17 de dezembro de 2010

Rastros da soberba

É difícil parar de rir. De todos lugares brotam motivos para cair na gargalhada. O fiasco foi estrondoso. A real dimensão do que aconteceu na terça-feira em Abu Não Da-bi ainda não é conhecida, mas pode-se coletar indícios de que a providência divina atuou de forma muito oportuna no inesquecível 14/12/2010.

O canteiro da soberba, cultivado no aterro, estava sendo regado com coisas inimagináveis. Acreditem, trabalhavam para firmar externamente a imagem de como se viam: uma neo-aristocracia fundeada às margens do lago. Já se enxergavam como seres superiores. Aguardavam apenas o calendário passar.

Não vou descrever as coisas que encontrei na internet. Olhem por si mesmos. Primeiro, analisem a imagem abaixo. Depois, visitem o link informado para conhecer a bizarrice que preparavam nos bastidores.

Abaixo, imagem da porta da esquisitice.


Agora, cliquem aqui e vejam do que o Mazembe livrou o mundo. Só um alerta: aconselho aos mais fracos de estômago acautelarem-se, ingerindo dois comprimidos de Engov antes de entrar neste circo de extravagâncias, porque a bazófia é grosseira e de uma impostura inacreditável.
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Depois, vem a imprensa barata, e até alguns insuspeitos, recriminar o Presidente Odone e o Antonini por terem se deliciado com o fiasco mundial ocorrido na terça-feira. É a vida, meus caros isentos baratos. Quem planta arrogância, colhe pilhéria. Quem semeia soberba, coleta desdém. E assim será, pelo século dos séculos. Amém.