30 de junho de 2012

Mário, Bertoglio, Victor ...


O Arigatô está fazendo um post sobre a venda do Victor. Mas eu tenho que dar um opinião rápida sobre o assunto.
Quem me acompanha no twitter sabe que não lamentei muito a saída do goleiro. Tenho algumas restrições bem sérias em relação ao seu temperamento, já que tecnicamente ele, saídas de gol a parte, é quase perfeito.

Mas o que me preocupa na saída dele é a atuação do Obinodone e do Pe(dechinelo)laipe no comando (se é que dá para chamar de comando) do Grêmio. Invariavelmente eles começam o ano falando em título e em grandes contratações. Depois trazem muitos jogadores de qualidade duvidosa. Este ano ainda trouxeram o Kleber, o Moreno e o Bertoglio, como exceções à política do baratilho numeroso. Destes, Moreno ainda está devendo e Bertoglio, o maior potencial de ídolo que surgiu nos últimos 5 anos, já foi.
Antes dele, Mario Fernandes, uma rutilante afirmação (que só sairia, se saísse, depois da Copa do Brasil) foi sentir o frio europeu. Por Bertoglio não quiseram pagar metade do que pagariam por um reserva do timinho.

Agora Victor, o goleiro com o qual foi feito um "contrato espetacular" para que não fosse seduzido pelos euros europeus, saiu em reais para o Atlético Mineiro, um time coadjuvante até no cenário nacional. Quem será o próximo? Kleber?
Mas que diabos é isto? O que está por trás disto? Onde está a coerência entre o discurso e as ações?Alguém entendeu ou pode explicar?
Uma explicação eu tenho. E está na capa do ClicRBS de ontem. O mesmo presidente que começou o ano falando em título chega na metade pedindo vaga na Libertadores. Sem vergonha e sem se preocupar em mostrar o quanto minúsculo e tacanho ele é. Quem pensa pequeno acaba menor do que é.

O que sobra para nós a não ser gritar palavras de ordem enquanto a hora do acerto de contas não chega?
Sai fora babaca! Rápido!