27 de novembro de 2014

Nunca antes e nem depois

Novembro é o mês da Batalha dos Aflitos. Só quem é gremista entende o que aconteceu naquele dia. E se orgulha. Quem não é tricolor, reage com desdém e se remói de inveja. Este é um episódio único para o todo sempre na história do futebol.
Dezembro é o mês do Mazembeday. Só quem é morango mazembado entende o que aconteceu naquele dia. Quem não é morango amargo reage com ironia e morre de rir todos os anos. É a piada que jamais será imitada.
O Brasil já tem todos os campeões. Minas de novo mandando no pedaço.
O São Paulo, mais uma vez, eliminado na Sulamiranda.
O Grêmio rateou no início e está pagando o preço. Dificilmente chegará na Libertadores. Menos pelas últimas duas derrotas e mais por aquelas lá no primeiro turno. Para o Coritiba em casa, por exemplo. Se bem que, se tivesse ganho aquele jogo, teria adiado a saída do Enderson.
Agora não adianta se lamentar.
Tem de ganhar os dois jogos que falta e aguardar. Pouco vai conseguir provavelmente. Menos pela qualidade dos adversários, mas mais pelo pacto de um deles com o demônio e do outro com juízes e federações. O julgamento do tal de Petros hoje mostrou como as coisas funcionam neste país.
Análise e projeção de 2015? Só depois da toalha ser devidamente jogada ao chão. Não no Grêmio, onde Felipão e a direção já estão trabalhando nisto. Mas aqui no blog.
Por enquanto lembremos a Batalha dos Aflitos. Não pelo título, que este é pequeno diante da história do Grêmio. Mas pela atitude e pelo ineditismo eterno.
E que a lembrança desta jornada inspire o time a voltar para a trilha que não deveria ter abandonado.



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Sobre a matéria terrorista do RBS, que mereceu perguntas ansiosas e apreensivas de leitores gremistas do blog, deixo um twitter do Arigatô.