30 de novembro de 2014

O Pastor Everaldo não fez tão feio

Bahia 1 x 0 Grêmio 

Primeiro Tempo: 1 x 0


A goleada do Fluminense no Corínthians tirou um pouco do gosto de fim de festa do jogo. Não totalmente, mas fez os caras terem uma pequena vontade a mais de correr.

E o jogo começou pegado. O Bahia marcando por pressão na frente.
E Grohe fez boa defesa aos 6 minutos mandando para escanteio.
O Grêmio só chegou aos 15 minutos. Cruzada que Barcos cabeceou sem jeito e sem direção.
Aos 19 minutos Grohe fez duas grandes defesas. O Bahia jogava melhor.
Um minuto depois Grohe fez outra grande defesa e na sequência o atacante do Bahia chutou para fora na cara do gol.
Grohe fez mais um milagre aos 25 minutos. Uma das defesas mais importantes e bonitas de todo o campeonato.
Ramiro deu uma bomba de fora da área aos 27 minutos. A bola passou raspando o travessão.
Geromel teve de derrubar um atacante para evitar o gol. Como era o último homem, foi expulso aos 29 minutos. E a expulsão nem adiantou porque na cobrança da falta, gol do Bahia. A defesa não pulou e a bola entrou no canto. Golaço de falta.
Como estava pouco difícil, Werley entrou no lugar de Luan para recompor a defesa. Se é que este lazarento recompõe alguma coisa.
E o primeiro tempo seguiu com o Bahia em cima e Grohe mostrando que é um extraordinário goleiro. 
O Grêmio só tentava alguma coisa levantando para a área em cobranças de falta.

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O Grêmio teve vários momentos ruins no campeonato. Talvez nenhum tão triste e constrangedor quanto este primeiro tempo contra o Bahia. Mesmo o desconto por ser um jogo que não valia nada não serve como desculpa. Que entrassem soltos e com vontade de dar uma pequena alegria para a torcida era o mínimo que se esperava.
No entanto o que se viu não tem nome. 

Segundo Tempo: 0 x 0

Everton foi a novidade para o segundo tempo. 
E aparentemente o time voltou com mais atitude.
Aos 11 minutos Barcos bateu para boa defesa e aos 12 Everton chutou raspando para fora.
O Grêmio começou a fazer pressão e aos 17 minutos quase empatou.
Aos 21 minutos Barcos serviu Zé Roberto que bateu de primeira para fora. O empate amadurecia.
A tv deu o público do jogo. Pouco mais de 5 mil mostrava o interesse do torcedor. Mas não justificava o desinteresse dos times, especialmente do Grêmio.
Eric entrou no lugar de Dudu, totalmente desaparecido. E aos 40 minutos fez um carnaval e deu para Everton chutar em cima de um zagueiro.
Everton bateu forte de fora da área para bela defesa do goleiro a escanteio aos 42 minutos.
Aos 45 minutos Lomba fez um milagre evitando o empate em chute de Barcos.

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Fiquem à vontade os corneteiros para cornetear. 

Depois de um primeiro tempo vergonhoso o segundo tempo, com um a menos, foi mais palatável. Nada de especial, mas ao menos com atitude. Só o Grêmio atacou, mas a velha inapetência para marcar apareceu.
Não havia mais ilusões antes do jogo. Não há como o Corinthians não ganhar ou empatar com o Criciúma em São Paulo. E esta falta de perspectiva foi a campo. Não deveria, porque há uma camisa e um escudo para serem respeitados. Mas aconteceu.
Então que paguem o preço.
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Como jogaram

Marcelo Grohe: Salvou-se do vexame com defesas milagrosas. O melhor do time.
Pará: Mais do mesmo.
Geromel: Foi expulso ao parar mais um ataque com falta por trás. Pode ter se despedido do tricolor. 
Bressan: Sofreu com os rápidos e ruins atacantes do Bahia.
Zé Roberto: Troteou em campo como se fosse um treino antes das férias.
Wallace: Entrou na moloidice dos mais velhos.
Fellipe Bastos: Será que vai acertar um chute antes de deixar o Grêmio? Não jogou nada e saiu no intervalo.Ramiro: Um dos pouco que correu. Mas errou bastante.
Luan: Não jogou nada até sair para entrar o Vérley.
Dudu: Um primeiro tempo ridículo. Saiu sem ter entrado.
Barcos: Sozinho na frente pouco fez.

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Werley (Luan): Não comento este jogador.
Everton (Fellipe Bastos): Entrou com vontade de mostrar serviço.
Eric (Dudu): Se mexeu muito. Parece ter futuro.

Felipão: Não conseguiu injetar ânimo em um time que entrou sabendo que estava fora da Libertadores. Vai ter trabalho, mas tem muito crédito.

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Arbitragem: Não teve culpa de nada.