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O Mosqueteiro do blog de mesmo nome, fez um selo comemorativo aos 50 jogos invictos em casa. Uma beleza. Vejam abaixo.