Não tem jeito.
Basta o Grêmio perder ou mesmo empatar, não importam as circunstâncias, e boa parte da torcida sai da toca para grunhir mais do que porco no abate.
É a hora em que ninguém joga nada, o treinador não sabe nada e a direção só tem incompetentes.
Não importa que estas mesmas pessoas tenham sido campeões da Copa do Brasil há 90 dias.
Não interessa que vários jogadores estejam lesionados.
E muito menos tem valor o fato de que o tricolor é líder de sua chave na Libertadores da América.
Estes são apenas pequenos detalhes.
Melhor é ouvir e reverberar o que os medíocres babacas, e se não bastasse, colorados da imprensa ficam gritando pelos microfones.
Ouvem, não filtram e saem destilando ódio e idiotia.
Sim. Idiotia.
Só um idiota comprou que o grupo do Grêmio é o mais fraco da Copa Libertadores.
Se o Iquique, atual campeão e líder do campeonato chileno é ruim, que tal os outros chilenos então? Tipo assim a Universidade Católica que está em sexto lugar no campeonato nacional deles e está dando calor no Flamengo e no Atlético Petralha?
Ou os times paraguaios que perderam o campeonato para o Guarani?
De onde sai esta convicção de que sempre os adversários do Grêmio são os mais fracos?
Barrios, após um começo discreto, começou a empilhar gols. Cinco nas últimas 3 partidas. Mas Renato está errado regurgitam os bovinos. Time tem de jogar com um falso nove.
Aliás, Renato não é técnico para boa parte destes espertos que escutam os waneys, guerrinhas, nandinhos, lacerdinhas e outros menos lembrados. Escutam e acreditam. Acreditam e saem a bradar pelo planeta.
Luan não joga nada e é preguiçoso. Esta é outra ladainha que nos empurram ouvido adentro. Não importa que Luan, segundo os mapas de calor e de movimentação corra 11 km por jogo, muito acima da média dos outros jogadores que gira em torno de 7 quilômetros.
O bom é gritar, chiar, encher o saco, defender teses furadas e, claro, torcer contra para poder voltar com mais força ainda para dizer que tinham razão.
O que define estas crianças? E os outros, não tão crianças, mas que se comportam como se crianças fossem?
Eu não sei. O que sei é que não dá mais para culpar os 15 anos sem título por esta atitude tão equivocada quanto ridícula. Não dá não.