19 de novembro de 2017

Daniel Matador - Quem se importa com o Brasileirão?

Santos 1 x 0 Grêmio

Copete acabou marcando o gol do Santos na Vila Belmiro.

Caros

Estive na Arena na última rodada do Brasileirão, onde assisti o jogo junto com o Seu Algoz. Apesar do time quase titular, ali já notava-se a postura do time: ritmo de treino, apesar da vitória que acabou vindo. Contra o Santos, aí a coisa foi escancarada, como não poderia deixar de ser. O time foi todo alternativo, incluindo o técnico. César Bueno, que comanda o time de transição, foi o escolhido para comandar a equipe na Vila Belmiro. O time titular, junto com Renato e muitos reservas imediatos, ficou em Porto Alegre, preparando-se para o grande confronto do ano até o momento. Porque só ela interessa: a final da Taça Libertadores da América. E o embate contra o Peixe só serviu mesmo para cumprir tabela.

1º Tempo: Santos 1 x 0 Grêmio

A partida começou com chuva e pouca inspiração por parte de ambos os times. Aos 8 minutos, após cobrança de escanteio, Victor Ferraz pegou um chute na veia de fora da área. A bola desviou, mas Paulo Victor fez uma grande defesa. Aos 15, excelente jogada de Machado, que roubou a bola, avançou e chutou de longe, com o goleiro Vanderlei defendendo e mandando para escanteio. Aos 17, o ataque do Grêmio envolveu toda a defesa santista e Patrick chutou, mas o goleiro Vanderlei fez um milagre. Aos 21, outra boa defesa de Paulo Victor, impedindo a interceptação da bola após um lançamento pela esquerda.

Aos 30, Dionathã emendou um belo chute colocado de longe e a bola bateu na trave, indo para fora, no lance que seria um golaço! Só que, aos 32, num contra-ataque, Copete avançou e chutou na saída de Paulo Victor, abrindo o placar. Aos 37, Bruno Henrique cabeceou e perdeu um gol quase feito. Aos 44, Ricardo Oliveira cabeceou e Paulo Victor defendeu novamente. Defesa que rendeu até mesmo um cumprimento por parte do centroavante ao arqueiro tricolor. E mais não teve na primeira etapa.





2º Tempo: Santos 0 x 0 Grêmio

Os times voltaram para a segunda etapa sem muita inspiração, repetindo o que foi o primeiro tempo. Aos 8 minutos, Bressan emendou um VOLEIO de fora da área, mas obviamente a bola foi na lua. Aos 10, Bruno Henrique meteu um CANUDO, que Paulo Victor defendeu bem. Só que o jogo seguia MODORRENTO, sem grandes lances de parte a parte. Aos 23, boa defesa de Paulo Victor em cobrança de falta frontal. Aos 30, Pepê entrou no lugar de Kaio. Em seguida, Jael foi agarrado na área e o apitador nada marcou. Aos 35, Dionathã saiu para a entrada de Lucas Poletto. O jogo seguiu amarrado e nada mais aconteceu, mesmo após os 4 minutos de acréscimo.





Como jogaram:

Paulo Victor: boas defesas, sem culpa no gol. Nota 6
Léo Gomes: surpreendentemente, fez dois bons lançamentos para Jael no primeiro tempo. No segundo tempo foi só regular. Nota 5
Thyere: não chegou a comprometer, apesar de também não ter feito uma partida soberba. Nota 5
Bressan: teve certa participação no gol santista. Apenas cercou o jogador, sem dar o bote. Nota 3
Conrado: ficou mais contido na defesa, liberando Léo Gomes para o ataque. Nota 4
Cristian: muito indolente e preguiçoso. Algo ruim, considerando que deveria mostrar serviço para pleitear vaga no time titular. Nota 4
Machado: parecia um veterano jogando, assumindo a responsabilidade em vários lances. Nota 6
Patrick: perdeu a melhor chance de gol no primeiro tempo. Afora isso, pouca participação. Nota 4
Kaio: impressionante ainda estar jogando. Deveria pensar em mudar de profissão. Saiu para a entrada de Pepê. Nota 2
Dionathã: boa movimentação no ataque, mas não conseguiu nada muito produtivo. Nota 4
Jael: recebeu ao menos dois bons cruzamentos para marcar, aparando ambos de cabeça. No primeiro, mandou a bola no ESCANTEIO. No segundo, mandou a bola na LATERAL! Nota 3

Pepê: entrou no lugar de Kaio, na finaleira. Sem nota
Lucas Poletto: entrou no lugar de Dionathã, no fim do jogo. Sem nota

César Bueno: foi chamado às pressas e não chegou nem a treinar o time. Mas poderia ter feito trocas mais cedo, principalmente considerando a natureza do jogo e a inoperância de alguns nomes. Nota 5

Arbitragem: o trio pernambucano era composto pelo apitador Péricles Bassols, auxiliado por Cleber Leite e Marcelino Nazaré. Jogador do Santos deu carrinho por trás e não levou cartão. Jael sofreu pênalti e ele não marcou. Bem ruinzinho.

Vamos falar sério: com o Corinthians campeão e a vaga para a Libertadores 2018 já assegurada na fase de grupos, ninguém estava mais dando bola para este jogo. Por mais que queiram insistir na questão da premiação para o segundo lugar, isso não cola. Todo mundo está com as atenções voltadas para quarta-feira e a grande final da Libertadores da América. O gremista respira Libertadores, dorme Libertadores, vive Libertadores. Nada mais importa. Agora todos os pensamentos estão voltados para quarta-feira na Arena.

Saudações Imortais