25 de janeiro de 2014

A bola está quicando

Um dos meus maiores defeitos (ou qualidades, dependendo do ponto de vista), é ter o coração mole. Assim, fiquei um pouco penalizada com a situação de alguns isentos que não têm bom material para desenvolver o seu trabalho.
Sendo assim, resolvi dar uma mãozinha para o colunista Wianey Carlet, que afirmou em sua coluna de ontem :

                 "Quando alguma voz respeitável do Inter se erguer para contestar o contrato feito    com a Andrade Gutierrez, o assunto será comentado neste espaço.Enquanto isso, esta pressão indecorosa que fazem sobre os jornalistas seguirá caindo no vazio."
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Não faz assim Wianey. Tenho certeza de que com a ajudinha que vou te dar, farás uma coluna brilhante. Ficará nos anais do jornalismo gaúcho. Periga até ganhar o Prêmio ARI de Jornalismo.
Vou te dar de bandeja.

Segundo o Jornal Correio do Povo do dia 27/03/2013:

Contrato entre Inter e AG gera dúvidas

Conselheiro disse que construtora foi a "maior protegida" em acordo com clube pela reforma do Beira-Rio

Conselheiro disse que construtora foi a maior protegida em acordo com clube pela reforma do Beira-Rio<br /><b>Crédito: </b> Site Inter / Divulgação CP
Conselheiro disse que construtora foi a maior protegida em acordo com clube pela reforma do Beira-Rio
Crédito: Site Inter / Divulgação CP
Pouco mais de 15 meses depois de ser aprovado pelo Conselho Deliberativo do Inter por 229 a 47 votos, o contrato com a Andrade Gutierrez volta a ser questionado. A empreiteira, que levou mais de 260 dias para começar a reforma do Beira-Rio, foi, segundo influente conselheiro colorado, "a maior protegida".

Segundo o mesmo conselheiro, há algumas cláusulas, como a possibilidade de a construtora prorrogar por mais 20 anos o contrato de exploração de espaços, sem possibilidade de negativa do Inter, o que pode comprometer a instituição no futuro. Os espaços entregues, segundo revelou o ex-presidente Vitorio Piffero em seu blog, em março de 2011, são o "filé", referindo-se às suítes, camarotes e cadeiras VIP "que são as áreas que pagam a operação e dão lucro em todos os estádios do mundo".

Outro conselheiro, integrante da diretoria passada, afirma que "menos de 50% dos conselheiros leram o contrato. E os que leram tiveram pouco tempo para passar os olhos por mais de cem páginas, mais anexos". Muitos conselheiros, especialmente os de Oposição, se irritaram com as regras estabelecidas para a análise da minuta do contrato da parceria entre o clube e a construtora.

A papelada ficou em uma sala de reuniões do Beira-Rio, e quem leu precisou assinar um termo de responsabilidade, no qual se comprometeu a manter sigilo. Este mesmo conselheiro diz ainda: 'Se o contrato é tão bom assim como afirma o presidente Giovanni Luigi, porque este sigilo todo?"

Na época da leitura, a direção estabeleceu regras rígidas. Os conselheiros não puderam entrar na sala portando aparelhos eletrônicos, fazer anotações e, obviamente, tirar cópias. Mais: colocou um segurança fiscalizando. O contrato entre Inter e AG voltou a ser questionado depois do vazamento do contrato entre Grêmio e OAS e das críticas que a Arena vem recebendo da nova direção, comandada por Fábio Koff.
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Pronto. Está feito. Agora só não vai repercutir se não quiser.
A bola está quicando. Bom trabalho pra ti, guri.
Saudações Tricolores