Os calendários da vida são mesmo marotos. Digo isso porque os jogos finais do Gauchão estão marcados para os dias 25 de abril, no aterro, e 2 de maio, no Olímpico Monumental.
Antes, iremos enfrentar o Avaí pela Copa do Brasil. Cá e lá, nos dias 14 e 21 deste mês.
O que estará reservado para aquele dia 2? Será uma data plena, culminando com um presente a completar as comemorações do dia ou haverá uma interrupção da alegria, na ante-sala do lusco-fusco de uma certa ilha emergida no Atlântico Sul?
Questão para ser respondida naquela data e só nela.
Certamente haverá o churrasco (ou coisa que o valha) circundado por saladas de três ou quatro tipos, devidamente antecedido por acepipes caprichados. Talvez regados por uma caipira de cachaça da boa, feita com limão macerado e açúcar legítimo que engorda e tudo, porque caipira com adoçante é coisa de etc e tal. A sobremesa? Quem sabe um sorvete preguiçoso cobrindo fatia de abacaxi puxado na brasa, depois de vestido com a dose adequada de canela moída? No meio de tudo, a cantoria dos parabéns e o ensaio brincalhão do "com quem será...?". Quem sabe?
Naquela altura, a tarde terá avançado para além da conta. O Velho Casarão já estará pulsando como nunca neste ano. De guarda, em algum ponto da social, estarei de punho cerrado pedindo que venham os morangos e que venham em grupo, que é a forma adequada para se degustá-los.
Quem sabe haverá grande alarido do lado da sombra. E, sabe Deus, se sacarei da arma para mandar um torpedo em direção à Santa, levando o que sei será um presente muito desejado e acolhido como o melhor de todos: "O Jonas é foda!". Sabe Deus!