Montagem: Léo Willian Kölln |
O torcedor gremista pensava que estava nos píncaros da glória com as cinco vitórias seguidas do time comandado por Roger Machado.
É muito bom ser feliz! A felicidade libera uma adrenalina que leva ao êxtase. É tão bom, que quando ela termina, damos de cara com a depressão e o mau-humor.
Quem não ficou de mau-humor após a derrota para o Flamengo no Maracanã?
Falo por mim. Além do mau-humor fui flexada pela irritação.
Foi muito ruim o jogo de sábado. O Grêmio deixou muito a desejar. Cadê a intensidade, os acertos de passes , os chutes a gol, a marcação cerrada? Não vimos nada disso em campo.
Giuliano e Douglas muito abaixo de atuações anteriores. Marcelo Grohe irreconhecível após o retorno da Seleção Brasileira, onde foi apenas fazer figuração. Pedro Rocha completamente inoperante.
E assim por diante. Na verdade o coletivo não funcionou e não deu liga. Estranho esse tal de futebol. Como pode em um dia as peças se encaixarem com perfeição matemática e em outro, logo adiante, nada funcionar conforme o combinado e treinado?
Porém, se não fosse assim, não seria futebol mas sim uma partida de xadrez.
Isso eleva a temperatura porque o torcedor fica frustrado e impaciente com o resultado que não atende as suas expectativas. O trauma de não vencer volta com força e ameaça a esperança e confiança no trabalho que é feito .
Mas , para quem sempre prefere ver o lado positivo das coisas, a situação não é de toda ruim. O Grêmio está a apenas 3 pontos do líder do Campeonato Brasileiro e briga taco a taco com os primeiros colocados.
Eu, pela amostra inicial, continuo confiando no trabalho do Roger. Estamos vivos e estamos na briga. Ele não venceu cinco partidas seguidas por puro acaso ou interferência divina. Alguma coisa diferente existe aí.
Quem sabe uma vitória contra o Criciúma pela Copa do Brasil não restabelece a confiança e auto estima para vôos mais elevados?
Eu acredito.