29 de abril de 2010

Um TIME


Agora é intervalo e, tirando a expulsão do Rodrigo e a falha de Ozéia no gol do Flu, pode-se dizer que o time foi quase perfeito. Aliás, é interessante como o Grêmio está conseguindo jogar e não dar chance aos adversários apenas com dois marcadores natos no meio de campo. Douglas efetivamente não marca, mas Leandro está se doando ao jogo. Pouca efetividade na frente mas forte na marcação.

Jonas é o principal atacante brasileiro na atualidade. Excepcional. O primeiro gol foi uma obra prima de criação e no segundo parece ter indicado que o defeito dos gols feitos perdidos está ficando para trás. Bom que o Dunga não esteja vendo os jogos do Imortal.
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Segundo tempo com 5 minutos de susto e aos poucos o time foi se ajeitando. Muita calma e o domínio das ações. O Fluminense ficou com aquele domínio estéril de quem não vai chegar a lugar nenhum. Fizeram um gol em falha do grande Victor. Fora isto mais nada.

O Grêmio mostrou que o sobrenome de Imortal não é à toa. Quando Hugo entra correndo o que correu e dando bico do jeito que deu é porque está impregnado do espírito Imortal. Quando Rochemback entra como entrou é porque as coisas estão se ajeitando. Quando as roscas de Ozéia não entram, quando 10 jogadores jogam como se fossem 15 podemos dizer com toda convicção: temos um Time. Assim mesmo, com T maiúsculo. Um  Time valente, guerreiro, que joga com categoria quando precisa e que isola quando não dá para fazer melhor. Que joga o fino no ataque e que garotos entram como se fossem veteranos. Não temos grupo. Não temos marketing. Mas temos time. Nem a chuva e o campo encharcado atrapalharam.
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Como eles foram

Victor: no primeiro tempo foi exigido uma vez e foi Victor. No segundo falhou por displicência no gol do Flu mas foi Victor em outras 2 defesas pelo menos.
Edilson: Muito bem.
Ozéia: Falhou no primeiro gol. Estava fora de lugar. Mas foi valente.
Rodrigo: Seguro mas usando de força desnecessária. Uma expulsão boba.
Neuton: Repetiu o GRE-nada. Grande promessa se tornando realidade.
Adilson: Grande atuação. Segundo o Arigatô, o melhor em campo disparado.
Magrão: Foi bem mas ainda falta ritmo.
Douglas: Grande atuação. Foi até combativo. E fez dois gols. Craque.
Leandro: Muito esforço. Muita garra também.
Jonas: É só o melhor atacante em atividade no Brasil.
Borges: Errou 2 gols feitos no primeiro tempo. Mas muita movimentação e muita garra no segundo tempo.
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Rafael Marques: Não deixou sentir saudades do Rodrigo.
Hugo: O banco parece que fez muito bem. Combativo. Guerreiro.
Rochemback: Um reserva de luxo que tem entrado cada vez melhor.

Silas: Os corneteiros aos poucos estão sumindo. Está mostrando porque levou o Avaí para a série A e depois fez a campanha que fez.

Juiz: Amarelou desnecessariamente o Grêmio durante todo o primeiro tempo. No início do segundo tempo, comecei a achar que era larápio. No final achei que é um misto de ruim e de caseiro. Tão ruim quanto o babaca da Gaúcha, que conseguiu ver penalti do Edilson em falta 1 metro fora da área.
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Esta semana se confirma o que postei no blog há cerca de um mês. A Copa do Brasil este ano está muito mais competitiva e difícil do que a Libertadores. Todos os campeões dos grandes estados brasileiros estão nela e jogando o fino.
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Agora é voltar logo e descansar o máximo para domingo. O campo pesado e meio tempo com 10 jogadores desgastaram demais. Se for o caso, ir de time misto, que com certeza dá conta do recado.