Subitamente instalou-se uma discussão na imprensa barata e isenta. Quiseram determinar qual o grupo mais difícil na Libertadores. Comparavam:
- Grêmio
- Junior Barranquilla
- León de Huánuco
- Oriente Petrolero
- Emelec
- Jaguares
- Jorge Wilstermann
- Timinho
Tentarei exemplificar, para me fazer entender. Se houvesse uma chave com Cruzeiro de Porto Alegre, Veranópolis, Mazembe e o Timinho, esta seria uma chave difíci (para o Timinho). Já o Veranópolis e o Cruzeiro olhariam a parceria com bons olhos. Questão de relatividade.
Então, não posso deixar de concordar. O grupo onde estão o Sr. Jorge, os Jaguares, o Emelec e o queee grupo, é um grupo difícil. Afinal, são todos os quatro adversários do mesmo nível. Para o observador com o referencial da chave, é uma verdadeira pedreira. Albert Einstein riria de quem discordasse disso.
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A enquete
Na noite de domingo, durante o programa Bate Bola, foi realizada uma enquete. A pergunta: como no Gauchão e no Brasileiro só podem ser utilizados 3 estrangeiros, quem deve sair do time (sic): Guizado, Anão da Fala Fina, Cavanhaque ou Bosatti. Quando divulgou o resultado que apontava o Anão, com 72%, o apresentador fez a seguinte observação: "Tem gremista votando." Tenho duas observações sobre o episódio: 1) se eles acham que o Anão não é candidato a ir para o banco, por que o incluíram nas alternativas? 2) se tinha gremista votando eu não sei, mas seguindo o raciocínio dele, que foi secundado pelo Saraiva, não posso deixar de constatar uma vez mais: a proporção das torcidas é de 2:1 pra nós (e pro Veranópolis).