13 de abril de 2010

Abaixo o socialismo no futebol!


Dezenove dias, a contar de 14 de abril. Neste período Paulo Silas do Prado Pereira estará prestando as suas provas vestibulares. O resultado dirá se ele seguirá técnico do Grêmio ou se necessitará de mais uma temporada de cursinho. As provas serão, obrigatoriamente, de múltipla escolha. Uma marcação simples poderá levar à segunda opção.

(  ) Grêmio x Avaí (14/04)
(  ) Avaí x Grêmio (21/04)
(  ) Timinho x Grêmio (25/04)
(  ) Grêmio x Timinho (02/05)
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Futebol é imposição. Ele é a essência da seleção natural: só os mais fortes sobrevivem. Não há espaço para generosidade ou fidalguia com o adversário. O máximo que se admite é um discreto fair play. Ainda assim, jogando a bola lá na quina do escanteio, para deixar o alvo da gentileza em palpos de aranha.

Por isso, é incompreensível o que se viu no Olímpico, até este mês de abril. Construiu-se na Azenha um laboratório de socialismo aplicado ao futebol: por 90 minutos todos são rigorosamente iguais. Não importa o quilate do oponente. Todos tem o direito de não serem abafados, de avançarem até o meio-de-campo sem serem importunados, de se sentirem grandes coisas por 2 tempos de quarenta e cinco minutos.
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Basta de igualdade!
Queremos o Grêmio acima de todos.
Chega de fraternidade!
Nos basta abençoar os derrotados.
Que se revogue a liberdade!
Queremos a volta da ditadura Tricolor.

Nos últimos meses, vivemos uma espécie de paradoxo da parcimônia. Mantendo-nos gentis e acolhedores, amealhamos vitórias. Isto vai contra a lógica do futebol, porque futebol é imposição e só os mais fortes sobrevivem. O vestibular de Silas vem aí. Que ele tenha estudado o suficiente e, de quebra, saiba chutar muito bem.
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Aline virou o jogo e lidera a votação da Musa Tricolor. Está esperando o que? Clica aqui e vota.