11 de dezembro de 2010

Perspectivas e vacinação

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-  Ei tio. Não pensa que me engana não.

Eu, seu Algoz, não gosto do Antonio Vicente. E não estou gostando de algumas coisas que vejo neste começo de 2011. A dispensa dos Paixão preocupa e mais ainda a possível parceria com a Traffic. Se a primeira atitude pode ter como causa questões internas que não sabemos, a segunda me parece muito parecida com a história da ISL, embora não seja a mesma coisa. A Traffic, para quem não sabe, já foi parceira do Palmeiras e do Atlético Mineiro. Antes destes times caírem para a segunda-divisão.
Uma conseqüência destas parcerias é a acomodação de medalhões já desmotivados por um tempo enquanto não se encontra um time otário do Cazaquistão ou similar que sirva para fim de linha do antigo craque.
O Grêmio, todos sabem, sempre foi campeão quando juntou juniores com grande potencial a jogadores vindos de clubes menores querendo crescer e uns poucos veteranos com alma vencedora. Um ou dois craques como cereja do bolo ajudam e bastante.
Os nomes especulados assustam, embora sempre haja a esperança que sejam apenas balões de ensaios plantados por empresários ávidos. Diego Souza, por exemplo, é parte do passado e não deve jamais se tornar opção para o presente.
Certo está um comentário que sugere garantir os que aqui estão antes de sair atrás de jogadores capazes de "lotar aeroporto".
O time de 2010, nas mãos de Renato provou que pode ir longe. Livrar-se de Leandro, Souza e garantir Gabriel, Vilson, Paulão, etc. deve ser a prioridade um.
Agregar Lucas ou Anderson seria a realização de um grande sonho.
O resto se ajeita.
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Enquanto isto ...

Pois o óbvio e ululante e tão óbvio e ulula tão fácil que faz até a gente pegar nojo. A equipe de vacinação estava a postos. Foi terminar a pelada entre um coitado do México e um mais coitado ainda de algum recanto da África que a manchete, pronta há dias saltou na internet: Mazembe foi uma grande surpresa. E continuava: defesa forte e ataque ágil, blá-blá-blá.
Pois o Aff...tato parece que estava sendo até modesto. Certa imprensa não é barata. Ela é, na verdade, ridiculamente barata.