28 de abril de 2010

Até quando?



Aconteceu algo importante no último domingo que não está tendo a repercussão merecida. Tentamos obter fotos do acontecido. Ainda não conseguimos. Mas aconteceu e há muitas pessoas que sentiram o fato na pele. Literalmente. Aliás, não é a primeira vez que ocorre, mas está na hora de ser a última. Basta de desrespeito! Basta de violência!

Não estamos falando de nenhuma ação promovida pela Brigada Militar, embora a polícia possa ajudar a evitar o lamentável. Nos referimos ao tratamento dado, COSTUMEIRAMENTE, à torcida do Grêmio, quando há Gre-nais no "estádio da Copa", conhecido em Porto Alegre como "Gigante da Beira-Rio". Não bastasse o brete montado no portão do "estádio modelo" (vide foto), através do qual se dá o ingresso da torcida tricolor, SEMPRE existe um lamaçal esperando pelos nossos torcedores.

Sendo mais claro: a torcidas gremista, para ingressar no Gigante da Beira-Rio, OBRIGATORIAMENTE precisa atravessar uma pocilga feita de água e barro. É inadmissível que um fato desta natureza ocorra, em pleno ano de 2010. Não há como não pensar que isto é feito de forma proposital. Uma atitude pequena, baixa, que desqualifica seus mentores.

Nós, torcedores, podemos brincar, dirigir gracejos e zombar dos nossos "adversários". Todos sabemos tratar-se de brincadeiras. Mas homens que dirigem clubes profissionais de futebol têm responsabilidades e deveres dos quais não se podem esquivar.

O ânimo agressivo de alguns aflora facilmente nas entrevistas aos finais dos jogos. Notadamente quando saem derrotados. A postura assumida diante de percalços é indício claro de onde pode estar a origem do desrespeito que se materializa no tipo de recepção que nos é oferecida.

Algo precisa ser feito e não é retribuindo na mesma moeda. Se os anfitriões atuais do Beira-Rio não têm dignidade, cabe às autoridades garantirem o direito que temos de não sermos submetidos a esta situação degradante.

No próximo Gre-nal fora de casa, vamos exigir que isso mude. É questão de civilidade. Basta de estupidez disfarçada de rivalidade.