18 de setembro de 2013

Goleirinho entregou a rapadura

Grêmio 1 x 1 Santos

Pré jogo

Depois da derrota do domingo, da terra arrasada de muitos e dos matemáticos decretarem que o título não dá mais, o time volta a campo atrás do prejuízo. Volta Kleber. Volta Souza. Continua Zé Roberto.

Vamos ver no que dá.

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Primeiro tempo: 0 x 0
O jogo começou morno e até os 10 minutos o Grêmio teve dois arremates de fora da área. Os dois por Alex Telles.
O Santos tentava também de fora da área.
Aos 13:30 minutos Pará bateu uma falta na cabeça do Rhodolfo. Que errou o gol. Mais uma cabeçada de cima que ele manda para fora.
No twitter, a torcida concordava que o time estava apático e travado pelo Zé Roberto.
O Santos tinha mais posse de bola mas também não conseguia levar grande perigo. Gabriel estava bem na zaga.

Aos 21 minutos um lance estranho. Na cobrança de um lateral Kleber caiu na área. Lógico que a Sportv só deu replay do lance 7 minutos depois. Provavelmente após confirmar que não havia sido nada.
Depois dos 20 minutos o Grêmio melhorou um pouco e aos 27:30 perdeu a primeira boa chance de gol. Kleber e Barcos não conseguiram completar para as redes.
Aos 39 minutos uma entrada maldosa fez o tornozelo do Pará quase trocar de lado. Espera-se que o fabuloso Paulo Schimitt tenha visto esta. O juiz nem falta deu.
O Santos achou o travessão do Dida aos 41 minutos e no rebote a bola foi chutada para fora. Aos 43 minutos uma chegada assassina no Alex Telles. Nesta o juiz marcou falta mas ficou com preguiça de mostrar o cartão.
E terminou o primeiro tempo. Se foi a derrota contra o Atlético que desanimou o time, se foi o frio ou a pequena torcida presente, não sei. O que sei é que o ritmo do jogo foi de amistoso. E daqueles bem ruinzinhos.

Segundo tempo: 1 x 1
Como sempre o Grêmio voltou para o segundo tempo com o mesmo time. Irritantemente com o mesmo time.
O Grêmio de três volantes pelo menos dava a impressão de ter vontade de ganhar com os balões que iam para o ataque. O Grêmio do cadenciado Zé Roberto parece sempre feliz com o resultado, qualquer que seja.
Aos 5 minutos, depois de um bom ataque do tricolor o Santos quase marcou no contra-ataque. Bressan salvou. Aos 8 minutos duas boas chances. Na primeira a bola passou por toda a pequena área sem ninguém tocar. Na continuidade do lance, Zé Roberto, da entrada da área e de frente para o gol, mandou a bola em Gravataí. Se o Daniel Matador fosse bom mesmo, teria feito no rebote.
O jogo ficou mais aberto e o Santos levava perigo.
Aos 17 minutos Renato tirou Bressan e mandou Elano para o jogo. O time do inominável estava em campo. E Elano, um minuto depois sofreu uma falta no risco da área. Frontal ao gol. E Elano, ridiculamente, mandou na barreira.
Aos 24 minutos, Zé Roberto mandou mais uma bola para Gravataí. De castigo saiu logo depois para a entrada de Vargas.
E Vargas, na primeira bola, driblou meio time do Santos e rolou para Elano. Que deu uma bomba inapelável. Golaço. Eram 28 minutos.
Um minuto depois, Kleber quase fez o segundo.
O gol foi resultado de duas coisas: da maior vontade e pressão do Grêmio no segundo tempo, e das entradas de Elano e Vargas que mudaram o time, dando-lhe muito mais qualidade na frente.
Com o gol o jogo ficou ainda mais aberto. A torcida dava novo ânimo ao time.
Aos 38 minutos Barcos quase fez o segundo em cruzada do Pará.
Aos 40 minutos, quando o Grêmio estava mais perto do segundo, William José chutou de fora da área e Victor reencarnou em Dida. Bola no canto e gol. Goleiro abobado este. Entregou o jogo o desgraçado.
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Primeiro tempo muito ruim.
Segundo tempo de mais esforço e de bom futebol depois da entrada de Elano e Vargas. Mas, mais uma vez, uma falha individual grotesca, agora do Dida, jogou no lixo dois pontos. Ele até encolheu os bracinhos para a bola entrar melhor.
Assim, não há matemática que ajude.
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Como jogaram

Dida: Viu a bola beijar o travessão no primeiro tempo. E uma falha grotesca no gol do Santos. Ex-jogador.
Gabriel: Um belo primeiro jogo. Está crescendo.
Rhodolfo: Bem atrás e um gol perdido no primeiro tempo.
Bressan: Bem na defesa. 
Alex Telles: Não tem a mesma energia e o brilho de alguns jogos atrás.
Pará: Foi Pará, nas virtudes e nos defeitos.
Souza: Voltou bem.
Riveros: Discreto, mas é um gigante no desarme.
Zé Roberto: Não serve para fazer a ligação. Segura muito a bola. Só serve como opção para quando tem de segurar a bola.
Kleber: O de sempre.
Barcos: Não sabe direito qual é a sua posição.
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Elano (Bressan): Um golaço.
Zé Roberto (Vargas): Entrou muito bem.
Yuri Mamute (Barcos): Sem tempo.

Renato Portaluppi: Demorou para mudar o time. Levou o castigo merecido.
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Arbitragem: Pericles Bassols Cortez (Fifa/RJ), auxiliado por Marrubson Melo Freitas (DF) e Ivan Carlos Bohn (PR) - Inverteu algumas faltas. Mas não teve culpa no empate.