Um post sobre o jogo de ontem deve ser dividido em, pelo menos, duas partes. Sim, porque a noite teve duas faces.
A primeira delas atende pelo nome de Fabrício Corrêa. Leio agora que Mário Fernandes admitiu ter cometido a falta no segundo pênalti. Isso alivia um pouco a pena do juiz, mas não o absolve. Houve um pênalti claro em Jonas quando o jogo estava 0 x 0, que o fraco árbitro do jogo não marcou. Durante a partida, abusou de usar dois pesos e duas medidas. Os critérios na marcação de faltas para o Pelotas não valeram para o Grêmio. Fabrício Corrêa influenciou o resultado do jogo. Fato.
A segunda face se chama Grêmio e é composta por várias facetas. Pra começar, o time foi apático, desinteressado, autosuficiente. Desconfio que o anunciado "já ganhou" passeou pelo vestiário. O início da partida foi de iniciativa do Pelotas. Convenhamos: num jogo no Olímpico, eliminatório, contra um time do interior do Estado, o Grêmio tem que se impor do primeiro ao último segundo. O dono da casa nunca se impôs.
Douglas, o cérebro do time, foi acometido da Síndrome de Rochemback. No primeiro tempo, errou quase todos os passes. Melhorou um pouco na etapa final, com alguns bons lançamentos, mas continuou errando em excesso.
Se Jonas fizesse metade dos gols que perde, seria o maior goleador da história do futebol. Sumido, só apareceu para errar mais um, aquele que mataria a partida. Sozinho, na frente do gol, dentro da pequena área, conseguiu cabecear uma bola para fora. O 2 x 0, naquele momento era o fim.
Victor cometeu um pênalti bobo. Sem saber o que fazer diante do adversário, primeiro levantou os braços, como quem pede impedimento; depois, deixou-os cair às costas do jogador do Pelotas. Inexplicável.
Os laterais não deram contribuição alguma. Rodrigo e Mário Fernandes atuaram bem. O primeiro foi o melhor do Grêmio. Bergson tentou jogar, mas carregou sobre as costas desde muito cedo a exigência de parte da torcida. É apenas um garoto e parece ter futuro. Que lhe seja concedida uma boa dose de paciência.
Maylson e William Magrão não repetiram as atuações que vinham tendo. Maylson errou muitas jogadas. Magrão não teve espaço para jogar, diante das 2 linhas defensivas formadas pelo Pelotas.
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A cena mais absurda da noite foi a expulsão de Douglas. O jogador chutou a bola no bandeirinha em protesto contra a não marcação de um escanteio para o Grêmio. O absurdo fica por conta do fato de que o bandeirinha sinalizava o escanteio de forma insistente. Foi o juiz quem apontou o tiro de meta. O porquê da revolta de Douglas com o bandeira é algo que foge à compreensão. O vermelho de ontem tira o jogador, pelo menos, do primeiro jogo da decisão.
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O time vinha vencendo, sem nunca empolgar. Ontem, perdeu sem Adilson e com Ferdinando. Foi derrotado, tendo Hugo e Leandro como opções no banco, enquanto Mithyuê viu a derrota pela TV. Será que o jogo, o time e o banco foram bem pensados por Silas?
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Vejam os lances abaixo.
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Foram-se embora, de uma vez, a invencibilidade de 51 jogos no Monumental e a sequência de 15 vitórias. Ficou a classificação para as finais do Gauchão. Voltaram as desconfianças sobre a casamata.