O Grupo RBS anunciou, com bastante destaque, o seu "Guia de Ética e Autorregulamentação Jornalística". A cerimônia de lançamento das regras de conduta teve a presença do vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Britto. Segundo descrito por veículos da RBS o guia é "um conjunto de orientações para servir de referência aos profissionais da área editorial da empresa com o objetivo de assegurar ao público informação independente e transparente e pluralidade de opiniões."
Transcrevemos alguns trechos do documento:
4.1.2. ACUSAÇÕES – Imparcialidade
Qualquer pessoa, entidade, empresa, governo ou organismo que sofra alguma acusação deve ser entrevistado e ter sua versão divulgada, quando possível, simultaneamente com a notícia. O espaço editorial deve dar visibilidade para a defesa, com destaque para o contraponto com o intuito de contemplar adequadamente a versão do acusado. Em caso de recusa de entrevista ou esgotadas todas as possibilidades de localização do entrevistado, tal informação deve constar da notícia.
4.1.12. INDEPENDÊNCIA
Os critérios para produção e distribuição de conteúdos jornalísticos devem estar voltados para o interesse do público a que se destinam. Interesses isolados de empresas do Grupo, de seus proprietários e seus dirigentes, autoridades, anunciantes, fontes ou profissionais não podem prevalecer na escolha de temas e na difusão de informações corretas.
4.1.13. INFORMAÇÕES EM OFF-THE-RECORD
A RBS divulga apenas informações − e não opiniões, insultos, acusações ou denúncias – em off-the-record (sem identificação da fonte). A fonte deve ser estimulada ao máximo a se identificar ao prestar informações. Se for feito algum acordo garantindo o off-the-record, a identidade da fonte deve ser preservada. A RBS não admite acordo para manutenção de informações em off-the-record que possam colocar vidas em risco ou favorecer atividades ilegais.
4.1.19. RUMORES
Rumores, boatos, documentos apócrifos, denúncias anônimas ou dossiês não são notícia, mas pontos de partida para a busca da informação precisa. Os jornalistas e comunicadores devem ter especial cuidado com informações e versões difundidas via internet.
4.2.6. ISENÇÃO
Ao elaborar uma notícia, o jornalista da RBS deve ter como única motivação divulgar, com precisão e equilíbrio, um fato de interesse do público. Quando o jornalista tiver algum tipo de envolvimento pessoal ou emocional com o fato ou com o entrevistado, deve declarar-se impedido de realizar a tarefa. Os profissionais da RBS não fazem acordos com colegas de outros veículos para divulgar ou não alguma informação.
4.2.8. PARTICIPAÇÃO EM JANTARES, ALMOÇOS E EVENTOS
A RBS paga as despesas de seus jornalistas, desde que o pagamento não configure um gesto deselegante ou resulte em constrangimento para quem formulou o convite. Sempre que possível, o jornalista deve informar a quem o convida, previamente e de modo cortês, que prefere pagar suas despesas. Recomenda-se ao profissional da RBS não participar, em serviço ou não, de almoços, jantares ou confraternizações de caráter político, entre os quais eventos relacionados a disputas em entidades de classe ou outros organismos.
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Quem acompanha este blog deparou-se, inúmeras vezes, com posts apontando ações de jornalistas da RBS e de outras empresas jornalísticas infectadas por preferências clubísticas e, sem usar meias palavras, por má fé (uso da palavra "infectadas" tem o intuito de reforçar o que identificamos como ação deliberada, com o intuito de prejudicar deliberadamente um ou de favorecer outro, de forma tendenciosa e doentia. O termo "eivadas" não traduziria adequadamente o que observamos). Isso, antes da entrada em vigor do dito Guia, cujo lançamento ocorreu em 8 de dezembro último.
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Algumas vezes, levantamos aqui no Imortal Tricolor nossa discordância com os valores pagos pelo Grêmio a alguns atletas. Registramos que o valor da folha de pagamento é exagerada, frente aos valores pagos pelo mercado, e defendemos mais responsabilidade e parcimônia no uso dos recursos do Clube, sob pena de estarem comprometendo a saúde financeira do nosso Tricolor. Paulatinamente, vê-se que as verbas pagas a alguns deles inviabilizam transferências até mesmo para clubes de SP e RJ, sabidamente detentores de maior poder financeiro.
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Na ZH de sexta-feira, o jornalista e editorialista Nilson Souza levanta acusação gravíssima, que joga suspeita sobre todas as pessoas dos clubes gaúchos envolvidas com a contratação de atletas. Diz ele (ZH, 30/12/2011, p. 45):
“E os intermediários alcançam mais sucesso quando contam com a ajude de pessoas influentes nos clubes, em alguns casos mediante comissões. Aí talvez esteja a explicação para os valores astronômicos dos contratos”."
A acusação, que pode ser verdadeira, provocou indignação e desejo de ver maior transparência na informação em muitas pessoas, dentre as quais se destacou o Dr. Adalberto Preis, com forte cobrança à ZH através do twitter: "Quem, em clubes, recebe “COMISSÕES" para ajudar os intermediários a firmar contratos astronômicos? Urge apontar NOMES e FATOS".
Até este momento, o twitter oficial do periódico não respondeu publicamente aos pedidos de esclarecimentos dirigidos a ele.
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Disso resta-nos a certeza de que, espalhado aos ventos (imagina-se agora como mais uma peça de marketing), a RBS pecou na divulgação interna dos princípios do "Guia de Ética e Autorregulamentação Jornalística". Mesmo os editorialistas parecem não seguir tais princípios, haja vista que diversos deles (reproduzidos acima) podem ser considerados atropelados pela coluna citada.
Assim, resta-nos saber que em 2012 seguiremos vendo a conhecida prática do uso de espaços para produzir agendas positivas e negativas, lá e cá, e, certamente, a manutenção do famoso "jantar das segundas-feiras" (Guia, 4.2.8).
31 de dezembro de 2011
29 de dezembro de 2011
Respondendo ao Arigatô
No post logo abaixo, Arigatô pergunta se dá para fazer um time com os jogadores do elenco do Grêmio. Se olhar os nomes sim. Assim como daria para fazer um belo time com os nomes de 2011.
Aí o Heraldo vem logo perguntar porque então é que não teve time este ano.
Óbvio e ululante caro André Bahia. Um time não se faz só com nomes de bons ou grandes jogadores.
Então tem de ser perna de pau lutador? Perguntará Marcelão.
Claro que não meu. Jogador tem que ser bom. Este mito do esforçado coiceiro só serve para quem não entende nada de futebol.
Só para lembrar: o time de 1996, que tinha fama de brucutu, contava apenas com o Dinho, Goiano, Emerson, Carlos Miguel, Arilson e Paulo Nunes. Todos jogadores de técnica refinada. Na frente Jardel, o único perna de pau que deu certo no futebol. Nas laterais Arce e Roger, dois laterais de alta técnica também.
E agora, antes que o Beto Imortal Tricolor e a Marga se desesperem eu explico porque eles ganhavam tudo.
Muito simples: aquele time do Grêmio não admitia perder. Entrava em campo com a alma também vestindo a camisa Imortal.
Os antigos lembram um jogo pela Libertadores daquele ano. Uma Libertadores daquelas que eram de verdade. Aquelas em que só entravam os campeões e vices. Nada de quinto colocado. Jogo encardido no Olímpico. A vitória era indispensável e aos 33 minutos do segundo tempo o Grêmio, que jogava mal, tomou o 0 x 1. Bem feito para o time adversário, que não lembro o nome agora. Acordou as feras e tomou a virada aos 43 e aos 45 minutos.
Este é o verdadeiro Grêmio multi campeão. Em todos eles a técnica e a raça andaram juntas. Nunca se ganhou nada só com raça ou só com técnica.
Então? Este time de 2012 poderá dar certo? Nomes tem e de sobra. Mesmo jogadores que este ano mostraram pouca vontade, podem voltar a tê-la, dependendo das circunstâncias. Dou exemplo do Marquinhos. No último ano dele no Avaí, jogou 70 minutos do último clássico do campeonato machucado. Nem por isto deixou de comandar o time na conquista do título.
Portanto, o time dará certo se no vestiário houver alguém que mostre aos jogadores quem é o Grêmio. Alguém que ensine aos jogadores que vencer é mais importante do que competir.
Difícil? Nem tanto. Basta ter inteligência e se fazer respeitar. Este ano está na mão do Caio Jr., do Paixão, do Pelaipe e do Odone. Se eles souberem trabalhar os jogadores os títulos virão. Se não souberem, nada dará certo.
Aí o Heraldo vem logo perguntar porque então é que não teve time este ano.
Óbvio e ululante caro André Bahia. Um time não se faz só com nomes de bons ou grandes jogadores.
Então tem de ser perna de pau lutador? Perguntará Marcelão.
Claro que não meu. Jogador tem que ser bom. Este mito do esforçado coiceiro só serve para quem não entende nada de futebol.
Só para lembrar: o time de 1996, que tinha fama de brucutu, contava apenas com o Dinho, Goiano, Emerson, Carlos Miguel, Arilson e Paulo Nunes. Todos jogadores de técnica refinada. Na frente Jardel, o único perna de pau que deu certo no futebol. Nas laterais Arce e Roger, dois laterais de alta técnica também.
E agora, antes que o Beto Imortal Tricolor e a Marga se desesperem eu explico porque eles ganhavam tudo.
Muito simples: aquele time do Grêmio não admitia perder. Entrava em campo com a alma também vestindo a camisa Imortal.
Os antigos lembram um jogo pela Libertadores daquele ano. Uma Libertadores daquelas que eram de verdade. Aquelas em que só entravam os campeões e vices. Nada de quinto colocado. Jogo encardido no Olímpico. A vitória era indispensável e aos 33 minutos do segundo tempo o Grêmio, que jogava mal, tomou o 0 x 1. Bem feito para o time adversário, que não lembro o nome agora. Acordou as feras e tomou a virada aos 43 e aos 45 minutos.
Este é o verdadeiro Grêmio multi campeão. Em todos eles a técnica e a raça andaram juntas. Nunca se ganhou nada só com raça ou só com técnica.
Então? Este time de 2012 poderá dar certo? Nomes tem e de sobra. Mesmo jogadores que este ano mostraram pouca vontade, podem voltar a tê-la, dependendo das circunstâncias. Dou exemplo do Marquinhos. No último ano dele no Avaí, jogou 70 minutos do último clássico do campeonato machucado. Nem por isto deixou de comandar o time na conquista do título.
Portanto, o time dará certo se no vestiário houver alguém que mostre aos jogadores quem é o Grêmio. Alguém que ensine aos jogadores que vencer é mais importante do que competir.
Difícil? Nem tanto. Basta ter inteligência e se fazer respeitar. Este ano está na mão do Caio Jr., do Paixão, do Pelaipe e do Odone. Se eles souberem trabalhar os jogadores os títulos virão. Se não souberem, nada dará certo.
28 de dezembro de 2011
Contratações: e se der tudo certo?
Por tudo certo, entenda-se que os especulados Henrique e Carlos Eduardo também sejam contratados.
Já estão confirmados Kleber, Marcelo Moreno, Pablo, Marco Antonio, Douglas Grolli, Felipe Nunes, Léo Gago e Sorondo.
Devem ficar Victor, Mário Fernandes, Saimon, Julio Cesar, Fernando, Gilberto, Rochemback, Douglas, Marquinhos, Leandro, Miralles e outros.
Sabe-se que uma equipe leva tempo para adquirir conjunto, assentar mecânica de jogo e começar a produzir. Com esse material humano se faz um time competitivo?
Já estão confirmados Kleber, Marcelo Moreno, Pablo, Marco Antonio, Douglas Grolli, Felipe Nunes, Léo Gago e Sorondo.
Devem ficar Victor, Mário Fernandes, Saimon, Julio Cesar, Fernando, Gilberto, Rochemback, Douglas, Marquinhos, Leandro, Miralles e outros.
Sabe-se que uma equipe leva tempo para adquirir conjunto, assentar mecânica de jogo e começar a produzir. Com esse material humano se faz um time competitivo?
26 de dezembro de 2011
Os 10 mais - Parte 2
Hoje, estamos publicando os posts que geraram os 3 dias de maior quantidade de acessos ao nosso blog. Do mesmo modo que na divulgação anterior, considerando que a publicação de um dia pode gerar acessos no dia seguinte, colocaremos os links do dia e também, quando houver, os do dia anterior.
3º lugar - 09 de dezembro
Percebam também a foto escolhida a dedo. Com certeza, foi uma das maiores barrigadas da história do jornalismo isento e barato de que se tem notícia. Não temos informação se o róseo que preparou a matéria e a soltou com o jogo em andamento ainda trabalha lá.
3º lugar - 09 de dezembro
Fatos enfocados: Direitos dos sócios, lojinha e análise da parceria do aterro
- Os direitos dos sócios na Arena - 08/12
- Há algo de bom na lojinha - 09/12
- Negócio bom? Análise financeira da parceria - 09/12
Fatos enfocados: Negociação com a famiglia A$$i$ e campanha de sócios
- Sonhos - 09/01
- Associe-se - 10/01
- A audácia do bofe - 10/01
Fatos enfocados: Final do 1º turno do Gauchão e barrigada isenta
- Dia de decisão - 09/03
- Caiu do céu - 10/03
- Ejaculação precoce - 10/03
Percebam também a foto escolhida a dedo. Com certeza, foi uma das maiores barrigadas da história do jornalismo isento e barato de que se tem notícia. Não temos informação se o róseo que preparou a matéria e a soltou com o jogo em andamento ainda trabalha lá.
25 de dezembro de 2011
Os 10 mais - Parte 1
Vamos divulgar os 10 posts mais acessados no ano de 2011. Uma espécie de retrospectiva dos fatos que mais movimentaram o blog em 2011. Porém, há um detalhe: um post colocado no dia 15, por exemplo, pode gerar acessos no dia 16. Assim, levantamos os dias com maior movimento e vamos listar os posts daquele dia e do dia imediatamente anterior, se houver.
Hoje, listaremos do 4º ao 10º colocados. Amanhã, os 3 dias mais acessados.
10º lugar - 30 de junho
Hoje, listaremos do 4º ao 10º colocados. Amanhã, os 3 dias mais acessados.
10º lugar - 30 de junho
Fatos enfocados: Empate com Avaí e saída de Renato
- Crônica de uma morte anunciada - 29/06
- Um jogo fácil - 29/06
- Panela só é boa na cozinha - 30/06
- Quem virá? - 30/06
Fatos enfocados: Sequência de fotos aéreas da Arena
8º lugar - 14 de dezembroFatos enfocados: Estrutura de time e aniversário do Mazembaço
- Hérnia de disco - 13/12
- Presente de Mazembe Day - 14/12
Fatos enfocados: Gre-nada do Gauchão
- O jogo que eu vi - 15/05
- Agora com frieza - 16/05
- Querem fazer bobagem virar verdade - 16/05
Fatos enfocados: Vitória contra o Flamengo
- Vitória de decência - 30/10
- Conspiração divina - 31/10
Fatos enfocados: Vitória fora de casa e cobertura do aterro
- Vitória espanta-urubus - 25/09
- Juarez 2012? - 26/09
- A obra está andando - 26/09
Fatos enfocados: Goleada em casa, charge e Hélio Dourado
- No fígado do furacão - 04/09
- Medição - 05/09
- Hélio Dourado será imortalizado - 05/09
23 de dezembro de 2011
Cosa Nostra
Pois o medo do mico é tão grande que Gigio Unhas de Cristal, a despeito da pressa e do atraso, só quer assinar o contrato do remendão na presença da Dilma.
O que está por trás da idéia?
Simples: a esperança de que a presença da presidente moranguinha crie constrangimento se a AG pensar em cancelar o contrato.
Fala-se que Gigio sonha também em reunir, além da Dilma, Tarso, Manuela e Aldo Rebelo, na assinatura. Todos estes, e mais o presidente de AG, cortariam os dedos para um pacto de sangue. Mas eu penso que isto é intriga.
21 de dezembro de 2011
Ave Grêmio, morituri te salutant!
Ainda haverá muito tempo para falarmos da Arena. Mas julgamos oportuno divulgar esta sequência de fotos. Elas mostram o colosso brotando no solo da cidade. Já se pode sentir a imponência do que está por vir. Como gremista, eu me sinto um privilegiado por estar vivendo este momento histórico do clube. Antecipamos a saudação de todos os oponentes que sucumbirão sob a força do tridente torcida-time-estádio.
Março de 2011
Abril de 2011
Maio de 2011
Junho de 2011
Julho de 2011
Agosto de 2011
Setembro de 2011
Outubro de 2011
Novembro de 2011
Dezembro de 2011
20 de dezembro de 2011
O lado bom
Profissionalismo?
Um dos 873 grupos políticos do Grêmio lançou ontem uma nota de Feliz Festas. Incrivelmente aproveitou para fazer o que os 873 grupos políticos do Grêmio mais gostam de fazer: espancar quem está de plantão no poder. Até aí nenhuma novidade. O que então tem de interessante? Só o fato de que este grupo político se elegeu com o Odone, teve carta branca para mandar no futebol até há pouco tempo e fez aquilo que todos nós vimos neste ano que já vai mais do que tarde. Alegou não ter tido "condições e nem dinheiro" e lamenta a aparente bonança financeira de agora. Começam a secar antes do ano iniciar os infelizes.
Depois estes 873 grupos políticos do Grêmio falam em profissionalismo, choque de gestão, blá-blá-blá.
_____
Profissionalismo??
Pode-se discordar de André Lima como jogador.Eu penso que ele teve grandes momentos no ano passado, foi prejudicado pela lesão este ano e terminou a temporada voltando aos poucos a jogar bem. Mas tudo bem. Concedo que alguém ou muitos não gostem dele. O que ninguém pode dizer de André Lima é que ele não luta. Poucos jogadores dos últimos anos tricolores tiveram a mesma entrega que ele teve quando jogou. Era comum vê-lo na área do Grêmio ajudando nos escanteios e ralando atrás de zagueiro quando estes tinham a bola. Aliás, até se lesionou num lance destes.
Por isto, a ser verdade a noticia de que ele vai treinar em separado em Eldorado, eu me pergunto porque?
Será porque o Pe(de chinelo)laipe não gosta dele? Será castigo por não ter feito os gols que dele se esperava? Alguém já ouviu alguma palavra de que ele é ruim de grupo ou o viu alguma vez desrespeitando a instituição ou a torcida?
Profissionalismo é também respeito ao profissional que nos serviu. Mesmo se no entender de quem manda, este já não serve mais.
_____
Sugestão
Eu sou de um tempo em que havia grandes comentaristas de futebol no Rio Grande do Sul. Ruy Osterman e Lauro Quadros são os exemplos mais vistosos. Então, não era incomum o torcedor pautar-se pelos comentários.
Os tempos mudaram. Os grandes comentaristas foram sumindo e sendo substituídos pelos wianeys, nandos gross, vidartes, zinis, hildors, etc. Tão medíocres quanto os antigos eram inteligentes. Sem falar na duvidosa conduta. Para piorar, repórteres de pequena ou nenhuma estatura moral passaram a opinar como se fossem doutores em futebol.
Então, mudaram os tempos, mas não mudou o costume de muitos. Bom número de torcedores ainda ouve estes caras para ter uma opinião. Através deles ficam sabendo se A é craque, se B é médio e se C é pereba. E saem a opinar por todos os lados baseados nos argumentos que ouviram. E, pior, vão para o campo preparados para vaiar o jogador que descobriram ser ruim pela imprensa.
A estes sugiro um exercício de final de ano. Desliguem o rádio e a tv. Não leiam jornal. E assistam aos primeiros jogos do ano sem ouvir rádio e sem som na tv. Acabarão descobrindo o quanto é bom ter opinião própria.
_____
O lado bom
O lado bom do vexame do Santos, porque não há outra palavra para descrever a vergonha que foi a decisão de domingo, é que se os cartolas forem inteligentes, o episódio poderá servir para forçar que empresários e jogadores baixem a bola nas pedidas de contrato. Barcelona a parte, ficou claro que os "craques" que aqui ficaram não jogam nada perto dos que estão na Europa. E por isto, devem ganhar proporcionalmente.
Mas fica a dúvida: existem cartolas inteligentes?
Um dos 873 grupos políticos do Grêmio lançou ontem uma nota de Feliz Festas. Incrivelmente aproveitou para fazer o que os 873 grupos políticos do Grêmio mais gostam de fazer: espancar quem está de plantão no poder. Até aí nenhuma novidade. O que então tem de interessante? Só o fato de que este grupo político se elegeu com o Odone, teve carta branca para mandar no futebol até há pouco tempo e fez aquilo que todos nós vimos neste ano que já vai mais do que tarde. Alegou não ter tido "condições e nem dinheiro" e lamenta a aparente bonança financeira de agora. Começam a secar antes do ano iniciar os infelizes.
Depois estes 873 grupos políticos do Grêmio falam em profissionalismo, choque de gestão, blá-blá-blá.
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Profissionalismo??
Pode-se discordar de André Lima como jogador.Eu penso que ele teve grandes momentos no ano passado, foi prejudicado pela lesão este ano e terminou a temporada voltando aos poucos a jogar bem. Mas tudo bem. Concedo que alguém ou muitos não gostem dele. O que ninguém pode dizer de André Lima é que ele não luta. Poucos jogadores dos últimos anos tricolores tiveram a mesma entrega que ele teve quando jogou. Era comum vê-lo na área do Grêmio ajudando nos escanteios e ralando atrás de zagueiro quando estes tinham a bola. Aliás, até se lesionou num lance destes.
Por isto, a ser verdade a noticia de que ele vai treinar em separado em Eldorado, eu me pergunto porque?
Será porque o Pe(de chinelo)laipe não gosta dele? Será castigo por não ter feito os gols que dele se esperava? Alguém já ouviu alguma palavra de que ele é ruim de grupo ou o viu alguma vez desrespeitando a instituição ou a torcida?
Profissionalismo é também respeito ao profissional que nos serviu. Mesmo se no entender de quem manda, este já não serve mais.
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Sugestão
Eu sou de um tempo em que havia grandes comentaristas de futebol no Rio Grande do Sul. Ruy Osterman e Lauro Quadros são os exemplos mais vistosos. Então, não era incomum o torcedor pautar-se pelos comentários.
Os tempos mudaram. Os grandes comentaristas foram sumindo e sendo substituídos pelos wianeys, nandos gross, vidartes, zinis, hildors, etc. Tão medíocres quanto os antigos eram inteligentes. Sem falar na duvidosa conduta. Para piorar, repórteres de pequena ou nenhuma estatura moral passaram a opinar como se fossem doutores em futebol.
Então, mudaram os tempos, mas não mudou o costume de muitos. Bom número de torcedores ainda ouve estes caras para ter uma opinião. Através deles ficam sabendo se A é craque, se B é médio e se C é pereba. E saem a opinar por todos os lados baseados nos argumentos que ouviram. E, pior, vão para o campo preparados para vaiar o jogador que descobriram ser ruim pela imprensa.
A estes sugiro um exercício de final de ano. Desliguem o rádio e a tv. Não leiam jornal. E assistam aos primeiros jogos do ano sem ouvir rádio e sem som na tv. Acabarão descobrindo o quanto é bom ter opinião própria.
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O lado bom
O lado bom do vexame do Santos, porque não há outra palavra para descrever a vergonha que foi a decisão de domingo, é que se os cartolas forem inteligentes, o episódio poderá servir para forçar que empresários e jogadores baixem a bola nas pedidas de contrato. Barcelona a parte, ficou claro que os "craques" que aqui ficaram não jogam nada perto dos que estão na Europa. E por isto, devem ganhar proporcionalmente.
Mas fica a dúvida: existem cartolas inteligentes?
19 de dezembro de 2011
Sócios do Grêmio e outras coisas
Recebemos manifestações de associados do Grêmio, abordando o aumento das mensalidades do clube. Um deles relacionou os valores cobrados nos últimos anos dos sócios patrimoniais e questionou os aumentos havidos. Vejam abaixo as mensalidade e o aumento ocorrido em cada ano:
Outra informação é de que o aumento médio de 15% deve-se a um ajustamento gradual dos valores cobrados, para que, na migração para a Arena, não seja necessário um aumento muito expressivo. Imagina-se ser possível adequar os preços para a nova casa com um aumento aproximadamente igual ao deste ano.
Uma questão relevante é o uso que o associado faz da sua mensalidade. Por exemplo, um Sócio Patrimonial, que vai a todos os jogos, pagando R$ 74,65 por mês, estará desembolsando em torno de R$ 20,00 por jogo.
Quem não frequenta o Estádio Olímpico com tanta assiduidade, a melhor opção parece a de ser sócio-torcedor, pois só haverá maior despesa quando for ao jogo.
_____
Estádio do aterro
O Gaguinho quer falar sobre o novo estádio da cidade. Fala, Gaguinho.
_____
Final da Copa Toyota
Ao final do jogo de ontem, Neymar disse que o Barcelona havia dado uma lição de como se joga futebol. Penso que há outra lição a ser aprendida, talvez mais importante do que a citada acima: o Santos deu uma lição de como não se joga futebol. Foi covarde e poderia ter apanhado ainda mais feio.
- 2004 - R$ 25,00
- 2005 - R$ 25,00 - 0%
- 2006 - R$ 30,00 - 20%
- 2007 - R$ 40,00 - 33%
- 2008 - R$ 50,00 - 25%
- 2009 - R$ 60,00 - 20%
- 2010 - R$ 66,00 - 10%
- 2011 - R$ 74,65 - 13%
Outra informação é de que o aumento médio de 15% deve-se a um ajustamento gradual dos valores cobrados, para que, na migração para a Arena, não seja necessário um aumento muito expressivo. Imagina-se ser possível adequar os preços para a nova casa com um aumento aproximadamente igual ao deste ano.
Uma questão relevante é o uso que o associado faz da sua mensalidade. Por exemplo, um Sócio Patrimonial, que vai a todos os jogos, pagando R$ 74,65 por mês, estará desembolsando em torno de R$ 20,00 por jogo.
Quem não frequenta o Estádio Olímpico com tanta assiduidade, a melhor opção parece a de ser sócio-torcedor, pois só haverá maior despesa quando for ao jogo.
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Estádio do aterro
O Gaguinho quer falar sobre o novo estádio da cidade. Fala, Gaguinho.
Com a aprovação da parceria, o aterro passa a ser da Andrade Gutierrez e o co-côlorado mandará seus jogos no Andradão. Isso até a co-colocação da co-cobertura, quando a o estádio passará a se chamar Galinhão.Obrigado, Gaguinho, pela sua participação.
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Final da Copa Toyota
Ao final do jogo de ontem, Neymar disse que o Barcelona havia dado uma lição de como se joga futebol. Penso que há outra lição a ser aprendida, talvez mais importante do que a citada acima: o Santos deu uma lição de como não se joga futebol. Foi covarde e poderia ter apanhado ainda mais feio.
17 de dezembro de 2011
O centro do time
Nesta altura do campeonato, parece certo que Douglas não fica. Porque ele não quer e porque, acertadamente, Pelaipe deu um ultimato: ou renova ou vai treinar em Eldorado.
Como o Grêmio não está em condições de rasgar dinheiro e como Eldorado é um pouco distante, eles vão fazer um acordo e, por cerca de 5 milhões o jogador vai acabar no Curintia ou outro time.
Podia ser tentada uma troca por Montillo, mas não sei se o Cruzeiro aceitaria.
Douglas saindo fica a pergunta: quem vai ocupar o lugar de centro do time que raramente foi dele este ano?
Carlos Eduardo? Certamente não. Ele tem características mais parecidas com Escudero.
Marco Antônio, como noticiado hoje? É uma aposta.
Marquinhos? Esta é a minha aposta.
Alguém dirá que Caio Junior quer um time com velocidade.
Eu tenho um primo que diria: bem por isto veado.
Marquinhos é um falso lento. Faz a bola andar.
Marquinhos tem grande personalidade. Funciona muito melhor como comandante do que como o coadjuvante que foi este ano.
Marquinhos bate faltas como poucos.
E, mais importante, Marquinhos tem liderança. É só a torcida esquecer que ele veio do Avai e deixar de cornetear.
Como o Grêmio não está em condições de rasgar dinheiro e como Eldorado é um pouco distante, eles vão fazer um acordo e, por cerca de 5 milhões o jogador vai acabar no Curintia ou outro time.
Podia ser tentada uma troca por Montillo, mas não sei se o Cruzeiro aceitaria.
Douglas saindo fica a pergunta: quem vai ocupar o lugar de centro do time que raramente foi dele este ano?
Carlos Eduardo? Certamente não. Ele tem características mais parecidas com Escudero.
Marco Antônio, como noticiado hoje? É uma aposta.
Marquinhos? Esta é a minha aposta.
Alguém dirá que Caio Junior quer um time com velocidade.
Eu tenho um primo que diria: bem por isto veado.
Marquinhos é um falso lento. Faz a bola andar.
Marquinhos tem grande personalidade. Funciona muito melhor como comandante do que como o coadjuvante que foi este ano.
Marquinhos bate faltas como poucos.
E, mais importante, Marquinhos tem liderança. É só a torcida esquecer que ele veio do Avai e deixar de cornetear.
16 de dezembro de 2011
Com a leitura, os entendidos!
Ah, os conhecedores! Tenho debatido com eles por vezes. Digo que o Grêmio gasta demais com futebol. Retrucam que não, que o futebol mudou, que, se não pagar o que se paga, não consegue montar time. Que este é o mercado atual, que é pagar ou largar. Que... que... que...
Não me rendo. Faço contas e mostro o absurdo de um orçamento roçando os R$ 5 milhões, vis a vis com os resultados obtidos. Também eles não se rendem. Como derradeiro e principal argumento, brandem uma sentença condenatória: afirmam que eu não sei como o mundo do futebol funciona.
O mundo gira e mostra a sua cara. Leio reportagem no globo.com (vejam aqui). Tema da matéria: o Grêmio não consegue se livrar de alguns jogadores. Por que? Por causa dos seus altos salários. Nenhum clube está disposto a assumir a despesa com alguns dos nossos jogadores. Por que? Porque pagamos mais do que os grandes clubes pagam, para jogadores de mesmo nível.
Então, concluo: eu e a maioria dos grandes clubes do Brasil não sabemos como o mercado do futebol funciona. Não entendemos que é preciso abrir os cofres para montar um time. Sou de um tempo em que, financeiramente, 1 mais 1 era 2. E, até que alguém me prove o contrário, continuará sendo. Sim, fazer futebol é diferente de fazer automóveis, ou casas ou televisores. Mas, em qualquer atividade, quem gasta mais do que pode ou deve acaba em dificuldades.
Na próxima vez que este papo entrar em pauta, vou dar o link para a matéria do globo.com e deixá-los lendo sozinhos.
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15 de dezembro de 2011
Nota da Fundação CEEE
Conforme divulgamos em primeira mão aqui no blog, a Fundação CEEE não vai investir recursos em clubes de futebol. Cliquem aqui para ler a Nota Oficial divulgada hoje.
Agora a imprensa toda vai divulgar.
Agora a imprensa toda vai divulgar.
O Imortal responde
Não há dia que não nos cheguem perguntas sobre os bastidores do blog. Nos comentários, no e-mail, pelo telefone, nas conversas... São leitores querendo conhecer determinados detalhes desta página tricolor. Então, resolvemos responder as mais recorrentes, para passarmos algumas informações sobre este espaço aos nossos leitores. Se quiserem saber mais, deixem perguntas nos comentários que, cedo ou tarde, responderemos.
Pergunta: Como, tanto na Arena quanto no remendão, será o acerto dos incentivos fiscais concedidos a dupla, com as respectivas construtoras? Você tem informação sobre isso?
Resposta: A compensação para o Grêmio virá de 3 formas:
a) recebimento de CT para o futebol profissional, construído com a observação dos requisitos do caderno de encargos da FIFA para os equipamentos de apoio à Copa 2014;
b) acréscimo de mais de 3.000 m² à área original de propriedade do Grêmio no edifício da Arena;
c) recebimento da área Administrativa original equipada e mobiliada, inclusive com instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias.
Sobre a compensação dos róseos não podemos falar tudo, por causa da cláusula de confidencialidade, mas envolve um hotel para pet sócios e fornecimento de mata-pulgas nos jogos. Este último benefícios acessível tanto para os pets sócios quanto para os torcedores em geral, desde que, é claro, estejam em dia com a CVC.
Pergunta: O HM colocou no blog dele do Correio do Povo um parágrafo igualzinho ao da notícia exclusiva do blog sobe a decisão de ontem da Fundação CEEE. O HM lê este blog?
Resposta: Não sabemos se ele lê o blog. É possível que haja pessoas com a capacidade de captar coisas no ar da web.
Pergunta: Quem são o seu Algoz e o Arigatô?
Resposta: Ache alguém que sabe e tente fazer a pessoa falar.
Pergunta: É verdade que muitos colorados lêem o blog?
Resposta: Fato. E na mesma proporção das torcidas no RS. Temos 75% de leitores gremistas e 25% de róseos. Estes são de duas categorias: a dos que vêm aqui se instruir um pouco, porque não há blogs róseos de qualidade, e a dos que vêm aqui porque precisam acordar o fígado. Sim, existe uma categoria de pessoas cujo fígado precisa de um empurãozinho diário. O blog, para eles, tem esta função: fazer o fígado iniciar a produção diária de bilis. Eles lêem o post, se irritam, o fígado pega no tranco e eles vão embora.
Pergunta: Vocês não falam demais nos róseos para um blog gremista?
Resposta: Falamos na medida que julgamos necessário para: a) nos divertir com os morangos; b) reparar distorções propositais produzidas pela mídia isenta e barata; c) colocar as nossas versões para fatos que, direta ou indiretamente, afetam ou podem afetar o Grêmio.
Pergunta: Vocês furam a imprensa seguidamente. Quais as fontes de informações de vocês?
Resposta: São diversas. Muitos furos dados pelo blog, como por exemplo, este de ontem sobre a decisão da Fundação CEEE de não investir em clubes de futebol, chegam até nós trazidos por pessoas que conhecem o blog e sabem que damos curso a boas informações.
Pergunta: O Gaguinho existe?
Resposta: Cla-claro que existe.
Pergunta: E como surgiu o Gaguinho?
Resposta: O que é isso, uma pegadinha? O Gaguinho não surgiu, ele nasceu, como todos os seres vivos.
Pergunta: É difícil manter o blog?
Resposta: Não é que seja difícil. O termo correto é que dá preocupação. Você sabe que as pessoas vêm aqui esperando ter algo novo para ler. Então, se não há tempo para preparar algo, fica um sentimento de dever não cumprido. Muitas vezes ficamos até tarde preparando um post para não frustrarmos nossos leitores.
Pergunta: Quantos acesso por dia tem o blog?
Resposta: Isso não podemos revelar. Há uma cláusula de confidencialidade que protege esta informação.
Pergunta: Como, tanto na Arena quanto no remendão, será o acerto dos incentivos fiscais concedidos a dupla, com as respectivas construtoras? Você tem informação sobre isso?
Resposta: A compensação para o Grêmio virá de 3 formas:
a) recebimento de CT para o futebol profissional, construído com a observação dos requisitos do caderno de encargos da FIFA para os equipamentos de apoio à Copa 2014;
b) acréscimo de mais de 3.000 m² à área original de propriedade do Grêmio no edifício da Arena;
c) recebimento da área Administrativa original equipada e mobiliada, inclusive com instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias.
Sobre a compensação dos róseos não podemos falar tudo, por causa da cláusula de confidencialidade, mas envolve um hotel para pet sócios e fornecimento de mata-pulgas nos jogos. Este último benefícios acessível tanto para os pets sócios quanto para os torcedores em geral, desde que, é claro, estejam em dia com a CVC.
Pergunta: O HM colocou no blog dele do Correio do Povo um parágrafo igualzinho ao da notícia exclusiva do blog sobe a decisão de ontem da Fundação CEEE. O HM lê este blog?
Resposta: Não sabemos se ele lê o blog. É possível que haja pessoas com a capacidade de captar coisas no ar da web.
Pergunta: Quem são o seu Algoz e o Arigatô?
Resposta: Ache alguém que sabe e tente fazer a pessoa falar.
Pergunta: É verdade que muitos colorados lêem o blog?
Resposta: Fato. E na mesma proporção das torcidas no RS. Temos 75% de leitores gremistas e 25% de róseos. Estes são de duas categorias: a dos que vêm aqui se instruir um pouco, porque não há blogs róseos de qualidade, e a dos que vêm aqui porque precisam acordar o fígado. Sim, existe uma categoria de pessoas cujo fígado precisa de um empurãozinho diário. O blog, para eles, tem esta função: fazer o fígado iniciar a produção diária de bilis. Eles lêem o post, se irritam, o fígado pega no tranco e eles vão embora.
Pergunta: Vocês não falam demais nos róseos para um blog gremista?
Resposta: Falamos na medida que julgamos necessário para: a) nos divertir com os morangos; b) reparar distorções propositais produzidas pela mídia isenta e barata; c) colocar as nossas versões para fatos que, direta ou indiretamente, afetam ou podem afetar o Grêmio.
Pergunta: Vocês furam a imprensa seguidamente. Quais as fontes de informações de vocês?
Resposta: São diversas. Muitos furos dados pelo blog, como por exemplo, este de ontem sobre a decisão da Fundação CEEE de não investir em clubes de futebol, chegam até nós trazidos por pessoas que conhecem o blog e sabem que damos curso a boas informações.
Pergunta: O Gaguinho existe?
Resposta: Cla-claro que existe.
Pergunta: E como surgiu o Gaguinho?
Resposta: O que é isso, uma pegadinha? O Gaguinho não surgiu, ele nasceu, como todos os seres vivos.
Pergunta: É difícil manter o blog?
Resposta: Não é que seja difícil. O termo correto é que dá preocupação. Você sabe que as pessoas vêm aqui esperando ter algo novo para ler. Então, se não há tempo para preparar algo, fica um sentimento de dever não cumprido. Muitas vezes ficamos até tarde preparando um post para não frustrarmos nossos leitores.
Pergunta: Quantos acesso por dia tem o blog?
Resposta: Isso não podemos revelar. Há uma cláusula de confidencialidade que protege esta informação.
14 de dezembro de 2011
Presente de Mazembe Day
Informação exclusiva do blog:
O Conselho Deliberativo da Fundação CEEE decidiu hoje por unanimidade que a Fundação não aplicará recursos em clubes de futebol.
O Conselho Deliberativo da Fundação CEEE decidiu hoje por unanimidade que a Fundação não aplicará recursos em clubes de futebol.
13 de dezembro de 2011
Hérnia de disco
Um goleiro, um zagueiro, um meia e um atacante. Ou, mais academicamente falando, um goleiro, dois zagueiros, dois volantes, um meia e um atacante. Ah, a espinha dorsal! O eixo central do time. O espaço geográfico por onde devem começar as coisas boas feitas do nosso lado e terminar as tentativas de fazer do lado adversário.
Às vezes digo, e até escrevo, que a folha do Grêmio é cara, muito cara. Pessoas ligadas ao meio tentam destruir minhas observações dizendo que não se faz mais time bom sem gastar muito. Tenho sérias dúvidas sobre o "conhecimento" de futebol de quem gasta quanto gastam alguns dos maiores clubes brasileiros para obter resultados pífios.
_____
Olho a relação de atletas do nosso clube, nas posições-chaves da espinha.
Zagueiros: Edcarlos, Rodolfo, Vilson, Saimon e Rafael Marques.
Volantes e meias: Marquinhos, Gilberto Silva, Escudero, Fernando, Douglas, Fábio Rochemback, Willian Magrão e Adilson.
Atacantes: Yuri Mamute, Brandão, Leandro, Miralles, Diego Clementino e André Lima.
Em todas elas há atletas pagos a preço de espinha, mas o time não parou em pé este ano. A maioria deles, aliás, dá uma baita consistência ao banco de reservas.
Mesmo nas laterais, este anexo ao picadeiro principal, temos invólucros cervicais mantidos a preço de Liga da UEFA. E o time se dobrando ao mais tênue sopro. Vejamos.
Laterais: Mário Fernandes, Julio Cesar, Spessatto, Gabriel, Bruno Collaço e Lúcio.
_____
Acho que já escrevi isso aqui, mas repito: o nó que precisa ser desamarrado para que possamos gerir nosso futuro de forma mais tranquila do ponto-de-vista financeiro é sair da posição de meros repassadores dos recursos recebidos da TV e dos patrocinadores para atletas e empresários. Quanto mais recebemos, mais pagamos pelo mesmo produto duvidoso.
Sem resolver esta "questão mercadológica", será muito difícil manter a espinha ereta e o coração pulsando forte.
Às vezes digo, e até escrevo, que a folha do Grêmio é cara, muito cara. Pessoas ligadas ao meio tentam destruir minhas observações dizendo que não se faz mais time bom sem gastar muito. Tenho sérias dúvidas sobre o "conhecimento" de futebol de quem gasta quanto gastam alguns dos maiores clubes brasileiros para obter resultados pífios.
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Olho a relação de atletas do nosso clube, nas posições-chaves da espinha.
Zagueiros: Edcarlos, Rodolfo, Vilson, Saimon e Rafael Marques.
Volantes e meias: Marquinhos, Gilberto Silva, Escudero, Fernando, Douglas, Fábio Rochemback, Willian Magrão e Adilson.
Atacantes: Yuri Mamute, Brandão, Leandro, Miralles, Diego Clementino e André Lima.
Em todas elas há atletas pagos a preço de espinha, mas o time não parou em pé este ano. A maioria deles, aliás, dá uma baita consistência ao banco de reservas.
Mesmo nas laterais, este anexo ao picadeiro principal, temos invólucros cervicais mantidos a preço de Liga da UEFA. E o time se dobrando ao mais tênue sopro. Vejamos.
Laterais: Mário Fernandes, Julio Cesar, Spessatto, Gabriel, Bruno Collaço e Lúcio.
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Acho que já escrevi isso aqui, mas repito: o nó que precisa ser desamarrado para que possamos gerir nosso futuro de forma mais tranquila do ponto-de-vista financeiro é sair da posição de meros repassadores dos recursos recebidos da TV e dos patrocinadores para atletas e empresários. Quanto mais recebemos, mais pagamos pelo mesmo produto duvidoso.
Sem resolver esta "questão mercadológica", será muito difícil manter a espinha ereta e o coração pulsando forte.
12 de dezembro de 2011
O bom filho à casa torna
Lembram do comedor de cheesburger que deixou o Olímpico e foi para o aterro com pompa e cobertura midiática, como se fosse o mais novo Pelé, levado por seu pai, Roberto A$$i$ Moreira? Como se sabia, não é do ramo da bola. Quem não lembra olha aqui.
Por que estou escrevendo sobre isso? À época, o "empresário" levou com ele um menino de 12 anos chamado Guilherme Bittencourt. Este sim, conhecedor do jogo. A estadia na banda rósea durou 10 jogos. O menino Biteco voltou para o Olímpico e, hoje, com 17 anos, é uma das grandes promessas das categorias de base. Na foto ao lado, Biteco faz dupla com Kléber. Esta dupla poderá estar junta no campo, em 2012.
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E os eletricitários azuis?
O Gaguinho quer mandar um recado. Fala Gaguinho:
Por que estou escrevendo sobre isso? À época, o "empresário" levou com ele um menino de 12 anos chamado Guilherme Bittencourt. Este sim, conhecedor do jogo. A estadia na banda rósea durou 10 jogos. O menino Biteco voltou para o Olímpico e, hoje, com 17 anos, é uma das grandes promessas das categorias de base. Na foto ao lado, Biteco faz dupla com Kléber. Esta dupla poderá estar junta no campo, em 2012.
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E os eletricitários azuis?
O Gaguinho quer mandar um recado. Fala Gaguinho:
Co-conhece algum funcionário da CEEE gremista? Pergunta a ele o que acha de ter que torcer para o co-côlorado para poder ter uma aposentadoria tranquila. Se ele sentir algum desconforto, diz para ele falar com a Diretoria da Fundação CEEE, porque a "parceria" pode levar a isso.Obrigado, Gaguinho, pela sua participação.
11 de dezembro de 2011
10 de dezembro de 2011
Esses "engenheiros" financeiros
Temos novidades sobre o negócio, que a imprensa não tem.
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Você já ouviu falar em FII, FIP, FIDC ou CRI? Se a resposta foi não, relaxe. Tem gente envolvida em viabilizar um negócio na praça que necessita utilizar estes instrumentos financeiros, mas também tateia no escuro em relação a isso.
Todos são instrumentos utilizados no mercado imobiliário para estruturar operações e captar recursos. Bem manejados, também podem servir para reduzir o risco de investimentos.
FII é a sigla para Fundos de Investimentos Imobiliários; FIP significa Fundo de Investimentos Imobiliários em Participações; as letras FIDC identificam os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios; por fim, CRI são Certificados de Recebíveis Imobiliários.
É através desses instrumentos que pretendem captar em fundações e outros investidores o volume de R$ 100 milhões para tocar o puxadinho do aterro.
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Cabe registrar que as fundações citadas pela imprensa negaram ontem ter assumido qualquer comprometimento com o projeto. Leiam a nota da Fundação CEEE e a negativa veemente da Fundação Corsan.
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A importância de R$ 100 milhões corresponde a 30% do custo declarado da reforma. Os 70% restantes (~R$ 230 milhões) viriam de empréstimo tomado junto ao BNDES (o uso que é feito destes empréstimos bem que merece um post).
Esta informação não invalida o raciocínio do post anterior, pois, independentemente do volume envolvido (R$ 100 ou 264 milhões), as taxas do investimento sem risco e a taxa de retorno esperado não se alteram, bem como não se apaga a ideia de usar patrimônios de terceiros para atender interesses muito particulares. Do mesmo modo, o volume de retorno gerado pelo empreendimento, necessário para atender os parceiros, é o mesmo, alterando-se apenas as fatias da repartição entre eles. E, neste particular, o projeto é de altíssimo risco.
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Então, a novidade do dia é essa: eles acham que tem uma planta financeira na mão, mas não sabem como erguer a obra. De semana que vem em semana que vem, 100 dias passam rápido. Será que a AG, miseravelmente, saltará fora?
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Você já ouviu falar em FII, FIP, FIDC ou CRI? Se a resposta foi não, relaxe. Tem gente envolvida em viabilizar um negócio na praça que necessita utilizar estes instrumentos financeiros, mas também tateia no escuro em relação a isso.
Todos são instrumentos utilizados no mercado imobiliário para estruturar operações e captar recursos. Bem manejados, também podem servir para reduzir o risco de investimentos.
FII é a sigla para Fundos de Investimentos Imobiliários; FIP significa Fundo de Investimentos Imobiliários em Participações; as letras FIDC identificam os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios; por fim, CRI são Certificados de Recebíveis Imobiliários.
É através desses instrumentos que pretendem captar em fundações e outros investidores o volume de R$ 100 milhões para tocar o puxadinho do aterro.
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Cabe registrar que as fundações citadas pela imprensa negaram ontem ter assumido qualquer comprometimento com o projeto. Leiam a nota da Fundação CEEE e a negativa veemente da Fundação Corsan.
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A importância de R$ 100 milhões corresponde a 30% do custo declarado da reforma. Os 70% restantes (~R$ 230 milhões) viriam de empréstimo tomado junto ao BNDES (o uso que é feito destes empréstimos bem que merece um post).
Esta informação não invalida o raciocínio do post anterior, pois, independentemente do volume envolvido (R$ 100 ou 264 milhões), as taxas do investimento sem risco e a taxa de retorno esperado não se alteram, bem como não se apaga a ideia de usar patrimônios de terceiros para atender interesses muito particulares. Do mesmo modo, o volume de retorno gerado pelo empreendimento, necessário para atender os parceiros, é o mesmo, alterando-se apenas as fatias da repartição entre eles. E, neste particular, o projeto é de altíssimo risco.
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Então, a novidade do dia é essa: eles acham que tem uma planta financeira na mão, mas não sabem como erguer a obra. De semana que vem em semana que vem, 100 dias passam rápido. Será que a AG, miseravelmente, saltará fora?
9 de dezembro de 2011
Negócio bom? Análise financeira da parceria
São tantas as observações a serem feitas que é difícil decidir por onde começar. Então, vamos por partes.
_____
As notícias sobre a tal parceria na obra do aterro convergem para algumas informações que são dadas como corretas, como estas, por exemplo. E é sobre elas que se desenvolve o raciocínio que segue.
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Antecipamos aqui: era óbvio que iriam buscar socorro em dinheiro público, para se safarem do atoleiro no qual se meteram. Aos poucos os fatos revelados vão nos dando razão. Vejam a notícia do link a seguir: "Reforma do Beira-Rio pode ser financiada com dinheiro público".
_____
Conforme dados do primeiro link, a reforma do aterro custará R$ 330 milhões. Os morangos irão pagar à Andrade Gutierrez R$ 36 milhões (cálculo conservador, há quem diga que é mais). A construtora só arcará com 20% da obra, ou seja R$ 66 milhões. Descontados os R$ 36 milhões que irá receber pela "parceria", seu desembolso será de R$ 30 milhões. Vejam que colocará menos de 10% do investimento para obter direitos de 20 anos sobre o estádio. Realmente, como disse Luigi, o negócio é bom, mas não para quem ele aponta.
_____
Mas é na outra parte do investimento que estão as maiores aberrações da coisa.
Parece claro que a AG encontrou o seu ponto de equilíbrio no negócio: R$ 30 milhões. Para os R$ 264 milhões restantes não encontrou interessados privados, por uma razão cristalina: o negócio não tem atratividade. A solução? Buscar dinheiro das Fundações CEEE e Corsan. E, o pior: suspeita-se que com garantia do Banrisul. Suspeita-se porque uma "cláusula de confidencialidade" não permite que se saibam detalhes importantes da transação.
_____
Quando se analisam investimentos, costuma-se utilizar como parâmetro uma taxa com risco teórico igual a zero. Normalmente, o parâmetro são os títulos de governos. No caso brasileiro, esses títulos remuneram atualmente à taxa de 11% ao ano. Então, para se aplicar em algo diferente do investimento que não possui risco, exige-se ganhar mais do que este investimento paga. O raciocínio do investidor é simples: por que vou correr mais risco para ganhar menos ou a mesma coisa? Assim, é ilógico alguém aplicar num investimento (como, por exemplo, nesta parceria da AG-róseos), para auferir remuneração igual ou menor do que 11% a.a.
Para fins deste raciocínio, usaremos um spread adicional mínimo para remunerar o risco maior assumido (vejam que estamos sendo bastante conservadores na análise). Vamos considerar que as fundações aceitem obter 12% a.a.
_____
O investimento em imóveis é negócio corriqueiro na vida de entidades de previdência, sendo até mesmo obrigatória para elas a manutenção de parte do patrimônio em bens imobiliários. Este negócio, porém, tem nuances, não podendo ser considerado uma aplicação imobiliária no conceito que a lei define. Vejamos: as fundações não estarão adquirindo o imóvel, apenas um direito de exploração por 20 anos. Ao final do período, o valor aplicado vira pó, pois a posse e o direito de exploração serão transferidos de forma integral e definitiva para os róseos (se eles ainda existirem). Ou seja, durante os 20 anos de exploração o investimento deverá retornar uma taxa de remuneração atrativa, mais o capital aplicado, sob pena de haver lesão ao patrimônio das entidades e, em última análise, àqueles que têm direitos a pensões pagas por eles (funcionários e pensionistas da CEEE e Corsan).
_____
Registramos que os cálculos que apresentaremos são feitos com fluxos financeiros contínuos e consideram os aportes em um único desembolso. Isso por certo não corresponderá exatamente ao que vai acontecer na vida útil do projeto, mas permite uma avaliação em base bastante boa, com a vantagem de facilitar o entendimento matemático do negócio. Em resumo: estaremos apresentando uma aproximação bastante realista do retorno do investimento.
_____
Se as fundações vão aplicar os recursos que faltam, estamos falando de R$ 264 milhões. A anuidade que retorna o valor deste desembolso, com uma taxa de remuneração de 12% ao ano, deve ser de aproximadamente R$ 35,3 milhões. Em outras palavras: as Fundações CEEE e Corsan deverão receber, conjuntamente, uma remuneração da ordem de R$ 35,3 milhões a cada ano, durante 20 anos, para recuperarem o investimento feito, com um ganho adicional de 1% a.a. sobre um investimento sem risco.
_____
Será que o negócio oferece conforto suficiente para garantir esta remuneração? Com a palavra, os Conselhos Fiscais das Fundações CEEE e Corsan.
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As notícias sobre a tal parceria na obra do aterro convergem para algumas informações que são dadas como corretas, como estas, por exemplo. E é sobre elas que se desenvolve o raciocínio que segue.
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Antecipamos aqui: era óbvio que iriam buscar socorro em dinheiro público, para se safarem do atoleiro no qual se meteram. Aos poucos os fatos revelados vão nos dando razão. Vejam a notícia do link a seguir: "Reforma do Beira-Rio pode ser financiada com dinheiro público".
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Conforme dados do primeiro link, a reforma do aterro custará R$ 330 milhões. Os morangos irão pagar à Andrade Gutierrez R$ 36 milhões (cálculo conservador, há quem diga que é mais). A construtora só arcará com 20% da obra, ou seja R$ 66 milhões. Descontados os R$ 36 milhões que irá receber pela "parceria", seu desembolso será de R$ 30 milhões. Vejam que colocará menos de 10% do investimento para obter direitos de 20 anos sobre o estádio. Realmente, como disse Luigi, o negócio é bom, mas não para quem ele aponta.
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Mas é na outra parte do investimento que estão as maiores aberrações da coisa.
Parece claro que a AG encontrou o seu ponto de equilíbrio no negócio: R$ 30 milhões. Para os R$ 264 milhões restantes não encontrou interessados privados, por uma razão cristalina: o negócio não tem atratividade. A solução? Buscar dinheiro das Fundações CEEE e Corsan. E, o pior: suspeita-se que com garantia do Banrisul. Suspeita-se porque uma "cláusula de confidencialidade" não permite que se saibam detalhes importantes da transação.
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Quando se analisam investimentos, costuma-se utilizar como parâmetro uma taxa com risco teórico igual a zero. Normalmente, o parâmetro são os títulos de governos. No caso brasileiro, esses títulos remuneram atualmente à taxa de 11% ao ano. Então, para se aplicar em algo diferente do investimento que não possui risco, exige-se ganhar mais do que este investimento paga. O raciocínio do investidor é simples: por que vou correr mais risco para ganhar menos ou a mesma coisa? Assim, é ilógico alguém aplicar num investimento (como, por exemplo, nesta parceria da AG-róseos), para auferir remuneração igual ou menor do que 11% a.a.
Para fins deste raciocínio, usaremos um spread adicional mínimo para remunerar o risco maior assumido (vejam que estamos sendo bastante conservadores na análise). Vamos considerar que as fundações aceitem obter 12% a.a.
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O investimento em imóveis é negócio corriqueiro na vida de entidades de previdência, sendo até mesmo obrigatória para elas a manutenção de parte do patrimônio em bens imobiliários. Este negócio, porém, tem nuances, não podendo ser considerado uma aplicação imobiliária no conceito que a lei define. Vejamos: as fundações não estarão adquirindo o imóvel, apenas um direito de exploração por 20 anos. Ao final do período, o valor aplicado vira pó, pois a posse e o direito de exploração serão transferidos de forma integral e definitiva para os róseos (se eles ainda existirem). Ou seja, durante os 20 anos de exploração o investimento deverá retornar uma taxa de remuneração atrativa, mais o capital aplicado, sob pena de haver lesão ao patrimônio das entidades e, em última análise, àqueles que têm direitos a pensões pagas por eles (funcionários e pensionistas da CEEE e Corsan).
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Registramos que os cálculos que apresentaremos são feitos com fluxos financeiros contínuos e consideram os aportes em um único desembolso. Isso por certo não corresponderá exatamente ao que vai acontecer na vida útil do projeto, mas permite uma avaliação em base bastante boa, com a vantagem de facilitar o entendimento matemático do negócio. Em resumo: estaremos apresentando uma aproximação bastante realista do retorno do investimento.
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Se as fundações vão aplicar os recursos que faltam, estamos falando de R$ 264 milhões. A anuidade que retorna o valor deste desembolso, com uma taxa de remuneração de 12% ao ano, deve ser de aproximadamente R$ 35,3 milhões. Em outras palavras: as Fundações CEEE e Corsan deverão receber, conjuntamente, uma remuneração da ordem de R$ 35,3 milhões a cada ano, durante 20 anos, para recuperarem o investimento feito, com um ganho adicional de 1% a.a. sobre um investimento sem risco.
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Será que o negócio oferece conforto suficiente para garantir esta remuneração? Com a palavra, os Conselhos Fiscais das Fundações CEEE e Corsan.
Há algo de bom na lojinha
Prestem atenção na imagem abaixo. Foi obtida na lojinha dos morangos. Não acreditam? Estava neste link, flagrada pelo Talis Ramon.
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Atualização: tiraram o produto do arquivo de estoque.
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Atualização: tiraram o produto do arquivo de estoque.
8 de dezembro de 2011
Os direitos dos sócios na Arena
Pessoas demonstram preocupação com os direitos dos associados na transição para a Arena. Sabe-se que está sendo realizado trabalho para agrupar as diferentes categorias que foram sendo criadas ao longo dos 108 anos do Clube.
O assunto deverá ser apreciado e decidido pelo Conselho Deliberativo do Grêmio em breve. Pelo que se ouve, os direitos de cada categoria serão respeitados. Contudo, como em tudo, corneteiros e aproveitadores não faltarão para disseminar más informações e tentar faturar politicamente. Infelizmente, algumas pessoas têm este viés que só prejudica o nosso Grêmio.
Àqueles que tem apenas a preocupação econômica quero tranquilizar, usando apenas a lógica. Não há como se promover um aumento absurdo das mensalidades, pois o mercado regulará este assunto. O desejo é que a Arena esteja sempre cheia. Mensalidades ou ingressos considerados caros irão afastar o público. Simples.
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Contudo, na mudança, algumas distorções serão corrigidas. Um exemplo: sócios do interior do estado pagam menos, pois teriam menor frequência aos jogos. Sabe-se, porém, que muitos que vivem em Porto Alegre usam endereços de familiares residentes no interior para ter benefício indevido. E por aí vamos.
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Uma outra questão palpitante é a localização do associado na nova casa: onde cada categoria vai ter acesso. Isto também será tratado e cada associado irá se manifestar se aceita o local designado ou se deseja trocar para outro, pagando mais ou menos, de acordo com a opção escolhida.
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Enfim, uma coisa é certa: ninguém ficará pior acomodado na Arena do que ficava no Olímpico. O conforto oferecido pelos estádios é incomparável. Claro que sempre haverá os que desejam levar alguma vantagem extra e tratarão de fazer barulho, ocultos por alguma cortina de fumaça. Infelizmente, sempre será assim.
O assunto deverá ser apreciado e decidido pelo Conselho Deliberativo do Grêmio em breve. Pelo que se ouve, os direitos de cada categoria serão respeitados. Contudo, como em tudo, corneteiros e aproveitadores não faltarão para disseminar más informações e tentar faturar politicamente. Infelizmente, algumas pessoas têm este viés que só prejudica o nosso Grêmio.
Àqueles que tem apenas a preocupação econômica quero tranquilizar, usando apenas a lógica. Não há como se promover um aumento absurdo das mensalidades, pois o mercado regulará este assunto. O desejo é que a Arena esteja sempre cheia. Mensalidades ou ingressos considerados caros irão afastar o público. Simples.
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Contudo, na mudança, algumas distorções serão corrigidas. Um exemplo: sócios do interior do estado pagam menos, pois teriam menor frequência aos jogos. Sabe-se, porém, que muitos que vivem em Porto Alegre usam endereços de familiares residentes no interior para ter benefício indevido. E por aí vamos.
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Uma outra questão palpitante é a localização do associado na nova casa: onde cada categoria vai ter acesso. Isto também será tratado e cada associado irá se manifestar se aceita o local designado ou se deseja trocar para outro, pagando mais ou menos, de acordo com a opção escolhida.
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Enfim, uma coisa é certa: ninguém ficará pior acomodado na Arena do que ficava no Olímpico. O conforto oferecido pelos estádios é incomparável. Claro que sempre haverá os que desejam levar alguma vantagem extra e tratarão de fazer barulho, ocultos por alguma cortina de fumaça. Infelizmente, sempre será assim.
6 de dezembro de 2011
Ele é mesmo índigo
Em 05/10 escrevemos este post.
Olhem só o que aconteceu hoje: Mário Fernandes venceu a Bola de Prata e... não compareceu para pegar o prêmio.
Olhem só o que aconteceu hoje: Mário Fernandes venceu a Bola de Prata e... não compareceu para pegar o prêmio.
5 de dezembro de 2011
4 de dezembro de 2011
Assina logo
Que beleza, Giggio acabou de anunciar que a minuta do contrato de aluguel do estádio chegou. Assina logo, presidente.
Anotações sobre o jogo
- Victor foi muito bem.
- Simon, não deixou o Impedidão jogar. Aliás, teve uma "lambreta" abalroando um poste hoje no remendão. Será que era um moeirão da obra?
- Fernando foi um gigante.
- Douglas iniciou o lance que definiu o jogo. Por displicência chutou o próprio calcanhar.
- Fábio Rochemback foi lamentável. Não bastasse ter errado dezenas de passes, cometeu um pênalti infantil.
E agora, Luiz?
E agora, Luiz, o prazo acabou!
E a minuta, chegou?
17/11/2011, "Ou vai ou racha!", disse Giggio.
Vejam a matéria de um tal Alexandre Alliatti aqui.
2 de dezembro de 2011
Minuta
Agora com a estrófe final.
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A ideia veio quando, no meio da hashtag #MinutaSongs, o Bonatto lascou: "E a MINUTA!" - Essa pergunta me é feita, A cada vez que declamo, É uma coisa que reclamo, Porque não acho direita...". Daí veio a inspiração. Abaixo, o resultado, com base no consagrado Bochincho, de Jaime Caetano Braun.
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Minuta
Por Arigatô
Numa Arena certa feita
fui espichar o meu olho,
que a inveja é feito piolho
nunca para nem se ajeita.
Eta obrinha perfeita!
De pronto bateu a inveja,
meu olho já lagrimeja
só de olhar pra essa beleza
e bate aquela certeza
de que ali vai ter colheita.
Mal botei o olho nela
quis ter a minha versão.
Sempre fui muito imitão,
como a história revela.
Nem refresquei a arruela
da dor do tal Mazembaço
derrubei com estardalhaço
o chiqueiro a beira lago.
Acho que eu tava no trago
ou então batendo biela.
Fiz conta de gente rica,
vendi terreno na lua.
Sou chegado em falcatrua,
me espalho qual tiririca.
Camarote de um milhão,
ofereci pra torcida.
Era colher na jazida,
ouro puro e diamantes,
(coisa nunca vista antes)
e "enfeitar" o remendão.
A inveja cega a mente,
como poste de curral,
me meti num lamaçal
que me deixou impotente.
Quando acordei da burrada,
tava co'as cueca na mão,
entregue pra um garanhão
que usa AG como alcunha,
Nem Cristo ou Aod Cunha,
pra me livrar da enrascada
Mas não me dei por vencido,
pois sei afagar isento,
não vai ser pouco cimento,
a me deixar abatido.
Comecei meu plano novo
pra conseguir uma ajuda.
Já tive tanta e graúda.
Erário é meu território,
me ajudar é obrigatório,
sempre me servi do povo.
Mas algo foi dando errado,
e o dinheiro não pingou.
O angu só engrossou,
e eu sigo aqui atolado:
o meu remendo no limbo,
minuta no vai-não-vem,
querem o meu recavém,
também a vaca e o terneiro,
a copa e, junto, o copeiro.
Querem o nego e o cachimbo.
Enquanto isso, o vizinho
vai crescendo a olhos vistos
mais ligeiro que o previsto,
e eu trocando pergaminho.
A inveja me fez refém,
to entregue pra empreiteira
essa coisa traiçoeira,
que quer ter lucro comigo.
Eu quero empreiteiro amigo,
ele quer meter o trem.
Em minutas já não creio,
pero que las hay las hay!
"Semana que vem", uai!
É assim que eu papagueio.
E os baratos dão suporte,
na mentira repetida,
sempre com ampla acolhida
com sói acontecer.
É isso, ou não receber,
isento que se comporte.
E a minuta?
Essa pergunta me é feita
cada vez que eu os chamo
e é uma coisa que eu reclamo
e acho que não é direita.
Acho até uma desfeita
e entender nem consigo:
eu no medonho perigo,
num tal pau filho da puta,
querem saber da minuta,
ninguém se importa comigo.
A minuta nunca mais vi,
sequer um rastro que seja.
Talvez em sonho a veja
num bárbaro frenesi.
Talvez ande por aí,
engasgada numa goela,
na pasta da Manuela,
no bolso de um deputado,
e eu aqui descadeirado,
pulando como um sagüi.
_____
A ideia veio quando, no meio da hashtag #MinutaSongs, o Bonatto lascou: "E a MINUTA!" - Essa pergunta me é feita, A cada vez que declamo, É uma coisa que reclamo, Porque não acho direita...". Daí veio a inspiração. Abaixo, o resultado, com base no consagrado Bochincho, de Jaime Caetano Braun.
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Minuta
Por Arigatô
Numa Arena certa feita
fui espichar o meu olho,
que a inveja é feito piolho
nunca para nem se ajeita.
Eta obrinha perfeita!
De pronto bateu a inveja,
meu olho já lagrimeja
só de olhar pra essa beleza
e bate aquela certeza
de que ali vai ter colheita.
Mal botei o olho nela
quis ter a minha versão.
Sempre fui muito imitão,
como a história revela.
Nem refresquei a arruela
da dor do tal Mazembaço
derrubei com estardalhaço
o chiqueiro a beira lago.
Acho que eu tava no trago
ou então batendo biela.
Fiz conta de gente rica,
vendi terreno na lua.
Sou chegado em falcatrua,
me espalho qual tiririca.
Camarote de um milhão,
ofereci pra torcida.
Era colher na jazida,
ouro puro e diamantes,
(coisa nunca vista antes)
e "enfeitar" o remendão.
A inveja cega a mente,
como poste de curral,
me meti num lamaçal
que me deixou impotente.
Quando acordei da burrada,
tava co'as cueca na mão,
entregue pra um garanhão
que usa AG como alcunha,
Nem Cristo ou Aod Cunha,
pra me livrar da enrascada
Mas não me dei por vencido,
pois sei afagar isento,
não vai ser pouco cimento,
a me deixar abatido.
Comecei meu plano novo
pra conseguir uma ajuda.
Já tive tanta e graúda.
Erário é meu território,
me ajudar é obrigatório,
sempre me servi do povo.
Mas algo foi dando errado,
e o dinheiro não pingou.
O angu só engrossou,
e eu sigo aqui atolado:
o meu remendo no limbo,
minuta no vai-não-vem,
querem o meu recavém,
também a vaca e o terneiro,
a copa e, junto, o copeiro.
Querem o nego e o cachimbo.
Enquanto isso, o vizinho
vai crescendo a olhos vistos
mais ligeiro que o previsto,
e eu trocando pergaminho.
A inveja me fez refém,
to entregue pra empreiteira
essa coisa traiçoeira,
que quer ter lucro comigo.
Eu quero empreiteiro amigo,
ele quer meter o trem.
Em minutas já não creio,
pero que las hay las hay!
"Semana que vem", uai!
É assim que eu papagueio.
E os baratos dão suporte,
na mentira repetida,
sempre com ampla acolhida
com sói acontecer.
É isso, ou não receber,
isento que se comporte.
E a minuta?
Essa pergunta me é feita
cada vez que eu os chamo
e é uma coisa que eu reclamo
e acho que não é direita.
Acho até uma desfeita
e entender nem consigo:
eu no medonho perigo,
num tal pau filho da puta,
querem saber da minuta,
ninguém se importa comigo.
A minuta nunca mais vi,
sequer um rastro que seja.
Talvez em sonho a veja
num bárbaro frenesi.
Talvez ande por aí,
engasgada numa goela,
na pasta da Manuela,
no bolso de um deputado,
e eu aqui descadeirado,
pulando como um sagüi.
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