17 de setembro de 2014

O que nos restou para 2014


Texto enviado pelo leitor Guaru

Levando em conta o aproveitamento dos campeões nos anos anteriores e aplicando o percentual ao restante das partidas do campeonato, a perspectiva é de que o Cruzeiro atinja aproximadamente 79 pontos. Ano passado só não passou essa marca porque, nitidamente, tirou o pé nas últimas rodadas.
O Grêmio, para chegar aos mesmos 79 pontos, precisaria somar 44 em 17 rodadas. Seriam 14 vitórias, 2 empates e 1 derrota. 86,2% de aproveitamento.
A estatística nasceu para ser contrariada. É mera perspectiva. É possível que o Cruzeiro desacelere, frustrando as expectativas. Mas, pessoalmente, eu não acredito. Torço demais. Mas não acredito.

Quanto à Copa do Brasil, reverter o julgamento tem chances remotas. Remotíssimas. Já tenho sérias desconfianças em relação à real autonomia e independência do Poder Judiciário em nossa país, o que esperar de uma Corte formada por indicações e troca de favores.
E se revertermos? Temos que mobilizar o grupo de jogadores para vencer por um placar com uma diferença de gols que seria uma façanha inédita na história dos confrontos. O Grêmio só venceu uma vez o Santos na Vila. Em 2011, por 1 x 0.
Mais uma vez a estatística não está conosco.

Talvez por isso, meus comentários tem sido mais austeros nos últimos tempos.
Prefiro me agarrar no que é palpável. Torço para o sobrenatural. Mas espero somente o alcançável. Dentre os objetivos alcançáveis destaco os três seguintes:

1 – Terminar o campeonato no G4 – Levando em conta a mesma metodologia do cálculo elaborado no primeiro parágrafo, a pontuação necessária para o G4 seria de no mínimo 64. Precisaríamos de 29. Seriam 9 vitórias, 2 empates e 6 derrotas. 56,8% de aproveitamento. Felipão está com 66,6%.

2 – Vencer Grenal – Eu tenho uma obsessão. Vencer o vermelho em tudo. Pebolim, Tamp Cross, Pontinho. Qualquer coisa. Se tem vermelho, eu sou o azul. Eu só jogo War com os azuis e, na dúvida, ataco os vermelhos.
Essa, para mim, é a prova do Evolucionismo de Darwin. Os animais, por extinto, não gostam do vermelho. Animais são bons. Tem caráter. Alguns humanos também são bons. Outros médios. E, outros, gostam de vermelho.
Aí vocês me perguntam: Tá, e uma mulher lindíssima, uma Megan Fox em um vestidinho vermelho. Agradaria?
Eu responderia, caso fosse solteiro, que manteria a mesma obsessão contrária ao vermelho. Tanto que, se tivesse oportunidade, tiraria o vestido dela.
Portanto, amigos, quero muito vencer o Grenal.

3 – Vencer a hipocrisia – Amanhã é o dia. Dia de vencer a hipocrisia. Só a nossa torcida é que ofende. É incrível.
Já fui em outros estádios e escutei de tudo. Mas não reclamei. Também não fui no Fantástico ou no programa da Fátima.

Amanhã é dia de vaiar a hipocrisia e de vencer com uma boa margem de gols. Vencer a hipocrisia dentro e fora de campo. Porque somos de todas as cores, menos vermelho. Somos perseguidos e taxados. Somos gremistas e gaúchos. E não somos racistas.