Impressionante o oceano que separa o Grêmio de Felipão do Grêmio de Endersons e Pofexôs.
Finalmente contra o Cruzeiro, o time mostrou cara de Imortal Tricolor. Perdemos sim, mas com luta, raça, garra e bom futebol.
Na casa do líder, encrespamos o jogo para eles. Para vencer, eles tiveram que parir uma bigorna. Saíram de campo valorizando muito a vitória. Não foi apenas mais um jogo, foi uma batalha. Foi um grande jogo de futebol.
O Grêmio fez um partidaço...até os 40 minutos do segundo tempo. Então, veio a velha falha já tantas vezes cantadas aqui em prosa e verso. Um balde de água gelada, no espírito da tal campanha da internet que monopolizou celebridades e políticos querendo aparecer - mas grana que é bom, acho que pouco teve. Não sei mais o que dizer e fazer para que os técnicos entendam que Pará, Werley - que já teve minha admiração - e Ramiro não têm cacife para a titularidade.
Continuo sem entender como se processa o cérebro de um técnico de futebol. É muito difícil decifrar. Wallace jogou bem, então fica na reserva. Máxi faz gols, então manda embora. Tinga tem futuro? Empresta para um time desconhecido. Por que não emprestar Pará, Ramiro e Werley? Definitivamente, a mente de técnico de futebol é de outra galáxia.
Mas como eu dizia, o time foi outro em Belo Horizonte. Se tiver essa mesma pegada, sem os erros bisonhos na defesa e melhora na pontaria, acho que dá para chegar na Copa do Brasil. Fellipe Bastos parece ser muito melhor do que a encomenda. De qualquer forma, o Brasileirão agora sim é uma miragem. E foi lamentável a falta de sorte do Lucas Coelho. Barcos nunca sai, mas quando isso acontece, o menino sente dores musculares.
Quando a fase é ruim, nem o Papa salva!