8 de dezembro de 2013

Um vice, um borrado e mais violência para lamentar

Portuguesa 0 x 0 Grêmio

Pré jogo

Último jogo do primeiro ano da Arena. Não foi o ano dos sonhos. Mas também não foi um ano mau. O Grêmio está prestes a ser vice-campeão brasileiro. Há quem desdenhe, especialmente aqueles que estão na rabeira brigando para não cair. É  famosa história da raposa e das uvas.

O ano termina também sem que a eleição para presidente tenha terminado. Odone/OAS não se conforma. E ao invés de se recolher ao silêncio respeitoso que devem ter todos aqueles que saem de cena, não se contém e sai a vomitar asneiras em rádio, semana sim e outra também. Mas se entende. Classe não é para quem quer. Classe é para quem tem.
Mas vamos ao jogo.

Primeiro tempo: 0 x 0

Aos 3:30 minutos Barcos entrou a drible e da marca do pênalti chutou em cima do goleiro. Foi um gol feito perdido. Enquanto isto, em Cassias o timinho fazia cera para bater um escanteio aos 3 minutos enquanto a torcida festejava o gol do Atlético Petralha.

O Grêmio começou em cima mas logo a Portuguesa equilibrou e teve uma boa chance aos 10:30. Dida pegou no meio do gol. Dois minutos depois Souza salvou outra jogada perigosa.
Aos 15 minutos o Grêmio chegou com perigo em boa jogada pela esquerda. 
Aos 19 minutos Kleber dominou na área mas foi travado na área de chutar. Na cobrança do escanteio Bressan cabeceou para fora.
Enquanto isto idiotas armavam confusão em Joinville, com direito a torcedores feridos e choro do jogador Luis Alberto. Segundo ele, os torcedores petralhas batiam com paus na cabeça de torcedor do Vasco. Animais não deveriam frequentar estádios.
E o primeiro tempo terminou com maior atenção sendo prestada na situação absurda de Joinville.
A Portuguesa foi levemente melhor mas sem criar grandes oportunidades de gol. O Grêmio teve a grande chance com o Barcos e mais duas ou três chegadas que não chegaram a configurar situação de gol.
O timinho, enquanto isto, sofria para manter o empate contra os reservas dos reservas da Ponte que, antes do jogo, ficaram até as 14 horas comendo num café colonial.


Segundo tempo: 0 x 0

O Grêmio voltou igual. Aos 4 minutos Zé Roberto bateu uma falta da entrada da área. A bola explodiu no travessão.
O jogo continuava morno enquanto Ferrugem quase fazia uma macaquice em Caxias.
Aos 7:40 minutos Zé Roberto de novo bateu forte de fora da área. Passou raspando.
Aos 9:40 minutos Vargas pifou Kleber que, novidade, errou. No rebote Zé Roberto errou da marca do pênalti.
Depois de um início quente o tricolor voltou ao marasmo do primeiro tempo. E aos 20 minutos Renato chamou Maxi Rodriguez. Saiu Vargas, que era o único que era lúcido na frente. Por conta disto foi chamado de burro por alguns torcedores.
Aos 32 minutos, quando a torcida já vaiava a falta de vontade dos jogadores dos dois times, Maxi cruzou na cabeça de Barcos que mandou por cima.
A Portuguesa chegou duas vezes com perigo enquanto a Ponte quase matava em Caxias.
Aos 37 minutos o Grêmio jogava, bisonhamente, pelo empate. E Kleber conseguia ser o pior entre os piores. Atuação ridícula. Tipo do jogo em que se chama o azar.
Mas a Portuguesa também resolveu garantir a primeira divisão de 2014.
E foi isto.

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Foi de novo um jogo tosco. Especialmente após os 15 minutos do segundo tempo. O time conseguiu o empate que lhe dava o vice campeonato e a vaga direta. Mas foi triste de ver, quase deprimente.
Só menos deprimente do que o fiasco do timinho, que penou para empatar com os reservas dos reservas da Ponte Preta.
E também muito menos deprimente do que o que aconteceu em Joinville. Um fiasco do Ministério Público de Santa Catarina. Mais um fiasco neste país acostumado com desmandos de quem deveria dar o exemplo. Um país de políticos corruptos.
Mas também não há dúvidas que nada vai acontecer. Infelizmente.

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Como jogaram

Dida: Sem trabalho no jogo todo.
Pará: O mesmo de sempre.
Bressan: Muito bem na defesa.
Rhodolfo: Muito firme como sempre.
Alex Telles: Bons movimentos pela esquerda.
Souza: Termina o ano jogando muito.
Ramiro: Bem.
Zé Roberto: Alguns bons momentos. Foi o melhor do time. O que não quis dizer muito no jogo de hoje.
Vargas: O melhor do ataque. Mas foi substituído. Uma pena que não ficará.
Kleber: Luta muito. Não produz nada. Um peso morto.
Barcos: Muito esforço, boas jogadas e um gol perdido no primeiro tempo. Nulo no segundo tempo.
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Maxi Rodriguez (Vargas): Entrou no ritmo do time. Lento, quase parando. 

Renato: Foi vice campeão brasileiro.
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Arbitragem: Emerson de Almeida Ferreira (MG), auxiliado por Fabio Pereira (Fifa-TO) e Marrubson Melo Freitas (DF) - O melhor em campo. Nenhum erro do trio.

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