21 de setembro de 2016

Com sangue e lágrimas

Grêmio 0 x 1 Atlético PR

A expectativa para o jogo de hoje contra o Atlético PR é enorme . A Copa do Brasil foi o que sobrou para tentarmos um título em 2016. É o último suspiro da temporada. O tiro tem que ser na testa.
Na casamata, Renato substitui Roger . Mesmo com pouco tempo para implantar seu estilo, algo deverá mudar. Precisa mudar, se quisermos seguir adiante. A continuar com o mesmo futebol pobre dos últimos confrontos, será difícil passar.
Vencemos em Curitiba por 1 x 0, então um empate basta nessa partida da volta.
Muita curiosidade para ver como se comportará a dupla Renato/Espinosa, uma inovação inteligente no vestiário do Grêmio

Primeiro Tempo: 0  x  1

O jogo começou com o Grêmio mostrando melhora no estado anímico. Aos quatro minutos Henrique Almeida recebe um grande passe de Maicon e cara a cara com o goleiro consegue inacreditavelmente chutar para fora. Até minha bisavó faria esse. Nos primeiros minutos, as iniciativas são todas do Imortal Tricolor. O time mostra uma postura diferente dos últimos jogos, mais combativo e insistindo em atacar. A equipe continua pecando nas finalizações. Aos 28 minutos o jogo é igualado, com os paranaenses reagindo ao início dominado pelo Grêmio. Aos 29 minutos e meio, Marcelo Grohe frangueia na primeira bola chutada pelo adversário e a larga nos pés de André Lima que só tem o trabalho de dar o toque para o fundo do gol. A história do "quem não faz leva" se repete. O time sente o gol e começa a errar passes em profusão. Ao final do primeiro tempo uma pequena pressão mas sem resultado positivo. Os jogadores caminham para o vestiário abaixo de vaias.

Segundo Tempo: 0 x 0

Equipe retorna do intervalo com a mesma formação e rapidamente se lança ao ataque. Goleiro do Atlético faz cera antes dos 50 segundos de jogo e, acreditem,  Grêmio faz fair play para a cera. Após escanteio mal aproveitado, Edilson recupera a bola e passa para Luan que chuta muito alto. Atlético se fecha e recua todo o time dificultando, assim, os movimentos do ataque gremista. Várias tentativas são feitas, porém todas insuficientes para assustar o goleiro Weverton.  Aos 17 minutos, Guilherme substitui Henrique Almeida que arruma briga com a torcida ao fazer gesto obceno ao ser vaiado. O Grêmio tem o controle absoluto do jogo mas não consegue traduzir  em gol. O jogo segue tenso e Renato substitui Pedro Rocha por Batista. Aos 30, o ataque faz boa jogada e Maicon tenta colocar mas o goleiro consegue defender. Logo após, Batista quase marca em grande defesa des Weverton. Os paranaenses apenas se defendem. Aos 36 minutos, Luan perde o gol redentor. O Grêmio pressiona muito nos últimos dez minutos, mas as finalizações são ruins e insuficientes.
Acaba o jogo e o time mostra a mesma deficiência de sempre: não sabe fazer gols.
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Decisão nos pênaltis: depois de muito sofrimento, Grêmio classificado para a próxima fase da Copa do Brasil.

Como jogaram:

Marcelo Grohe: um frango ridículo. Defendeu 3 pênaltis. Classificou o Grêmio. Foi do inferno ao céu em 110 minutos. Nota: 10
Edilson: bem no apoio. Nota: 6
Geromel:
 voltou a jogar como Geromel. Nota: 7
Kannemann:
 seguro. Nota: 6
Marcelo Oliveira: ferida  ontem, hoje e para todo o sempre. Nota: 2
Maicon: foi bem. Nota: 6
Walace: não está sendo o craque que pensa ser. Nota: 3
Douglas: não foi brilhante, mas não foi ruim. Displicente no pênalti. Nota: 5 
Pedro Rocha: muito fraquinho, fora do jogo. Nota: 4
Luan: bastante participativo. Perdeu o pênalti. Nota: 5
Henrique Almeida: perdeu um gol imperdível. Desrespeitou a torcida. Nota: 0

Renato: senti dó. Fez o que estava ao seu alcance. Tem estrela. Nota: 8

Arbitragem: Vinicius Furlan, auxiliado por Danilo Manis e Gustavo Rodrigues de Oliveira. Um jogo sem contratempos. Nota: 7