13 de junho de 2012

Queremos a Copa!



Que eu lembre, a última vez que o Olímpico Monumental ferveu em fogo alto foi em 2007, nos jogos finais da Libertadores. Hoje é o dia de reconstruir o caldeirão, garganta por garganta num coro vibrante e ensurdecedor.

Sei que, pelas 21:30 horas o cenário estará posto. Os gritos musicados de "dá-lhe" e de "vamos" já terão cruzado os ares da Cascatinha até Carlos Barbosa, e também no sentido contrário, incontáveis vezes. O solo da Azenha vai tremer até o dia virar.

Hoje, não se trata de jogar por vaga na Libertadores 2013. Nesta noite, queremos dar um passo seguro no rumo do podium, do topo, da conquista. O Grêmio precisa ser campeão. O que vier de arrasto é brinde. O mais importante é resgatar o contentamento pleno do torcedor gremista. A arquibancada viva estará lá, para sustentar o time. Luxemburgo terá a seu favor o que pede nas entrevistas.

Vou ao estádio tranquilo, certo de que teremos um espetáculo imperdível e um bom resultado. Sei, premonições são inúteis no jogo. Ainda mais no futebol que é, talvez, o mais imponderável dos esportes. Mas é o sentimento.

Por fim, é mais do que esperado que, ao verem a vibração do estádio, os jogadores se entreguem de corpo e alma em busca da vitória, qualquer vitória. É imprescindível que haja entrega completa, dedicação total,  luta plena, devoção incondicional na busca dos objetivos do Grêmio, que as guerras do Grêmio sejam as guerras de cada soldado. Nesta reta final, os jogadores devem ter em mente a frase síntese do que move um atleta que almeja escrever o seu nome na história de um clube: quem não dá tudo, não dá nada. Quem não dá tudo, não dá nada.

Vai Grêmio. Vamos Grêmio. Queremos a Copa!