Explicamos lá a atual política das Categorias de Base. Porém, dada a relevância do tema e considerando manifestação de outro leitor (reproduzida abaixo), resolvemos fazer um post sobre o assunto.
Vamos por partes.
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A política para as Categorias de Base
Buscamos informações sobre a acusação de que as categorias de base estejam entregues a um empresário e as demais afirmativas do leitor. Obtivemos as seguintes informações:
a) o empresário citado é detentor de direitos econômicos de vários jogadores que já estão nos profissionais. Ou seja, atua junto às Categorias de Base do Grêmio há muitos anos. Ou seja, se os "ídolos antigos e atuais políticos" disseram o que o leitor afirma, estão com informações incompletas ou mutiladas por interesses de outra política;
b) quando a atual gestão assumiu, o Grêmio, um clube de futebol, detinha quase nenhum direito sobre jogadores oriundos da base. O volante Fernando era o único atleta com algum valor de mercado. Jogadores como Guilherme Biteco, para citar um exemplo já havia tido seus direitos econômicos negociados. Em tempo, conforme noticiado na imprensa, o empresário citado participa dos direitos econômicos de ambos irmãos Biteco, bem como de Mamute, entre outros.
c) a direção atual estabeleceu política que visa proteger o Clube na formação de jogadores. Sendo vitrine importante no cenário nacional, fixou como regra basilar não receber jogadores nas Categorias de Base, sem que o clube garanta o direito de deter, no mínimo, 60% dos direitos econômicos do atleta. Esta política contraria o interesses de empresários e agentes que gravitavam o Clube, usando-o como criatório de jogadores. O Grêmio arcava com todas as despesas e usufruia (quando usufruia) de parcela ínfima das receitas, na venda dos jogadores. Hoje, por exemplo, o Grêmio detém 70% dos direitos de Luan.
d) empresários que não concordam com a política definida têm o direito de não colocar os seus jogadores no Grêmio. Porém, inconformados, parecem estar usando ex-atletas para atacar um posicionamento que contraria os seus interesses de rapinagem.
Por fim, sugerimos que aqueles que quiserem ter mais detalhes sobre o assunto Categorias de Base, leiam a matéria divulgada no exemplar nº 2 da Revista 1903.
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Os direitos dos jogadores
O leitor que assina Jonasbsilveira postou o comentário abaixo.
"Na real, por lei, empresário não pode ter direito econômico de jogador. É sempre um acordo que se faz com o clube, um contrato que fica junto do contrato do atleta com o clube e só sobrevive além desse contrato por conta do velho "fio de bigode".
Os clubes criam os empresários, basicamente... Se houvesse um sistema de transparência para esses investidores, evitando que alguns clubes se favoreçam disso enquanto outros perdem talentos lutando contra eles, seria muito melhor pros clubes."
Aqui, há confusão de conceitos. O futebol envolve dois direitos. O primeiro, é o Direito Federativo sobre o atleta. Este, só um clube pode deter: é o clube que registra o atleta na CBF e detém 100% do chamado Direito Federativo. O segundo, são os chamados Direitos Econômicos. Estes podem pertencer a múltiplos agentes: clubes, empresários, empresas e ao próprio jogador.
Poderíamos estender o assunto aqui. Porém, na internet há matérias capazes de esclarecer melhor o tema. Sugerimos, por exemplo, a leitura do artigo "Direitos Federativos x Econômicos", publicado no site Futebol e Negócio.
Luiz Luz · 551 semanas atrás
Aqui vai uma sugestão: Porque o Grêmio não lança um plano de investimento para seu torcedor. O Grêmio com seu conhecimento e seus olheiros descobrem um jogador, então lança um plano de cotas ( 1,000 ou 5,000 cada ) para seus associados. Eu particularmente gostaria de " apostar " mil reais num jogador do Grêmio. Acredito que com boa vontade achariam um modelo de contrato que desse segurança as partes.
Arigatô 77p · 551 semanas atrás
heraldo · 550 semanas atrás
Guaru_ 98p · 550 semanas atrás
lucas fonseca · 551 semanas atrás
PRFM · 551 semanas atrás
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R: Sim.
PRFM · 551 semanas atrás
PRFM · 551 semanas atrás
Cesar · 551 semanas atrás
A discordancia com atitudes (ou a falta delas) de alguns dirigentes nao pode ser desculpa para grosserias ou posts covardes - quem acusa, tem o onus da prova, certo? Tb nao quero repetir absurdos gerenciais que tivemos no passado, que quase afundaram o clube numa situacao ingerenciavel e prefalimentar....
Ancião Imortal · 550 semanas atrás
Agenda Negativa · 551 semanas atrás
Até lá ninguém me convence do contrário: que são os rebentos da Lei Pelé os verdadeiros paizinhos do Grêmio.
Não culpo a direção nem o Felipão, considero eles tão reféns quanto.
O fato é que o Grêmio nunca aprendeu a lidar com essa lei: desde que ela entrou em vigor fizemos um péssimo negócio atrás do outro.
@jonasbsilveira · 551 semanas atrás
O vínculo entre clube e atleta se dá por um contrato especial de trabalho desportivo. Esse contrato, quando registrado no ente competente, permite que o atleta tenha condições de jogo nas competições oficiais. Esse é o dito direito federativo, indivisível, que pode ser cedido por empréstimo. Até aí o texto mencionado trata de forma correta.
O texto que o blog menciona, no entanto, diz que os Direitos Econômicos, um direito à valor % em transferência futura, "podem ser adquiridos". Pergunto, como isso se dá?
Se vocês checarem a Lei Pelé, na parte de formação, poderão perceber que pra deter direitos econômicos de jogadores de base o clube em questão deve ter um Certificado de Clube Formador. O atleta em formação, antes dos 14 anos, não pode assinar qualquer vínculo com o clube, a partir dos 14 e até os 20 ele pode assinar um Contrato de Formação, após os 16 é possível assinar o primeiro Contrato Especial de Trabalho Desportivo.
Os direitos econômicos sobre um jogador pertencem, de início, ao clube formador. O Investidor não tem vínculo de trabalho com o atleta, ele tem um contrato de natureza civil com o clube, que é apensado junto contrato de trabalho desportivo. Foi isso que eu disse.
Dou exemplo: O Investidor compra 20% de um atleta com contrato de 3 anos, os três anos passam e o atleta não é vendido e não tem seu contrato renovado. Quando esse atleta for assinar com outro time, o novo time e o atleta terão que honrar um contrato entre o time antigo e o investidor? Naturalmente que não. Nesse caso, o atleta teria se tornado dono de seus direitos. (Como se já não fosse)
São os clubes que iniciam o problema negociado % de jogadores de base, pois o clube formador tem garantias legais para assegurar que, de início, sejam suas a totalidade dos direitos econômicos.
seu Algoz- com todo o respeito quem está errado é tu.
Ou tu achas que algum jogador chega em algum clube sem ter um empresário já à tiracolo?
Ingenuidade tua pensar diferente.
@jonasbsilveira · 551 semanas atrás
Tem empresários que recebem parte de salário de jogador a título de remuneração, mas isso é entre o jogador e o empresário, nada tem que ver com o clube nem com direitos econômicos.
Quando os clubes assinam com jogadores de base eles detêm a totalidade dos direitos econômicos, o que ocorre é que eles negociam partes. A razão pra negociar pode ser pra evitar que um empresário rapineiro leve o garoto pra outro clube, por exemplo.
O Grêmio faz bem em não aceitar negócios que minimizem os percentuais do seus jogadores, o que acontece é que perderemos jogadores pra outros clubes que ainda aceitam que empresários tenham mais de 40%. É um prejuízo.
Isso se resolve limitando, por exemplo, que se negocie direitos econômicos de jogadores até determinada idade, por exemplo. Evitaria que garotos recém chegados no juvenil já estejam "repartidos". Ou mesmo limitando percentuais para garantir que os clubes detenham x% em todos os casos.
Tu tem que concordar comigo que esses negócios movem muito dinheiro no Brasil e no mundo e que ninguém regula. É uma várzea.
seuAlgoz 101p · 551 semanas atrás
Uma coisa é a letra da lei. Outra bem diferente é a realidade. Se o clube não concorda de cara com uma percentagem para o empresário o jogador nem chega na portaria do estádio. Quanto mais assinar contrato.
Se o Grêmio vai ser prejudicado? Aparentemente até agora não. E de que adianta formar um jogador para os empresários abocanharem tudo depois?
@jonasbsilveira · 551 semanas atrás
De nada adianta ter esses jogadores, não discuto a postura, mas é claro que se o Grêmio se negar a aceitar esse tipo de negócio, alguém vai aceitar. O Corinthians aceitou ter um zagueiro sem ter percentual nenhum e ainda assinou cláusula de que não poderia se negar a vender por proposta superior a determinado valor. O cara foi embora no meio de dois campeonatos e eles ficaram chupando o dedo.
Se a lei vedasse ou limitasse certas coisas seria pra proteger os clubes sérios.
Guaru_ 98p · 550 semanas atrás
@jonasbsilveira · 550 semanas atrás
Cansado · 551 semanas atrás
No Brasil, as melhores iniciativas, com o tempo, são deturpadas pelo enxame de sacanas de plantão que ficam sempre à espreita para atacar quando identificarem uma fraqueza no sistema dessa iniciativa. Não estou falando do Grêmio especificamente, que fique claro. Estou falando da Lei Pelé que, sob a justificativa de fazer os jogadores serem donos de si (tirando esse poder do clube) acabou por fazê-los virarem mercadorias de prateleira dos empresários e cavalo de tróia para a lavagem de dinheiro. A emenda ficou pior que o soneto.
Wilson · 551 semanas atrás
Acho boa a iniciativa da diretoria de exigir no mínimo 60% dos direitos econômicos do atleta, pois é público e notório que se esse jogador estourar, ele não permanece um ano no clube.
Os clubes, às mínguas (por más administrações), necessitam dessa receita e os empresários só visam o lucro, na primeira pedida pressionam o clube para a venda do atleta.
E sobre a discussão em tela do Jonas e Seu Algoz, salvo melhor juízo, ambos estão certos, um de fato e outro de direito, não há muito o que se falar, os empresários e o clube fazem um “contrato de gaveta” onde dividem a percentagem dos direitos econômicos do atleta em seu primeiro contrato, embora o clube detenha esse direito.
Uma das soluções para minimizar a ação desses chupins, é a qualificação dos profissionais da categoria de base para que saibam distinguir um bom jogador de um perna de pau na busca de novos talentos, porque meus amigos, vemos na base jogadores que mal sabem dominar uma bola, isso é inadmissível, se bem que muitas dessas nabas entram no famoso QI, isso tem que acabar.
Mas para tanto é necessário uma diretoria séria e competente, que pense no clube acima das questões pessoais, por mais difícil que seja, sem maracutaias com esses picaretas que ficam milionários da noite para o dia sem esforço algum.
E é nesse sentido que espero que a diretoria atual esteja caminhando.
Wilson · 551 semanas atrás
Sangue Colorado · 551 semanas atrás
http://youtu.be/KYqQQ7Hffuw
jbighead 96p · 551 semanas atrás
Gilberto Rezende · 550 semanas atrás
"Por uma recente norma da FIFA (art. 18 BIS do Regulamento de Transferências) os investidores não podem mais interferir nas transferências, seja quanto ao valor, seja quanto ao momento. Ou seja, eles podem continuar adquirindo direitos econômicos, mas quem definirá o valor e o momento da transferência será sempre o clube."
Ou seja não manda nada s transferências...
Ou seja o jonas está mais que certo, os clubes é que criaram e alimentam o monstro.
O que o Grêmio tem de buscar é o CAMINHO de sair desta situação de fundo do poço que Odone deixou as categorias de base e o time, passando a situação atual (o critério apresentado é de validade TEMPORÁRIA) para no futuro voltar a ser um time REALMENTE GRANDE que seja dono de seu elenco e só use "empresários" eventual e pontualmente.
seuAlgoz 101p · 550 semanas atrás
Em que mundo vocês vivem?
alexandre sanz · 550 semanas atrás
Roberto - Sócio · 550 semanas atrás
Excelente medida esta de devolver as categorias de base ao grêmio....pena que no futebol profissional as decisões foram tomadas sempre tardiamente..pena mesmo, pois corremos o risco de ver a turma do ODONO (com o apoio da barra paga) voltar e aniquilar todo trabalho feito!
@jonasbsilveira · 550 semanas atrás
Jogos do Grêmio
Grêmio 2x0 Criciúma - Não deu dois pênaltis para o Grêmio no primeiro tempo.
São Paulo 1x0 Grêmio - O trio inventou um impedimento absurdo no primeiro tempo. Barcos estava mais de 1 metro atrás da linha da zaga. Juiz localista. Safado.
CAP 1x1 Grêmio - um dos bandeiras inventou dois impedimentos que poderiam ter mudado o resultado.
Vasco 2x3 Grêmio - não apareceram no jogo. Nota 10.
Botafogo 0x1 Grêmio - Expulsão injusta do Kleber. Mas depois não atrapalhou muito.
Grêmio 1x0 Flu - Safadão truncou o jogo o quanto pode. Deu cartão para o Grêmio sem pensar muito enquanto era econômico com o adversário. Expulsou o Kleber com prazer. Mais um infeliz a atravessar o nosso caminho. Eles passarão. Nós passarinho.
Bahia 1x1 Grêmio
Grêmio 2x1 São Paulo
Flamengo 1x1 Grêmio
Grêmio 1x2 Flu
Avaí 0x3 Grêmio - Milagre! Um bom juiz apitando um jogo do Grêmio.
V-6, E-3, D-2
Jogos do Santos
Inter 1x0 Santos
Santos 0x0 Flamengo
Vasco 2x2 Santos
Nautico 3x0 Santos
Santos 2x0 Vasco
Santos 1x0 América-MG
Galo 2x1 Santos
Vasco 3x1 Santos
Santos 2x2 América MG
Galo 3x1 Santos
V-2, E-3, D-5
1) Que siga a escrita
2) Acho que os bandeiras não são os mesmos dos erros
3) Ainda bem que o Kléber foi pro Vasco.
cilon · 550 semanas atrás
Convido todos a lerem a seguinte materia: http://terceirotempo.bol.uol.com.br/noticias/desc...
Abraco.
Nao te micha gremio!!