21 de janeiro de 2012

O primeiro jogo dos últimos do nosso Olímpico


A passagem de ano tem sempre um sentido simbólico na nossa vida. Ninguém do dia 31 de dezembro para o primeiro dia de janeiro vai ficar mais rico, mais inteligente ou mais bonito. Mas é um rito de passagem em que se sonha com tudo isto e muito mais.
Também o primeiro jogo do ano sempre tem uma expectativa. Expectativa às vezes mais concreta do que as simbólicas de passagem de ano. Afinal, sempre há novas contratações, novo técnico e novas esperanças de que as  coisas melhorem.
Este ano não podia ser diferente. Ao contrário, pela primeira vez em anos, o Grêmio priorizou nomes firmados ao invés de promessas baratas.
Mas este ano tem uma diferença muito grande dos anos anteriores. É o último ano do Olímpico Monumental. O estádio que aprendemos a amar como a nossa segunda casa. O templo de onde saímos quase sempre felizes. E de onde, quando saíamos tristes, levávamos a certeza de que na próxima visita seria melhor.
Assim, este ano começa com grandes esperanças. Mas com um aperto no coração. Com esta nostalgia que vai nos acompanhar de hoje até o final dos nossos dias. Por enquanto o sentimento antecipado de saudade. Obrigado Velho Casarão.
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Grêmio 0 x 2 Lajeadense

Primeiro tempo

O primeiro tempo não foi bom. Não pela 0 x 1, mas pela ansiedade do time. Os jogadores entraram com a "responsabilidade" de mostrar serviço. E isto, todos sabem, não é bom para o desempenho.
Aos 2 minutos, Kleber mostrou que é do ramo. Quase gol.
Depois houve uma pressão durante todo o primeiro tempo. Pressão improdutiva. O penúltimo toque vinha com pressa.
Aos 42 minutos, o gol do Lajeadense. Escanteio e a velha bola aérea na área do Grêmio. Isto que Grolli foi a boa surpresa do primeiro tempo. Ele foi a melhor das estréias neste primeiro tempo.
Como dúvida um lance de pênalti em Mario Fernandes que o Batista e o outro babaca do PFC foram rápidos em dizer que não foi. Para mim, o zagueiro trancou o Mario.

Segundo tempo

O segundo tempo começou com o segundo gol do Lajeadense e com o Pedro Ernesto culpando o Kleber pelo gol. Nada a ver, mas faz parte do e$quema. Não tem porque ficar chocado com isto. É parte do futebol do Rio Grande do Sul.
Aos 15 minutos um jogador do Lajeadense pretestou um pênalti e foi expulso. Claro que o bagaceira do Batista ficou em dúvida. É um bobalhão este idiota.
Aos 17 minutos Julio Cesar salvou um gol que daria iníco a uma inesperada goleada.
Aos 18 Kleber errou um gol que ele nunca errou contra o Grêmio.
Aos 20 minutos recebi o torpedo de um corneteiro. "Fora todos. Volta Portaluppi. kkk." Vai tomar no c*, respondi. Impressionante como eles estão sempre à espreita.
Aos 23 minutos Leo Gago bateu uma falta para fora. O detalhe é que nos treinamentos quem batia as faltas eram o Douglas e o Marco Antônio.
Aos 30 minutos o imbecil do Batista citou o Barcelona para encher o saco. Estes cocolorados são recalcados demais.
Leo Gago abusou de chutar faltas para fora do estádio.

O Velho Casarão merecia um início de despedida mehor do que este. O time do Grêmio não jogou nada. Início de temporada? Esperamos que sim. Esperamos que também o resultado não signifique que a macumba continue. Afinal o Lajeadense teve 2 chances e fez 2 gols.
O segundo tempo foi muito pior do que o primeiro.

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Como jogaram

Victor: Sem culpa nos gols.
Mario: Não jogou nada.
Saimon: O Grêmio tomou 2 gols. Dizer o que?
Grolli: Boa surpresa. Mas precisa jogar contra um time melhor.
Julio Cesar: Improdutivo no ataque no primeiro tempo e no segundo também.
Fernando: É titular.
Lao Gago: Boa atuação no primeiro tempo. Chutou 100 bolas sem direção no segundo tempo.
Douglas: O de sempre.
Marco Antonio: Não deu para ver.
Kleber: Um grande lance no início. E mais nada.
Miralles: Um primeiro tempo medíocre. Saiu no intervalo.
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Leandro (Miralles): Não jogou nada.
Marquinhos (Fernando): Sem tempo.
Mamute (Marco Antonio): Também não teve tempo.

Caio Jr.: Não dá para analisar. Primeiro jogo do elemento.
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Márcio Chagas da Silva: Um pênalti duvidoso não marcado no primeiro tempo. Normal.