2 de junho de 2013

Os novos amargos

Vi o jogo via internet graças ao leitor Eduardo Ferrari. E fiquei com uma puta inveja da internet canadense. Estou com um lap top de 2007 enquanto um tinindo de novo há um mês aguarda que eu tenha saco para instalar os programas que preciso e aposente este aqui. Mas mesmo com este a transmissão deu umas 3 travadinhas nos primeiros 2 minutos e nada mais. Show de bola.
Mas não foi para falar da internet e muito menos do meu velho lap de guerra que resolvi escrever umas linhas hoje.
Foi para falar, e mal, muito mal, de tu aí gremista chorão.
Vamos por partes.
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O jogo que eu vi

Vi  um Grêmio iniciar muito bem o jogo, controlando o Santos e jogando, pela terceira vez este ano, verticalmente. Se Barcos e Elano estivessem 5 % melhor do que estavam sairia goleada no primeiro tempo. Faltou de novo a qualidade do último passe. Como se sabe, a qualidade do último passe quem tem ou não é o Pofexô.
Vi um segundo tempo com o time voltando mais recuado do que devia mas não tanto como outras vezes. Controlava bem o jogo mas faltou a qualidade do passe para encaixar um contra-ataque.
Em todo o jogo, o Santos teve uma chance de gol, mesmo assim espremida, e o pênalti que se fosse a nosso favor não seria marcado. Como se sabe, quem cria ou não as chances de gol do adversário do tricolor é o grande Pofexô.
Vi, por fim, mas não menos importante, um time com muito boa organização defensiva, dispersivo no meio e com um atacante jogando muito e outro jogando nada. E vi muita correria e entrega.
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O jogo dos novos amargos

Evidente que fiquei frustrado com o empate, especialmente nas circunstâncias em que ocorreu. Mais uma vez um jogo sob controle se escorre por um erro fortuito. Evidente que o time poderia ter jogado mais em cima para forçar o segundo gol. Mas eu duvido que antes do jogo alguém não considerasse o empate como um bom resultado ou pelo menos muito aceitável.
Mas foi o Grêmio empatar e o Santos, para os gremistas, virou um timeco. Time que vai ser goleado por todos os outros, a Geni do campeonato. O twitter e os comentários pós jogo viraram uma versão para gremistas do muro de lamentações. Choradeira geral.
Aí fui olhar a escalação deste timeco que cometeu um crime em casa contra o Grêmio. Rafael já jogou na seleção. Edu Dracena, Léo, Arouca e Montillo, se descessem em Porto Alegre seriam esperados com festa no Salgado Filho. Se olharmos as posições em que jogam, é só a espinha dorsal do time.
Confesso que sai do twitter e não li mais do que meia dúzia dos comentários porque o que lia me irritou muito mais do que a atuação do time e o resultado.
Dizer que se está fazendo terra arrasada é pouco diante das chorumelas que marmanjos e marmanjas estão destilando pelos cantos tal qual um bebê perdido.
Tão extemporâneas e inapropriadas que me vi obrigado a esquecer a frustração do empate, pelas circunstâncias, para decretar neste post que o time dos amargos parece ter trocado a cor da camisa.
Sai o rosinha e entra o azul.
Vou aproveitar também para dizer que vitória em casa e empate fora, na média, dá título com folga.
E também para lembrar que estamos há 10 dias de resolver definitivamente o problema da Arena e, com isto, trazer o foco tão bem escrito pelo Minuzzi, inteiro para o futebol. Quem tem paciência e inteligência verá.
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E sim. Pode comentar que eu sou pelego, oficialista, pofexosista, etc. Digam o que quiserem. Gastem bem toda a raiva. Depois reflitam um pouco. Pelo menos aqueles que tem a capacidade de refletir.
E agora vou sair que tem um sol lindo lá fora.