22 de janeiro de 2011

¿Qué está pasando?



Coisas estranhas acontecem nas bandas do Olímpico. E não são boas. A euforia do início de dezembro deu lugar à depressão. E com ela vieram o nervosismo, a intolerância, o descrédito, a raiva e a desesperança.
O que aconteceu de pouquíssimo mais de um mês atrás até o dia de hoje?

Primeiro a posse de uma nova diretoria comandada por Odone. Odone é um dirigente experiente com grandes serviços prestados ao clube. Não se pode dizer que seja neófito na coisa. O conselho de administração mescla empresários experientes com profissionais liberais nem tanto. O futebol ficou com a banda menos experiente do conselho. Não sei se foi por isto mas o futebol está no meio desta crise insana. Primeiro anunciaram Rodrigo Caetano. Furou. Depois o episódio do Dentuço Pilantra. Graças a Deus furou. Depois Rodolfo. Furou. Gilberto Silva. Furou. Vinicius. Quase furou mas serviu para mostrar mais ainda que as coisas não estão azeitadas. Neste último episódio, o responsável pelo futebol chegou a dizer que hoje em dia é normal acontecer o que aconteceu. Segundo ele, dirigentes tratam com o jogador e depois este resolve com o clube. E citou como exemplo o Souza e o Flu. Um cats que é assim. Souza incomodava no Olímpico e sua saída era desejo de todos. O que ele diria se alguém tratasse com o Victor, com o Jonas e outros? Além disto, está certo fomentar atitude anti-profissional de profissionais que se queira contratar e depois exigir profissionalismo? Como?

Todos estes episódios causaram esperança, euforia e também constrangimento para a torcida. Ficar ouvindo corneteiro toda a hora é duro para aqueles que tem a cabeça menos esperta e os nervos mais próximos da pele.

Tudo isto foi levado para o estádio. Vaiar um time em início de temporada é inaceitável. Queimar jogadores que estão ralando pelo time é dar tiro no pé. Já falei anteriormente. Guardem a raiva e a ira para quem de direito. Se puderem, cobrem da diretoria para que seja mais inteligente, mais profissional e menos afeita ao brilho fugaz de microfones. Exijam que os nomes só venham a público depois de concretizado o negócio. Mas parem de vaiar o time. Os jogadores não tem nada com isto. E ainda por cima estão tendo de correr com o corpo enrijecido por carga elevada de trabalho de início de temporada e com o sol de janeiro na cabeça.

Neste contexto se pergunta:
Jonas errou? Sim. Jonas errou.
Jonas é culpado? Não. Jonas não é culpado.
Como todo ser humano com sangue nas veias e nervos mais explosivos reagiu mal a uma vaia injusta.

Então o que fazer?

Apoiar incondicionalmente os que estão aí seria a primeira pedida. Confiar no time que teve disparado a melhor campanha no nacional depois da chegada do Renato seria a segunda. Aos que não conseguem, recomendo chá de camomila, maracujá e cama com rádio e tv desligados durante os jogos do Imortal. Se não podem ajudar, que pelo menos não atrapalhem.

E para a diretoria, recomendo prudência e mais profissionalismo com menos holofotes.

Cansei deste assunto.