11 de novembro de 2011

Hey, Kleber, vai plantar chuchu!

O ingênuo e o pavão

Há pelo menos um de cada uma das espécies acima no Olímpico. O primeiro trouxe Kleber para Porto Alegre, sem ter a certeza do negócio. O segundo, uma vez mais, foi soprar notícias na mídia, sabe lá Deus em troca de que benefício. Eventualmente os dois podem estar encarnados no mesmo esqueleto.

Quando soubemos que o jogador estava vindo para Porto Alegre para fazer exames médicos, entendemos (porque sempre foi assim no mundo do futebol) que o negócio estava fechado e apenas um desaconselhamento médico poderia vetar a transferência. Não era isso. E,se não era isso, Kleber não deveria ter pisado o solo gaúcho, vinculado ao nome do Grêmio.

Alexandre Faria foi demitido em agosto, após quase ter contratado Wellington Paulista. Recordando: no meio do anúncio, descobriu-se que o jogador não poderia atuar pelo Grêmio em 2011. Perfeito. Mas, e na "trapalhada Kleber", quem vai bailar? O ingênuo ou o pavão? Quem sabe, para o bem do Tricolor, ambos?
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Passou do ponto

Uma vez, um amigo engenheiro gaúcho foi convidado para trabalhar em Moçambique. Uma mudança radical na sua vida. Significava ir para um país desconhecido, que vivia uma guerra civil. Pediu 48 horas para pensar.

Se entendem o que quero dizer, pedir dois dias horas para decidir se aceita jogar em Porto Alegre é aviso mais do que claro de abertura de leilão. Então, Kleber, cujo anúncio de ontem me fez olhar com a condescendência do "quem sabe dá certo", não me serve mais e, para mim, não é mais bem vindo.
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Incapacidade para enxergar o mundo

O que me causa surpresa e decepção é ver certos homens já grisalhos que comandam o Grêmio não se darem conta de que, uma vez mais, estão expondo a Instituição. Se fosse compelido a apostar na vinda ou não do jogador neste momento, colocaria todas as fichas no não. Caberia aos responsáveis pelo clube encerrar o episódio, com um anúncio unilateral de desistência do negócio. Dizem que o diabo sabe mais por velho do que por diabo. Vê-se que nem todos os grisalhos são capazes de aprender com o passar dos anos e dos equívocos alheios e próprios.

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Pitaco do seu Algoz

Eu moro a 500 km do Arigatô. Não falo com ele há vários dias e levantei com o post pronto na minha cabeça. Embora com estilo um pouco diferente o conteúdo (ou contiúdo como diria a "Dr." Brizola) seria exatamente igual.

Eu não quero mais o Kleber no Grêmio e, se tiverem um pouco de sangue nas veias e noção de dignidade, os responsáveis deverão anunciar a desistência do negócio assim que levantarem.

Só mais uma coisinha. Por questão de estilo, eu não diria para o Kleber plantar chuchu. Eu diria para ele ir tomar no cu. Com o pedido de perdão para as leitoras do blog.