2 de fevereiro de 2010

Eles não perdem tempo



PRÓLOGO (ou o GRE-nada que eu vi)

O jogo mostrou os dois times com a mesma proposta. O Grêmio com mais posse de bola. Duas chances claras para o Grêmio no primeiro tempo e duas chances para o timinho. A principal, fruto de uma falta não marcada do indio sobre o Adilson.
O segundo tempo continuou com o mesmo panorama e o cheiro de 0 x 0 era quase insuportável quando um balão para a frente deu na nuca de um infeliz e daí sobrou redonda para o chute. E na minha opinião, a bola era defensável.
Para completar, aquela bola do Maylson não entrou porque a fase do timinho conta com a ajuda de todos os babalorixás e baba-ovos.
Já vão entender porque dei hoje minha opinião sobre o jogo de domingo.

SILAS

Não sei se Silas dará certo no Grêmio. Sei que ele tem muito boas chances de dar certo. Falo pelo que acompanhei dele no Avaí. E quero lembrar que o Grêmio já bancou e ganhou com vários técnicos ditos inexperientes. Silas errou na substituição no domingo. Jonas não deveria ter saído, ainda mais que Borges estava muito apático. Mas não foi isto que causou a derrota.
Silas está no comando do time há exatos 28 dias. Destes, pode-se tirar 10 gastos com a parte física e sobram 18 para montar um time. Ninguém monta time em menos de 3 meses. Então, é cedo para uma avaliação e mais ainda para uma avaliação definitiva.
Mas vamos ao epílogo.

EPÍLOGO (ou os ratos rosados)

Foi o Imortal perder um GRE-nada num lance fortuito, mesmo tendo maior posse de bola, que os isentos saíram da toca, tal qual ratos que farejam queijo.
Um deles publicou vários mail de gremistas inconformados com Silas e conclue: é provável que eles tenham razão. Isto depois de falar por vários dias que treinador precisa de tempo para formar time. É que na época mirava o Fossati, parece.
Outro, de um jornaleco que é entregue gratuitamente, gastou toda a coluna para queimar o Silas e a saída do Hugo do time.
O que a torcida deve fazer é não se deixar contaminar por estes jornalistas parciais que não perdem a mínima chance para tentar desestabilizar o trabalho que se realiza no Olímpico.
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Para encerrar uma opinião: Joilson veio para o Grêmio no final da era Burroth. Logo entrou o filósofo carioca que implantou o 4-4-2 aposentando todos os alas.
Joilson quase não jogou no ano passado. Se muito 2 ou 3 partidas.
Este ano foi bem nos dois jogos. Assim como acho cedo queimar o Silas, penso que Joilson também não teve tempo de mostrar se é bom ou não.