19 de agosto de 2014

Algumas boas novidades no time

Fellipe recebendo orientações de Felipão.

No domingo, estava em viagem e acompanhei o jogo do Grêmio pelo rádio do carro. Impressionante o número de vezes que ouvi o nome de Fellipe Bastos pelo narrador. Parecia que o cara jogava em todas as posições e se desdobrava em onze. Então fiquei pensando: esse cara é um monstro, joga muito. Será que esse jogador é um daqueles casos que, encostado em outro clube, chega ao Imortal Tricolor para virar ídolo vencedor? Ou foi mero acaso e a partida de domingo foi um ponto fora da curva?
De qualquer forma, num primeiro momento parece ter sido uma ótima aquisição. Se jogar sempre assim, estaremos bem servidos no meio-campo. Não foram poucos os casos em que atletas de pouco destaque em outras paragens chegaram ao Grêmio e vestiram como uma luva a camiseta tricolor. Torço para que Bastos seja um desses casos de sucesso. Vamos aguardar.
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Gostei muito da lucidez da entrevista do lateral-direito Matíaz Rodríguez ontem após o treino. O atleta está ciente de que precisa melhorar seu desempenho na marcação e mostra muito interesse em ouvir aquilo que lhe é pedido pelos companheiros e comissão técnica. Recém chegado ao futebol brasileiro, é muito lógico que precise de um tempo para se adaptar. Mas só o fato de manifestar disposição em acertar e corrigir erros, já é um golaço a favor. Assim age um profissional engajado e equilibrado. Disposição para o trabalho e vaidade sob controle, já é um bom caminho. Deverá crescer muito nas mãos do Felipão.
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Lucas Coelho já mostra muitas qualidades.

E o Lucas Coelho, heim? Torço muito por esse menino. Conforme já deu para notar aqui, sou fã do seu futebol  Ele tem muita categoria, é veloz, forte, tem arranque e ótima pontaria.
Mais chances é do que ele precisa. É importante que Felipão dê oportunidades para a gurizada da base. Outros bons valores que temos são Wallace e Mateus Biteco. Adquirindo confiança e mais experiência, certamente poderão ser um acréscimo de qualidade muito grande para o Grêmio. Não entendo porque a maioria dos técnicos temem tanto utilizar a gurizada. Ou melhor, entendo sim: medo do fracasso - esse vírus maldito que trava o futebol brasileiro.