23 de setembro de 2013

É preciso mudar conceitos e atitudes

Faltando quinze rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, a pontuação na tabela continua praticamente a mesma da semana passada, exceto pelo fato do Grêmio estar agora em quarto lugar, com dois pontos atrás do Atlético Paranaense (terceiro colocado).
A questão é: chegou o momento de mudanças mais profundas ou deve-se garantir pelo menos uma vaga no G4 mantendo-se uma equipe menos ousada?
Uma parte da torcida manifesta-se pedindo a volta da titularidade de Zé Roberto e Elano no meio campo. Mas não podemos esquecer que os dois jogadores eram titulares absolutos do Pofexô  nessa função e sabemos quais foram os resultados. Na minha opinião essa não é a solução.

Aparentemente, o técnico Renato teme uma formação mais ofensiva e que fragilize a defesa. Ele sofre a síndrome de 95% dos técnicos brasileiros:o medo da derrota. Primeiro não perder, depois tentar títulos.
Isso não me satisfaz. Os vencedores sempre são pessoas ousadas e que apostam alto em idéias inovadoras. Fora disso é sempre mais do mesmo, ou seja, uma posição confortável e não comprometedora.
Não é isso que a torcida gremista almeja. Queremos um passo à frente, um algo mais.
Temos que começar a fazer gols o mais rápido possível. Não dá mais para adiar esse fato se quisermos até mesmo garantir uma vaga para a Libertadores.

Por que não uma equipe com três zagueiros, dois alas mais velozes e com uma boa qualidade no passe e nos cruzamentos, um meio consistente e criativo e um ataque efetivo? Minha sugestão , a partir deste conceito seria:

                                               Saimon         Rhodolfo         Bressan  

                            Mateus Biteco       Souza       Riveros     Máxi    Zé Roberto   

                                                          Vargas     e       Kléber 

É preciso parar de fazer drama com a retirada de jogadores da equipe titular. Um profissional deve saber que é normal fazer rodízio dentro de um grupo. Ninguém é dono ad eternum de coisa nenhuma. Nem o presidente do clube.  É necessário profissionalismo e solidariedade com os companheiros e comissão técnica. Não é pecado o sujeito passar por uma má fase. Isso  não significa que seja um mau jogador, mas apenas uma fase não muito boa na carreira. Beicinho não combina com trabalho em grupo. No vôlei e no basquete o rodízio entre atletas é normal e muito praticado pelos técnicos e ninguém morre por causa disso. Mas no futebol as pessoas criam feudos e panelinhas para manterem o prestígio. Isso já passou de moda e as pessoas não percebem. Por que raios jogador de futebol se melindra com tudo e é tratado como bibelô? Passou da hora de mudar essa atitude arcaica e improdutiva.
Então, vamos ser menos conservadores nas atitudes e mais ousados nas idéias.
Posso estar muito equivocada, mas penso  que só mudando conceitos e atitudes  será possível  resultados mais satisfatórios.
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Grupo X Equipe 



No Grupo, o todo é maior que as partes (como numa Gestalt), ou seja, um grupo se constitui numa nova identidade sendo mais do que apenas o somatório de seus membros. Grupo é um conjunto de pessoas com objetivos comuns, em geral se reúnem por afinidades e podem ter o mesmo interesse. As pessoas decidem e agem de maneira individual. Não há intercâmbio de ideias, resultam e uma soma de esforços das pessoas e há interação emocional e afetiva.
A equipe, são conjuntos de pessoas com objetivo comum em mente, tem os mesmos interesses, decidem e agem de maneira conjunta, tem forte intercâmbio de ideias, seus esforços se multiplicam e há uma forte interação emocional e afetiva. As equipes são mais do que simples grupos humanos, pois elas têm características que os grupos não têm.

"Toda equipe é um grupo, mas nem todo grupo é uma equipe". 

Um grupo

Uma equipe


Fonte: blog "Desenvolvimento Organizacional e Pessoal"
            http://desenvolvimentoorganizacionalepessoal.blogspot.com.br/2012/04/grupo-x-equipe.html