3 de setembro de 2014

Estupro, linchamento, hipocrisia... e promotoria

O "espetáculo" protagonizado por 5 "adevogados" da maior mediocridade do Rio de Janeiro na tarde de hoje encheu de engulhos e nojo todos os brasileiros do bem. Vários colorados manifestaram no twitter solidariedade ao Grêmio. Não por serem racistas e muito menos porque querem o bem do Grêmio.
Manifestaram solidariedade por sabem que hoje rasgou-se mais uma vez os livros de leis brasileiras.
Manifestaram simpatia pelo que o Grêmio estava passando porque entenderam que este país, em todas as suas esferas, está indo para um caminho muito perigoso.
E manifestaram compreensão porque sabem que amanhã podem ser eles os premiados com a intolerância, com a indecência e com a injustiça.
Os atos racistas de meia dúzia ocorridos no calor de um jogo foram imputados a mais de 8 milhões de pessoas.
Tudo o que o Grêmio faz há anos para que não haja racismo entre os gremistas foi usado, acreditem se quiserem, como prova de que a torcida gremista é racista.
Todas as acusações do passado, próximas e remotas, fundadas e infundadas contra o Grêmio foram trazidas à tona para justificar o estupro que se cometia.
Cinco senhores, um dos quais dormia enquanto os advogados do Grêmio apresentavam a defesa, tiravam papéis do bolso com a sentença condenatória pronta. Foi uma palhaçada. Um teatro. Uma cafajestada.
Elementos medíocres, rábulas de quinta categoria, que Deus sabe o que fizeram para conseguir esta boquinha em um tribunal de traficâncias, tiveram seus minutos de glória apatifando um dos maiores clubes do mundo.
Reis do cinismo ainda se atreviam a apresentar comiseração e mesmo simpatia pelo Imortal!
Nojo! Muito nojo senti. Tanto nojo que parei de acompanhar o julgamento quando o terceiro começou a cometer sua parte no estupro.
Fui cuidar da vida para evitar uma úlcera.
Vergonha! Muita vergonha senti de ser brasileiro e de ainda morar neste país sem leis e sem esperanças.
Ser tirado do campeonato em si não significa nada, porque o Grêmio só por milagre reverteria o resultado. Terrível foi ver abrir-se uma porta para manobras que podem vir a ser montadas sempre que se quiser prejudicar um adversário. Muito doído foi ver mais uma vez que estamos num período em que predomina a barbárie, o cinismo e a cafajestada.
Isto me deixou profundamente prostrado.
Não é atoa que meu filho de 19 anos quer abandonar o país. Se der, vamos juntos.
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Este é um dos doutos "adevogados" que condenou o Grêmio por preconceito.






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Mas eu falei da solidariedade dos colorados e de outros torcedores? Nem todos. Um certo promotor gaúcho, por exemplo, fez bom uso da conta do facebook.