29 de junho de 2015
28 de junho de 2015
Avalanche Tricolor: no futebol, o Grêmio sempre terá a minha preferência
Por Milton Jung
Avaí 1 x 2 Grêmio
O dilema é antigo e, apesar de para mim sempre ter sido coisa bem resolvida, sei que muita gente ainda tem dúvida sobre seus próprios sentimentos: você prefere ver a seleção campeã a comemorar o título de seu time? Nunca pestanejei: quero o Grêmio campeão e azar de quem não gostar do que penso. Prova disso foi o que aconteceu nesse sábado em que o futebol tomou conta da programação a partir da tarde com a rodada do Campeonato Brasileiro e se estendeu à noite com a Copa América.
Ver o Grêmio em campo me causa muito mais apreensão e nervosismo do que a seleção. E não é por confiar menos no time gremista. É por torcer mais. Desejar muito mais uma vitória nossa do que qualquer outra (ao menos quando a referência é o futebol). E, nesse sábado, o desejo da vitória começou a ser atendido quando ainda nem havia me ajeitado direito no sofá.
Em jogada relâmpago, a pressão gremista provocou o erro da defesa adversária e, com apenas seis toques na bola, a partir da nossa intermediária, Pedro Rocha apareceu na entrada da área para marcar. Soube depois da partida, porque durante o jogo o locutor da televisão insistia em repetir que o gol havia sido no primeiro minuto de jogo, que nosso atacante fez o gol mais rápido do campeonato ao assinalá-lo aos 37 segundos. Foi o suficiente para voltar a ouvir elogios ao talento do jovem Rocha, apesar de não me iludir com isso, pois bastará uma partida dele sem gols, um erro diante do goleiro, para surgirem os que implicam com o futebol do guri. Dia desses houve até quem escrevesse que ele não era um atacante de verdade para explicar o gol desperdiçado na derrota para o São Paulo.
Aliás, lembro ter lido em algum lugar qualquer, após aquele mesmo jogo contra o São Paulo, que Luan era um “moscão”, a alegria dos zagueiros, o meia do drible para trás e outras coisas do mesmo nível. Com seu estilo diferente de jogar e difícil de marcar, Luan já é o segundo goleador do time, o que mais finaliza, dribla e dá assistência a seus companheiros. Nesse sábado, ainda marcou um gol em excepcional cobrança de falta. Colocou a bola por cima da barreira e no ângulo, como manda a cartilha. Foi mestre em segurar o jogo quando éramos pressionado e quase voltou a marcar no segundo tempo, após sequência de dribles dentro da área.
Claro que a vitória não poderia ser tão tranquila assim, especialmente por estarmos jogando na casa do adversário. A reação haveria de acontecer nem que fosse pela força de vontade, já que tecnicamente éramos superiores. No entanto, nossos laterais substitutos funcionaram bem, com destaque para o garoto Marcelo Hermes. A defesa se garantiu como pode e Tiago voltou a mostrar valor. Os volantes também deram conta do recado, ao menos enquanto Walace e Maicon formaram a dupla à frente da área. E nosso conjunto mesmo pressionado garantiu a primeira vitória fora da Arena.
Assim que se encerrou a partida, com o Grêmio beliscando a terceira posição e se aproximando do líder, situação que pode mudar conforme a combinação de resultados deste domingo, satisfeito com a vitória, peguei o casaco para afugentar o frio e me arrumei para assistir à missa das seis da tarde, na capela próxima de casa.
Ouvi ainda alguém me perguntar: e a seleção? Que tenha a mesma sorte do Grêmio, pensei comigo. Não teve.
A foto deste post é do álbum oficial do Grêmio no Flickr
Avaí 1 x 2 Grêmio
Brasileiro – Ressacada/Florianópolis (SC)
O dilema é antigo e, apesar de para mim sempre ter sido coisa bem resolvida, sei que muita gente ainda tem dúvida sobre seus próprios sentimentos: você prefere ver a seleção campeã a comemorar o título de seu time? Nunca pestanejei: quero o Grêmio campeão e azar de quem não gostar do que penso. Prova disso foi o que aconteceu nesse sábado em que o futebol tomou conta da programação a partir da tarde com a rodada do Campeonato Brasileiro e se estendeu à noite com a Copa América.
Ver o Grêmio em campo me causa muito mais apreensão e nervosismo do que a seleção. E não é por confiar menos no time gremista. É por torcer mais. Desejar muito mais uma vitória nossa do que qualquer outra (ao menos quando a referência é o futebol). E, nesse sábado, o desejo da vitória começou a ser atendido quando ainda nem havia me ajeitado direito no sofá.
Em jogada relâmpago, a pressão gremista provocou o erro da defesa adversária e, com apenas seis toques na bola, a partir da nossa intermediária, Pedro Rocha apareceu na entrada da área para marcar. Soube depois da partida, porque durante o jogo o locutor da televisão insistia em repetir que o gol havia sido no primeiro minuto de jogo, que nosso atacante fez o gol mais rápido do campeonato ao assinalá-lo aos 37 segundos. Foi o suficiente para voltar a ouvir elogios ao talento do jovem Rocha, apesar de não me iludir com isso, pois bastará uma partida dele sem gols, um erro diante do goleiro, para surgirem os que implicam com o futebol do guri. Dia desses houve até quem escrevesse que ele não era um atacante de verdade para explicar o gol desperdiçado na derrota para o São Paulo.
Aliás, lembro ter lido em algum lugar qualquer, após aquele mesmo jogo contra o São Paulo, que Luan era um “moscão”, a alegria dos zagueiros, o meia do drible para trás e outras coisas do mesmo nível. Com seu estilo diferente de jogar e difícil de marcar, Luan já é o segundo goleador do time, o que mais finaliza, dribla e dá assistência a seus companheiros. Nesse sábado, ainda marcou um gol em excepcional cobrança de falta. Colocou a bola por cima da barreira e no ângulo, como manda a cartilha. Foi mestre em segurar o jogo quando éramos pressionado e quase voltou a marcar no segundo tempo, após sequência de dribles dentro da área.
Claro que a vitória não poderia ser tão tranquila assim, especialmente por estarmos jogando na casa do adversário. A reação haveria de acontecer nem que fosse pela força de vontade, já que tecnicamente éramos superiores. No entanto, nossos laterais substitutos funcionaram bem, com destaque para o garoto Marcelo Hermes. A defesa se garantiu como pode e Tiago voltou a mostrar valor. Os volantes também deram conta do recado, ao menos enquanto Walace e Maicon formaram a dupla à frente da área. E nosso conjunto mesmo pressionado garantiu a primeira vitória fora da Arena.
Assim que se encerrou a partida, com o Grêmio beliscando a terceira posição e se aproximando do líder, situação que pode mudar conforme a combinação de resultados deste domingo, satisfeito com a vitória, peguei o casaco para afugentar o frio e me arrumei para assistir à missa das seis da tarde, na capela próxima de casa.
Ouvi ainda alguém me perguntar: e a seleção? Que tenha a mesma sorte do Grêmio, pensei comigo. Não teve.
A foto deste post é do álbum oficial do Grêmio no Flickr
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Pitica
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Avalanche Tricolor: no futebol, o Grêmio sempre terá a minha preferência
2015-06-28T18:35:00-03:00
Pitica
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27 de junho de 2015
Daniel Matador - No sufoco, mas intenso
Avaí 1 x 2 Grêmio
A torcida, como sempre, compareceu em peso e viu uma importante vitória do time. |
Caros
Após o sucesso e a vitória nos últimos jogos em casa, os quais alavancaram a posição gremista na classificação do campeonato, o Grêmio foi em direção a Santa Catarina para tentar a primeira vitória fora da Arena. O Avaí, em tese, é um adversário interessante para atingir tal objetivo, visto não tratar-se de um clube de primeira linha e tampouco contar com um elenco extremamente competitivo, não obstante sua posição na tabela, superior até mesmo às pretensões do clube catarinense.
Uma das peculiaridades deste confronto é justamente o encontro com o jogador que marcou o primeiro gol gremista da Arena. Sim, ele, André Lima, o Guerreiro Imortal (sem risos, por favor). O técnico Roger levou o time até o estádio da Ressacada sem dar bola para retrospectos ou particularidades, e sim com o único objetivo de amealhar três pontos e avançar na tabela. Lucas Ramon e Marcelo Hermes ganharam sua chance nas laterais por conta das ausências de Galhardo e Marcelo Oliveira, que cumprem suspensão em face do terceiro cartão amarelo. No restante, a escalação do time foi a mesma que vinha sendo utilizada nos últimos jogos.
Primeiro Tempo: Avaí 0 x 2 Grêmio
O Grêmio não deu nem tempo para o Avaí respirar e abriu o placar aos 37 SEGUNDOS com o garoto Pedro Rocha! O jovem jogador gremista fez o que um atacante tem de fazer quando recebe a bola na entrada da área: chutou e marcou o gol mais rápido do campeonato até agora. O Avaí tentava recuperar-se do soco cruzado que o havia tonteado, quando aos 9 minutos o tricolor teve uma falta a seu favor na entrada da área. E aí foi a vez de Luan cobrar e aplicar mais um soco direto no adversário. O pobre goleiro nem saiu na foto da cobrança e outro gol era anotado, ampliando o placar. Assim como havia ocorrido no jogo contra o Corinthians na Arena, nem 10 minutos haviam transcorrido e o Grêmio já vencia por dois a zero. Aos 15, Douglas recebeu bola de Giuliano e quase marcou o terceiro. O tricolor aplicava até este momento o famoso ARRODIÃO!
Aos 20, o técnico Gilson Kleina botou Pablo no lugar de Jéci, tentando talvez mudar animicamente alguma coisa em sua equipe. Aos 32, Giuliano recebeu na área, porém demorou para arrematar e perdeu mais uma chance. Aos 36, Maicon saiu de campo na maca e Fellipe Bastos entrou em seu lugar. Aos 40, Luan avançou pela direita de ataque e cruzou para trás. A bola chegou até Pedro Rocha, que chutou forte, porém para fora. E o jogo foi sendo tocado em banho-maria pelo tricolor até os 47, quando o árbitro encerrou o primeiro tempo. O Grêmio controlou toda a primeira etapa e não deu chances para o Avaí sequer tentar alguma reação mais forte.
Gol mais rápido que o minuto de silêncio. Me impressionei agora.
— Hamburgueria 1903 (@Burger1903) 27 junho 2015
GRÊMIO TA ACHANDO QUE É A CHAPECOENSE E O AVAI TA ACHANDO QUE É COLORADO.
— Sandro Sotilli (@SandroSotigol) 27 junho 2015
Comprando essa camiseta da sorte do Grêmio pra jogar na Mega Sena com ela.
— FRANZ™ (@fraanhoffmann) 27 junho 2015
Time que se movimenta tira referência de marcação. Time que marca na frente quebra saída de bola do adversário.
— Carlos Guimarães (@csguimaraes) 27 junho 2015
Segundo Tempo: Avaí 1 x 0 Grêmio
As equipes retornaram para o segundo tempo com as mesmas escalações que haviam encerrado a primeira etapa. Aos 5 minutos, a primeira chegada do Avaí, que resultou em escanteio e posterior rechaço da zaga gremista. E aos 9 minutos Lucas Ramon cometeu pênalti que foi cobrado na trave. Só que aí o árbitro resolveu dar sua contribuição na formação do placar e determinou nova cobrança por conta de uma suposta invasão de área, mesmo considerando que isso ocorre em TODAS as cobranças de pênaltis pelo mundo afora. Sem contar que o replay mostrou claramente que o primeiro jogador a invadir a área foi Pablo, do próprio Avaí. Aos 11, Pedro Rocha sai para a entrada de Mamute. Aos 12, Luan avançava em clara chance para anotar o terceiro gol quando a arbitragem anota um impedimento inexistente. Aos 14, Lucas Ramon alçou bola na área, a qual tocou na mão do jogador do Avaí. Óbvio que a arbitragem nada viu e o jogo seguiu. Aos 17, Mamute levou o terceiro cartão amarelo e está fora do próximo jogo. Aos 18, um perigoso contra-ataque do Avaí com André Lima e Anderson Lopes, o qual chutou para fora.
Aos 21, Douglas cobrou perigoso escanteio que quase foi convertido em gol. Aos 23, outra perigosa chegada do Avaí que Tiago mandou para escanteio. Aos 26, mais um ataque perigoso que quase resultou em gol. Aos 29, a primeira boa chegada do Grêmio no segundo tempo, em boa jogada de Douglas e Mamute. O time do Avaí era só pressão durante todo o segundo tempo. A saída de Maicon e a entrada de Fellipe Bastos literalmente desmontaram o meio de campo tricolor. Aos 42, Luan perdeu grande chance após entrar a dribles na área e ficar cara a cara com o goleiro, que fechou bem o ângulo. Aos 44, o Avaí perde de empatar em um cabeceio para fora. Aos 46, Marcelo Hermes brecou um perigoso ataque pela esquerda. O time suportou a pressão até os 49, quando o árbitro apitou o final do jogo que assinalou a primeira vitória gremista fora de casa neste campeonato e possibilitou o ingresso no G4.
Os boatos que o Pogballace custa 10 bilhões de reais são todos verdadeiros
— Jon Snow dos pampas™ (@EmanoelFFR) 27 junho 2015
Técnico do Avaí deve ter soltado foguete qdo P.Rocha saiu. Guri estava desmontando a defesa dos catarina.
— Carlos Fröhlich (@carlos_frohlich) 27 junho 2015
Próximo jogo tem que ser 40 mil pessoas na arena pra apoiar!! E os secadores passam mal nesse momento.
— André Borscheid (@Andreborscheid) 27 junho 2015
Luan , Hermes e Wallace melhores em campo , bela vitória.
— Alemão Fernando (@_AlemaoFernando) 27 junho 2015
Como jogaram:Tiago: praticamente assistiu o jogo sem pagar ingresso no primeiro tempo. No segundo, suportou a pressão avaiana como um veterano. Nota 8
Lucas Ramon: não teve grande destaque ofensivo, que era o que esperava-se, em virtude de suas características e também por ter Marcelo Hermes na outra lateral. Cometeu o pênalti que originou o gol de desconto do Avaí. Nota 5
Geromel: a tranquilidade de sempre na zaga. Jogou bem demais, principalmente considerando que teve de desdobrar-se no segundo tempo para impedir os avanços do Avaí. Nota 8
Rhodolfo: assim como Geromel, foi soberbo no primeiro tempo e teve muito trabalho no segundo. Ainda mais considerando-se a condição dada à zaga por conta da queda de rendimento da volância, com a saída de Maicon. Nota 8
Marcelo Hermes: a opção de Roger por sua escalação mostrou-se acertada, considerando-se a proposta de jogo montada pelo técnico. Conhece suas limitações e joga dentro delas, sem enfeitar. Nota 8
Walace: mais uma vez mostrou as razões de ser um dos maiores volante em atividade no futebol brasileiro. Teve que jogar o dobro para compensar a saída de Maicon. Nota 9
Maicon: formava uma grande dupla de volantes junto com Walace, até sair de campo contundido ainda no primeiro tempo. Nota 7
Giuliano: movimentou-se muito e participou da maioria das jogadas ofensivas da equipe. Pecou por vezes pelo preciosismo. Nota 7
Douglas: teve uma participação mais destacada do que nas últimas partidas. Ainda assim, teve uma produção muito abaixo do esperado. Saiu no segundo tempo para a entrada de Braian. Nota 5
Luan: anotou um belíssimo gol de falta. É um dos atletas que mais busca o jogo. Nota 9
Pedro Rocha: fez o que o atacante tem de fazer quando está em frente ao gol. Nota 8
Fellipe Bastos: entrou no lugar de Maicon, porém foi muito aquém do que o titular apresentava em campo. Nota 5
Mamute: levou pouco perigo ao ataque, que é a função primordial de um atacante. Nota 6
Braian: entrou no final do segundo tempo e não produziu muito em campo. Nota 5
Roger: escalou muito bem a equipe titular. Mexeu mal ao botar Fellipe Bastos no lugar de Maicon e tirar Pedro Rocha, apesar de que as peças de que dispõe não são das melhores. Nota 7
Arbitragem: Marcelo de Lima Henrique é um dos mais conhecidos apitadores nacionais. Estava bem até a marcação do pênalti, o qual foi inclusive bem assinalado. Começou a lambança ao determinar a nova cobrança da penalidade sem justo motivo. Nem considerou a bola na mão do jogador do Avaí em lance seguinte e também assinalou impedimento inexistente de Luan. Mesmo assim, não conseguiu impedir a vitória tricolor.
O próximo confronto do Grêmio é contra o Cruzeiro, na Arena. Mamute não joga e Maicon é dúvida. Galhardo e Marcelo Oliveira retornam, o que acaba sendo um alento. A ascensão do clube na tabela é prova inconteste do crescimento da equipe sob o comando de Roger. O adversário será dificílimo, mas a presença em massa da torcida é o fator que poderá fazer a diferença e possibilitará a manutenção do time no G4. Para que a intensidade se mantenha e voos maiores possam ser alçados.
Saudações Imortais
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18:07
Daniel Matador - No sufoco, mas intenso
2015-06-27T18:07:00-03:00
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Daniel Matador|
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25 de junho de 2015
Time, preparo, confiança, Koff e pastel de berbigão
A estrela do pré-jogo: pastel de berbigão
Encaminhado o time com Lucas Ramon e Marcelo Hermes nas laterais. O primeiro aparentemente não sentiu quando entrou no jogo contra o Palmeiras. Que aliás, foi uma pedreira. O segundo, após um início titubeante, estava mostrando qualidade quando saiu do time.
Sobram ainda Raul e Junior, duas grandes promessas. Sinal de que o grupo não é tão fraco assim como alguns teimam em rotular.
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Roger também tem feito muitos treinos táticos que pareciam ausentes do dia a dia tricolor. Se os jogadores assimilarem, quem sabe não será o diferencial para ganhar dentro da mesmice que é o futebol brasileiro?
A tática diferente e a preparação física. Com pouco tempo de trabalho já se percebe um time mais forte, correndo o jogo todo. A diferença de preparação está visível. E foi objeto de comentário de Giuliano.
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Também nas entrevistas dos jogadores se percebe as outras razões da melhora. Todos falam em retomada da confiança e ambiente mais leve.
Sem confiança não se chega a lugar nenhum. E com broncas a toda hora e por qualquer motivo também não.
Aparentemente Felipão, com o afastamento do Presidente Koff se sentiu desobrigado para com o Grêmio. E, rico e sem saco, deixou que isto influenciasse no seu ânimo e no trato com os jogadores.
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Por falar em Presidente Koff, após dias dramáticos o velho mostrou que é lutador e bravo. Hoje voltou a ser transferido para o quarto após melhora substancial na sua saúde. Dizem que já está até voltando a cornetear o time. Neste particular, é o único que tem esta permissão, se os corneteiros daqui querem saber.
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Não vai poder, ainda, acompanhar o Grêmio na Ressacada sábado. Ressacada para onde milhares de gremistas irão. Penso que será o maior público de futebol em Florianópolis este ano. Não vejo menos de 15 mil pessoas, o que para a cidade seria quase um recorde absoluto de público.
Eu e muitos outros gremistas do estado estaremos lá.
Quem for tem opção de comida lá mesmo ao meio dia.
O Avaí fará uma feijoada que faz todos os anos. E tem o Bar do Chapecó, com variedade de comidas e o famoso pastel de berbigão. Eu opto pelo segundo.
E a experiência que eu tenho me dá certeza que gremistas e avaianos estarão confraternizando antes e depois do jogo. Sem confusão.
E que venha a primeira vitória fora.
_____
Homenagem do blog ao gremistão Nico Fagundes
23 de junho de 2015
Grêmio volta às origens
Aos poucos, o técnico Roger vai moldando o Grêmio ao seu feitio. Nos últimos jogos do Tricolor pudemos ver um time peleador, raçudo e turbinado na vontade.
Salta aos olhos essa diferença no comportamento. Se não ganhamos em qualidade técnica , agregamos o velho espírito copeiro que tanto identifica o clube com os maiores títulos que já conquistou. E para um clube com a história do Grêmio, isso é quase tudo. Significa uma volta à origens.
O torcedor já consegue identificar com muita clareza algumas mudança positivas como:
1) Não existe mais bola perdida;
2) Diminuíram-se os passes errados;
3) Os jogadores se mantêm focados nos noventa minutos;
4) O ritmo do jogo é mais intenso;
5) Existe maior proximidade territorial entre os atletas;
6) Aumentou a auto-confiança do time para tentar jogadas;
7) Percebe-se uma maior harmonia e equilíbrio na equipe;
8) O rendimento individual cresceu.
9) Aumentaram a força e a resistência física;
10) O grupo está muito unido e focado num mesmo objetivo.
Era isso que o torcedor pedia e sonhava: um time que resgatasse velhos valores que estavam desviados do dia a dia. Não adianta querer fugir do DNA e das características do clube. Os valores que o torcedor tanto preza são importantes para aproximar o time da torcida. Quem não entende isso, não pode frequentar os corredores e o gramado da Arena. O torcedor gremista não aceita moleza, descomprometimento, falta de objetivo, desrespeito com a camisa, enganação, preguiça, futebol enfeitado, conversa fiada, zoeira e falta de profissionalismo. Todo o jogador sondado para vestir a camisa tricolor, obrigatoriamente deve estar muito ciente de como as coisas funcionam no clube. Vir para o Grêmio com a cabeça na lua ou pensando que o campo é a passarela do samba, não é bom negócio. Nesse caso, é só uma questão de tempo para arriar as trouxas.
Reestabelecido esse padrão comportamental, ainda há muito trabalho pela frente. O time carece de opções para enfrentar o longo campeonato brasileiro. É hora da direção dar um retorno e acelerar a busca por uma ou duas peças que reforcem a equipe. Roger demonstra possuir conhecimento técnico e experiência de vestiário para montar uma equipe competitiva e a torcida começa a se animar com os resultados. Mas vamos com calma, um dia de cada vez. É um trabalho que se inicia e certamente enfrentará contratempos e dificuldades em alguns momentos. O mais importante neste momento é mostrar confiança na comissão técnica e acreditar na sua capacidade de resgatar o velho Grêmio de guerra.
Salta aos olhos essa diferença no comportamento. Se não ganhamos em qualidade técnica , agregamos o velho espírito copeiro que tanto identifica o clube com os maiores títulos que já conquistou. E para um clube com a história do Grêmio, isso é quase tudo. Significa uma volta à origens.
O torcedor já consegue identificar com muita clareza algumas mudança positivas como:
1) Não existe mais bola perdida;
2) Diminuíram-se os passes errados;
3) Os jogadores se mantêm focados nos noventa minutos;
4) O ritmo do jogo é mais intenso;
5) Existe maior proximidade territorial entre os atletas;
6) Aumentou a auto-confiança do time para tentar jogadas;
7) Percebe-se uma maior harmonia e equilíbrio na equipe;
8) O rendimento individual cresceu.
9) Aumentaram a força e a resistência física;
10) O grupo está muito unido e focado num mesmo objetivo.
Jogadores entenderam o espírito de ser Grêmio. |
Era isso que o torcedor pedia e sonhava: um time que resgatasse velhos valores que estavam desviados do dia a dia. Não adianta querer fugir do DNA e das características do clube. Os valores que o torcedor tanto preza são importantes para aproximar o time da torcida. Quem não entende isso, não pode frequentar os corredores e o gramado da Arena. O torcedor gremista não aceita moleza, descomprometimento, falta de objetivo, desrespeito com a camisa, enganação, preguiça, futebol enfeitado, conversa fiada, zoeira e falta de profissionalismo. Todo o jogador sondado para vestir a camisa tricolor, obrigatoriamente deve estar muito ciente de como as coisas funcionam no clube. Vir para o Grêmio com a cabeça na lua ou pensando que o campo é a passarela do samba, não é bom negócio. Nesse caso, é só uma questão de tempo para arriar as trouxas.
Reestabelecido esse padrão comportamental, ainda há muito trabalho pela frente. O time carece de opções para enfrentar o longo campeonato brasileiro. É hora da direção dar um retorno e acelerar a busca por uma ou duas peças que reforcem a equipe. Roger demonstra possuir conhecimento técnico e experiência de vestiário para montar uma equipe competitiva e a torcida começa a se animar com os resultados. Mas vamos com calma, um dia de cada vez. É um trabalho que se inicia e certamente enfrentará contratempos e dificuldades em alguns momentos. O mais importante neste momento é mostrar confiança na comissão técnica e acreditar na sua capacidade de resgatar o velho Grêmio de guerra.
22 de junho de 2015
Avalanche Tricolor: a caminho do G4 e além!
Por Milton Jung
Grêmio 1×0 Palmeiras
Já sinto o cheiro do G4. É pouco para nossas pretensões, mas era onde poderíamos chegar neste fim de semana. E chegamos. Isso é o que importa. Chegamos depois de um primeiro tempo sem muito futebol e menos ainda inspiração. Tudo compensado no segundo, quando fizemos o gol.
Até começamos bem, em jogada do centro para a direita, antes de o relógio completar 1 minuto. O chute de Marcelo Oliveira, porém, foi para fora. Depois, ensaiamos uma jogada aqui e outra acolá. Nada que empolgasse e a maioria das vezes parando no nosso passe errado. Houve um lance em que Pedro Rocha teria sofrido pênalti mas a televisão não o mostrou direito na origem nem o repetiu com a necessária frequência para eu ter certeza de que ele foi derrubado (ainda dedicarei uma Avalanche a esses senhores do apito).
Se algo ficou dos 45 minutos iniciais foi a disposição do time em marcar próximo da área adversária, o que reduziu os riscos lá atrás. Até fomos ameaçados, mas nada de grave.
A conversa no vestiário parece ter sido boa. O time voltou com a mesma escalação e disposição mas se movimentando melhor em campo e com passe mais preciso. Isso fez com que o futebol fluísse. Verdade que lá atrás corremos mais riscos, mas Tiago, outra vez, deu conta do recado. Que baita goleiro esse menino, não?
O gol foi resultado de tudo o que o Grêmio levou a campo.
A jogada se iniciou após nossa marcação ter recuperado a bola à frente da defesa adversária. Fomos para a esquerda com dribles e troca de passe e tentamos o gol. A luta para recuperar outra bola que parecia desperdiçada lá pelo lado direito, forçou o adversário a errar de novo. E mais uma vez, nos movimentamos, trocamos passe com qualidade, em bela participação de Giuliano e Luan, e concluímos com um chute belíssimo de Maicon.
Marcação firme, troca de posições, passe mais preciso e chute qualificado. A combinação desses fatores nos faz um time melhor. O segredo está em aumentar a frequência com que isto ocorre durante a partida e repetir este desempenho a cada jogo (e fora da Arena, também). Nessa passada, mais do que sentir o cheiro do G4, estaremos nele. E depois de chegarmos lá, é claro, queremos ir além.
Grêmio 1×0 Palmeiras
Brasileiro – Arena Grêmio
Já sinto o cheiro do G4. É pouco para nossas pretensões, mas era onde poderíamos chegar neste fim de semana. E chegamos. Isso é o que importa. Chegamos depois de um primeiro tempo sem muito futebol e menos ainda inspiração. Tudo compensado no segundo, quando fizemos o gol.
Até começamos bem, em jogada do centro para a direita, antes de o relógio completar 1 minuto. O chute de Marcelo Oliveira, porém, foi para fora. Depois, ensaiamos uma jogada aqui e outra acolá. Nada que empolgasse e a maioria das vezes parando no nosso passe errado. Houve um lance em que Pedro Rocha teria sofrido pênalti mas a televisão não o mostrou direito na origem nem o repetiu com a necessária frequência para eu ter certeza de que ele foi derrubado (ainda dedicarei uma Avalanche a esses senhores do apito).
Se algo ficou dos 45 minutos iniciais foi a disposição do time em marcar próximo da área adversária, o que reduziu os riscos lá atrás. Até fomos ameaçados, mas nada de grave.
A conversa no vestiário parece ter sido boa. O time voltou com a mesma escalação e disposição mas se movimentando melhor em campo e com passe mais preciso. Isso fez com que o futebol fluísse. Verdade que lá atrás corremos mais riscos, mas Tiago, outra vez, deu conta do recado. Que baita goleiro esse menino, não?
O gol foi resultado de tudo o que o Grêmio levou a campo.
A jogada se iniciou após nossa marcação ter recuperado a bola à frente da defesa adversária. Fomos para a esquerda com dribles e troca de passe e tentamos o gol. A luta para recuperar outra bola que parecia desperdiçada lá pelo lado direito, forçou o adversário a errar de novo. E mais uma vez, nos movimentamos, trocamos passe com qualidade, em bela participação de Giuliano e Luan, e concluímos com um chute belíssimo de Maicon.
Marcação firme, troca de posições, passe mais preciso e chute qualificado. A combinação desses fatores nos faz um time melhor. O segredo está em aumentar a frequência com que isto ocorre durante a partida e repetir este desempenho a cada jogo (e fora da Arena, também). Nessa passada, mais do que sentir o cheiro do G4, estaremos nele. E depois de chegarmos lá, é claro, queremos ir além.
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Pitica
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10:53
Avalanche Tricolor: a caminho do G4 e além!
2015-06-22T10:53:00-03:00
Pitica
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21 de junho de 2015
Mentira: braços longos e pernas curtas - Vale reler
Em vista da prisão do presidente da AG pela Polícia Federal, em novo desdobramento da Operação Lava Jato, um post deste blog, de 21/01/2014, tornou-se novamente atual. Isso porque as versões fantasiosas sobre o negócio SCI/AG voltaram a circular com intensidade e, agora, com novos adendos. A imprensa cita a seguinte fala, por exemplo: "O Inter não tem relação societária com a Brio. Assim, mesmo o pior cenário que poderia acontecer para o clube (em caso de problemas envolvendo a Brio) seria ter outro ator atuando. O BNDES poderia ficar como dono do direito real de superfície das áreas, de exploração — diz um integrante da direção colorada anterior." Outro diz, singelamente, que "Se por algum motivo a AG não tiver condições de honrar o financiamento, o Pactual vai pagar".
O que não é dito nesta nova onda de versões fantasiosas é:
1) não é só o BNDES o banco envolvido. Banco do Brasil e Banrisul também são credores, em pé de igualdade com o BNDES (33,33% cada um). Os bancos assumirem a superfície (não apenas o BNDES, como admitido pelo dirigente), poderá significar a exclusão da Brio da parceria, estabelecendo-se uma nova relação bancos credores/SCI, na qual todas as regras previstas nos contratos assinados (inclusive de acesso dos sócios) poderão perder a validade. Os bancos se tornariam donos de toda a superfície do complexo pelos 19 anos restantes, ditando as regras necessárias para que o financiamento seja quitado.
2) quem lê a matéria singela sobre o "pagamento do financiamento pelo Banco Pactual" imagina que isso exime a Brio de ressarcir o Pactual. Alguém com acesso ao Beira-rio, por favor, explique aos dirigentes de lá que existe nas relações contratuais uma figura chamada Direito de Regresso. Achar que o Pactual vai pagar a conta e perdoar a dívida é um raciocínio que não necessita sequer ser rebatido por absurdo.
Postos estes esclarecimentos iniciais, reproduzimos abaixo o texto do post de janeiro do ano passado, como uma contribuição esclarecedora sobre a verdadeira natureza do negócio SCI/AG.
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MENTIRA: BRAÇOS LONGOS E PERNAS CURTAS
Nada como o tempo e o seu efeito de clareamento sobre as coisas. Passaram-se os meses e, finalmente, poderemos saber um pouco mais sobre o misterioso negócio celebrado entre o SCI e a empreiteira Andrade Gutierrez. Fizemos esta pesquisa por dois motivos: 1) porque a imprensa esportiva gaúcha não tem "interesse" em fazer; 2) porque o pessoal do SCI está muito excitado, falando para os vizinhos que o "novo" estádio é deles, que eles sim são ricos e patati patatá. É preciso restabelecer algumas verdades.
Mas, vamos com calma, porque há muitas informações interessantes para compartilhar.
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Capítulo 1: Os braços longos
Durante os últimos meses, foi feito um árduo trabalho para falsear a verdade no que diz respeito aos termos do "negócio Beira-Rio". Na carona, críticas cerradas e sistemáticas à Arena do Grêmio. Isso disseminou-se em manifestações de profissionais de boa fé ou engajados, como pode-se ver abaixo.
No site oficial do clube, a verdade é mostrada pela metade.
Em manifestações públicas de dirigentes, o discurso ensaiado e a mentira repetida a la Goebbels. Exemplos podem ser lidos aqui e aqui.
Esta é uma amostra pequena diante da enxurrada que lemos e ouvimos mês após mês. Nos jornais, nas rádios e tevês e nas mídias, não houve dia em que o SCI não foi exaltado e o Grêmio diminuído em função dos negócios dos estádios.
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Capítulo 2: As pernas curtas
O trabalho de investigação que é publicado abaixo, apoiado em documentos irrefutáveis, tem o intuito de trazer a público fatos reais que têm sido escamoteados, ocultados, falseados, por uma ação de comunicação orquestrada e avassaladora. Os documentos mostrados não podem ser desmentidos. O que o leitor vai ler é a verdade oficial, porque provada com documentos que têm fé pública. O rei está nu e cru.
Quem é quem nesse negócio
1. O SCI: conhecido por demais pela arrogância e pela pretensão de ser melhor em tudo. Dispensa maiores apresentações, pois já existe há 7 anos. Nos documentos, é citado como "Proprietário".
2. A Andrade Gutierrez, ou AG: uma conhecida empreiteira de obras que teria aceito, segundo a imprensa, um péssimo contrato, curvando-se à habilidade negocial do presidente Luigi. É de fato e principalmente de direito, como será demonstrado abaixo, quem vai dar as cartas no Beira-Rio pelos próximos 20 anos, por meio da sua controlada
3. A Brio, a "Superficiária": é a subsidiária criada pela AG para administrar o estádio. Mais que isso, hoje e pelos próximos 20 anos, é sua proprietária, como também será comprovado abaixo.
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Conhecendo a "Superficiária-camaleão"
A "Superficiária" do Beira-rio (versão Fifa da Arena Porto Alegrense) é uma espécie mutante e movediça. Nasceu em Belo Horizonte, onde tem os amigos mais íntimos. É de lá o endereço que faz constar em contratos. Mas também pode ser apresentada como moradora do Shopping Praia de Belas ou do bairro Independência, em Porto Alegre. Na verdade, é uma empresa com DNA de camaleão: nasceu em fevereiro de 2010 como SMGA Participações S/A. Em setembro do mesmo ano, travestiu-se de Pumari Participações S/A. Finalmente, para atender um negócio de ocasião, em março de 2012, trocou o nome para SPE Holding Beira-Rio S/A (Brio, para os íntimos). É com esta alcunha que vai fazer a exploração comercial do "novo" Beira Rio. Mais informações sobre a empresa podem ser obtidas no link das demonstrações financeiras daqui.
Mas, de quem é a SPE Holding Beira-Rio? A SPE Holding Beira-Rio é 100% da AG, a Empreiteira. Vejam informações sobre a propriedade da empresa na imagem abaixo, retirada do link acima.
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Sobre o Direito de Superfície
Para entender os negócios realizados, é preciso discorrer, ainda que rapidamente e sem a profundidade que nos isentaria da crítica dos advogados, sobre o conceito de "Direito real de superfície" (DRS).
O direito de superfície é o direito que uma pessoa física ou jurídica adquire sobre coisa alheia e tem por principal característica o poder explorar economicamente o bem objeto da transação. Tem como efeito destacar a propriedade do solo da propriedade da superfície. Tudo o que for existente e construído na superfície durante a vigência do DRS, pertence ao proprietário superficiário.
O direito de superfície não se confunde com o arrendamento. Aquele é uma relação de direito real, enquanto o arrendamento é uma relação de direito obrigacional. O arrendatário não é dono da coisa arrendada, enquanto o superficiário é dono da propriedade superficiária.
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Pai, o Beira-Rio é deles e a Arena não é nossa?
Calma filho! O teu tio colorado que falou isso está muito excitado. Um e outro negócio tem exatamente o mesmo mecanismo. A Arena Porto Alegrense é a superficiária da Arena do Grêmio e a SPE Holding Beira-Rio (ou Brio) é a superficiária do estádio reformado. Se eles dizem que a Arena não é do Grêmio, não podem dizer, sem que estejam mentindo, que o remendado é deles.
Vejam nos documentos abaixo que foi constituído direito real de superfície sobre o estádio e também sobre o edifício garagem. O mesmíssimo mecanismo da Arena. Só depois de ficar tudo prontinho, no "padrão Fifa", e a obra, finalmente, estiver pronta paraa Copa das Confederações a Copa do Mundo, começa a contar o prazo de 20 anos para eles receberem o estádio e o edifício garagem de volta.
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Então, pai, a Brio é dona do Beira-rio?
É e não é, filho. Já não é tão dona, por um detalhezinho. Para a AG ter dinheiro e conseguir comprar as lonas e os materiais para fazer a reforma, a Brio cedeu os direitos sobre o estádio e o edifício garagem para três bancos: BNDES, Banco do Brasil e Banrisul. Isso está tudo registrado no R.22 da matrícula do imóvel.
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Mais detalhes do negócio
Além da matrícula do imóvel, o blog obteve outro documento importante: a escritura que descreve a entrega do estádio e do edifício garagem para a Brio. Vejam, abaixo, algumas informações adicionais.
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1) O documento: a "Escritura Pública de Constituição de Direito Real de Superfície e Outras Avenças" foi firmada entre o SCI e a Brio, em 19/03/2012. Nela estão registrados vários detalhes do negócio e, juntamente com a matrícula postada acima, esclarece aspectos nunca divulgados pela imprensa, por simples desinteresse em pesquisar assuntos relativos a este negócio. Talvez seja mais um caso de "respeito ao clube". Como se vê, pelo critério de propriedade que eles usam para a nossa Arena, o "jovem" Beira-Rio não é mais deles há bastante tempo: desde 19/03/2012 é da Brio, que é 100% da AG e que cedeu os direito de exploração para três bancos.
.....
2) O passado condena: a doação do terreno pela Prefeitura está registrada também neste documento. Mamando nas tetas gordas dos governos desde sempre.
3) E as receitas vão para... Belo Horizonte: O acordo firmado para a reforma do aterro estabelece que muitas receitas geradas no estádio irão para Belo Horizonte, cidade sede da Brio e da AG, para nunca mais serem vistas. A informação do site oficial, mostrada acima no Capítulo 2, "Braços longos", não esclarece isso. Pelo contrário, tenta confundir, não particularizando as receitas perdidas. Senão, vejamos. São cedidos a "Superficiária" (leia-se Brio) os direitos de exploração comercial (entenda-se as receitas) relativos a eventos, às áreas das lojas, suítes, Cadeiras VIP, publicidade, Naming Rights, Sector Rights, serviços de catering (alimentação) e do edifício garagem. A escritura também é clara sobre quem administra o estádio (vejam referência clara à realização de eventos). Quando se disse que as receitas dos naming rights não são deles? E as do aluguel das lojas de alimentaçao (catering)? E do edifício garagem e etc?
4) Para que não restem dúvidas: o documento pisa e repisa, que o direito de superfície carrega consigo os direitos de exploração comercial e que estes são da Brio e de ninguém mais.
5) Nada a reclamar (e nem a receber): ao contrário do Grêmio (que receberá 65% do lucro obtido pela Arena Porto Alegrense), os "brilhantes negociadores" nada receberão dos lucros obtidos pela Brio durante 20 longos anos.
6) Dúvidas são tratadas em SP: Quem não ouviu alguém dizer que, no contrato do Grêmio, até as discussões teriam forum fora do RS? O contrato deles é igual. Os litígios são tratados pela Câmara de Comércio Brasil-Canadá.
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Capítulo 3: Palavra final
Então é isto, caros leitores. Esperamos ter contribuído para acabar com esta fantasia plantada dia e noite ao longo dos últimos meses. Plantada pela direção do SCI e regada abundantemente por setores engajados ou distraídos da imprensa gaúcha. Nas mais diversas mídias, se repetiu à náusea que eles tem um estádio moderno que é deles.
A verdade verdadeira é que a Arena e Beira-Rio são negócios idênticos no que tange à propriedade dos estádios: ambos contemplam a cessão do direito de superfície. Nada há que nos diferencie neste ponto. Os dois clubes só poderão considerar-se donos ao término dos contratos. Mas há, sim diferenças fundamentais nos dois negócios:
O que não é dito nesta nova onda de versões fantasiosas é:
1) não é só o BNDES o banco envolvido. Banco do Brasil e Banrisul também são credores, em pé de igualdade com o BNDES (33,33% cada um). Os bancos assumirem a superfície (não apenas o BNDES, como admitido pelo dirigente), poderá significar a exclusão da Brio da parceria, estabelecendo-se uma nova relação bancos credores/SCI, na qual todas as regras previstas nos contratos assinados (inclusive de acesso dos sócios) poderão perder a validade. Os bancos se tornariam donos de toda a superfície do complexo pelos 19 anos restantes, ditando as regras necessárias para que o financiamento seja quitado.
2) quem lê a matéria singela sobre o "pagamento do financiamento pelo Banco Pactual" imagina que isso exime a Brio de ressarcir o Pactual. Alguém com acesso ao Beira-rio, por favor, explique aos dirigentes de lá que existe nas relações contratuais uma figura chamada Direito de Regresso. Achar que o Pactual vai pagar a conta e perdoar a dívida é um raciocínio que não necessita sequer ser rebatido por absurdo.
Postos estes esclarecimentos iniciais, reproduzimos abaixo o texto do post de janeiro do ano passado, como uma contribuição esclarecedora sobre a verdadeira natureza do negócio SCI/AG.
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MENTIRA: BRAÇOS LONGOS E PERNAS CURTAS
Nada como o tempo e o seu efeito de clareamento sobre as coisas. Passaram-se os meses e, finalmente, poderemos saber um pouco mais sobre o misterioso negócio celebrado entre o SCI e a empreiteira Andrade Gutierrez. Fizemos esta pesquisa por dois motivos: 1) porque a imprensa esportiva gaúcha não tem "interesse" em fazer; 2) porque o pessoal do SCI está muito excitado, falando para os vizinhos que o "novo" estádio é deles, que eles sim são ricos e patati patatá. É preciso restabelecer algumas verdades.
Mas, vamos com calma, porque há muitas informações interessantes para compartilhar.
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Capítulo 1: Os braços longos
Durante os últimos meses, foi feito um árduo trabalho para falsear a verdade no que diz respeito aos termos do "negócio Beira-Rio". Na carona, críticas cerradas e sistemáticas à Arena do Grêmio. Isso disseminou-se em manifestações de profissionais de boa fé ou engajados, como pode-se ver abaixo.
No site oficial do clube, a verdade é mostrada pela metade.
Em manifestações públicas de dirigentes, o discurso ensaiado e a mentira repetida a la Goebbels. Exemplos podem ser lidos aqui e aqui.
Esta é uma amostra pequena diante da enxurrada que lemos e ouvimos mês após mês. Nos jornais, nas rádios e tevês e nas mídias, não houve dia em que o SCI não foi exaltado e o Grêmio diminuído em função dos negócios dos estádios.
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Capítulo 2: As pernas curtas
O trabalho de investigação que é publicado abaixo, apoiado em documentos irrefutáveis, tem o intuito de trazer a público fatos reais que têm sido escamoteados, ocultados, falseados, por uma ação de comunicação orquestrada e avassaladora. Os documentos mostrados não podem ser desmentidos. O que o leitor vai ler é a verdade oficial, porque provada com documentos que têm fé pública. O rei está nu e cru.
Quem é quem nesse negócio
1. O SCI: conhecido por demais pela arrogância e pela pretensão de ser melhor em tudo. Dispensa maiores apresentações, pois já existe há 7 anos. Nos documentos, é citado como "Proprietário".
2. A Andrade Gutierrez, ou AG: uma conhecida empreiteira de obras que teria aceito, segundo a imprensa, um péssimo contrato, curvando-se à habilidade negocial do presidente Luigi. É de fato e principalmente de direito, como será demonstrado abaixo, quem vai dar as cartas no Beira-Rio pelos próximos 20 anos, por meio da sua controlada
3. A Brio, a "Superficiária": é a subsidiária criada pela AG para administrar o estádio. Mais que isso, hoje e pelos próximos 20 anos, é sua proprietária, como também será comprovado abaixo.
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Conhecendo a "Superficiária-camaleão"
A "Superficiária" do Beira-rio (versão Fifa da Arena Porto Alegrense) é uma espécie mutante e movediça. Nasceu em Belo Horizonte, onde tem os amigos mais íntimos. É de lá o endereço que faz constar em contratos. Mas também pode ser apresentada como moradora do Shopping Praia de Belas ou do bairro Independência, em Porto Alegre. Na verdade, é uma empresa com DNA de camaleão: nasceu em fevereiro de 2010 como SMGA Participações S/A. Em setembro do mesmo ano, travestiu-se de Pumari Participações S/A. Finalmente, para atender um negócio de ocasião, em março de 2012, trocou o nome para SPE Holding Beira-Rio S/A (Brio, para os íntimos). É com esta alcunha que vai fazer a exploração comercial do "novo" Beira Rio. Mais informações sobre a empresa podem ser obtidas no link das demonstrações financeiras daqui.
Mas, de quem é a SPE Holding Beira-Rio? A SPE Holding Beira-Rio é 100% da AG, a Empreiteira. Vejam informações sobre a propriedade da empresa na imagem abaixo, retirada do link acima.
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Sobre o Direito de Superfície
Para entender os negócios realizados, é preciso discorrer, ainda que rapidamente e sem a profundidade que nos isentaria da crítica dos advogados, sobre o conceito de "Direito real de superfície" (DRS).
O direito de superfície é o direito que uma pessoa física ou jurídica adquire sobre coisa alheia e tem por principal característica o poder explorar economicamente o bem objeto da transação. Tem como efeito destacar a propriedade do solo da propriedade da superfície. Tudo o que for existente e construído na superfície durante a vigência do DRS, pertence ao proprietário superficiário.
O direito de superfície não se confunde com o arrendamento. Aquele é uma relação de direito real, enquanto o arrendamento é uma relação de direito obrigacional. O arrendatário não é dono da coisa arrendada, enquanto o superficiário é dono da propriedade superficiária.
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Pai, o Beira-Rio é deles e a Arena não é nossa?
Calma filho! O teu tio colorado que falou isso está muito excitado. Um e outro negócio tem exatamente o mesmo mecanismo. A Arena Porto Alegrense é a superficiária da Arena do Grêmio e a SPE Holding Beira-Rio (ou Brio) é a superficiária do estádio reformado. Se eles dizem que a Arena não é do Grêmio, não podem dizer, sem que estejam mentindo, que o remendado é deles.
Vejam nos documentos abaixo que foi constituído direito real de superfície sobre o estádio e também sobre o edifício garagem. O mesmíssimo mecanismo da Arena. Só depois de ficar tudo prontinho, no "padrão Fifa", e a obra, finalmente, estiver pronta para
Então, pai, a Brio é dona do Beira-rio?
É e não é, filho. Já não é tão dona, por um detalhezinho. Para a AG ter dinheiro e conseguir comprar as lonas e os materiais para fazer a reforma, a Brio cedeu os direitos sobre o estádio e o edifício garagem para três bancos: BNDES, Banco do Brasil e Banrisul. Isso está tudo registrado no R.22 da matrícula do imóvel.
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Mais detalhes do negócio
Além da matrícula do imóvel, o blog obteve outro documento importante: a escritura que descreve a entrega do estádio e do edifício garagem para a Brio. Vejam, abaixo, algumas informações adicionais.
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1) O documento: a "Escritura Pública de Constituição de Direito Real de Superfície e Outras Avenças" foi firmada entre o SCI e a Brio, em 19/03/2012. Nela estão registrados vários detalhes do negócio e, juntamente com a matrícula postada acima, esclarece aspectos nunca divulgados pela imprensa, por simples desinteresse em pesquisar assuntos relativos a este negócio. Talvez seja mais um caso de "respeito ao clube". Como se vê, pelo critério de propriedade que eles usam para a nossa Arena, o "jovem" Beira-Rio não é mais deles há bastante tempo: desde 19/03/2012 é da Brio, que é 100% da AG e que cedeu os direito de exploração para três bancos.
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2) O passado condena: a doação do terreno pela Prefeitura está registrada também neste documento. Mamando nas tetas gordas dos governos desde sempre.
3) E as receitas vão para... Belo Horizonte: O acordo firmado para a reforma do aterro estabelece que muitas receitas geradas no estádio irão para Belo Horizonte, cidade sede da Brio e da AG, para nunca mais serem vistas. A informação do site oficial, mostrada acima no Capítulo 2, "Braços longos", não esclarece isso. Pelo contrário, tenta confundir, não particularizando as receitas perdidas. Senão, vejamos. São cedidos a "Superficiária" (leia-se Brio) os direitos de exploração comercial (entenda-se as receitas) relativos a eventos, às áreas das lojas, suítes, Cadeiras VIP, publicidade, Naming Rights, Sector Rights, serviços de catering (alimentação) e do edifício garagem. A escritura também é clara sobre quem administra o estádio (vejam referência clara à realização de eventos). Quando se disse que as receitas dos naming rights não são deles? E as do aluguel das lojas de alimentaçao (catering)? E do edifício garagem e etc?
4) Para que não restem dúvidas: o documento pisa e repisa, que o direito de superfície carrega consigo os direitos de exploração comercial e que estes são da Brio e de ninguém mais.
5) Nada a reclamar (e nem a receber): ao contrário do Grêmio (que receberá 65% do lucro obtido pela Arena Porto Alegrense), os "brilhantes negociadores" nada receberão dos lucros obtidos pela Brio durante 20 longos anos.
6) Dúvidas são tratadas em SP: Quem não ouviu alguém dizer que, no contrato do Grêmio, até as discussões teriam forum fora do RS? O contrato deles é igual. Os litígios são tratados pela Câmara de Comércio Brasil-Canadá.
Capítulo 3: Palavra final
Então é isto, caros leitores. Esperamos ter contribuído para acabar com esta fantasia plantada dia e noite ao longo dos últimos meses. Plantada pela direção do SCI e regada abundantemente por setores engajados ou distraídos da imprensa gaúcha. Nas mais diversas mídias, se repetiu à náusea que eles tem um estádio moderno que é deles.
A verdade verdadeira é que a Arena e Beira-Rio são negócios idênticos no que tange à propriedade dos estádios: ambos contemplam a cessão do direito de superfície. Nada há que nos diferencie neste ponto. Os dois clubes só poderão considerar-se donos ao término dos contratos. Mas há, sim diferenças fundamentais nos dois negócios:
- A Arena do Grêmio é um estádio novo e o mais moderno do Brasil. O Beira-Rio é uma reforma, cujos problemas já começam a aparecer.
- A cessão do direito de superfície do Beira-Rio é irretratável e irrevogável. Se quiserem sair desta antes de completar 20 anos, só com a concordância da AG/Brio. Já o contrato do Grêmio com a OAS dá o direito ao tricolor de opção unilateral de resgatar o direito de superfície antes dos 20 anos. Além disso, o contrato do Grêmio determina que a Arena seja entregue totalmente desonerada. É justamente porque foi feita a alienação fiduciária da Arena que o Olímpico não foi repassado à OAS.
- Ao contrário do propalado aos quatro ventos, a proprietária da superfície do Beira-rio hoje é a Brio, que alienou a propriedade para três bancos.
- Diferentemente do negócio entre Grêmio/OAS, a alienação do estádio Beira-rio é prevista no contrato SCI/AG. Assim, por força da chamada "alienação fiduciária do Direito Real de Superfície" aos bancos, todo o estádio e os respectivos frutos (direito de exploração comercial, inclusive dos setores destinados aos sócios do SCI) garantem os financiamentos bancários. Em tese, se houver inadimplemento e essa garantia for executada, o SCI terá que pagar para os sócios, incluindo os sócios-cachorros, entrarem no estádio nos dias de jogos. É bom pararem de dizer que o negócio foi péssimo para a Brio e torcerem pra que dê certo.
- Last but not least, muito antes pelo contrário, o Grêmio levará para casa parte majoritária dos lucros auferidos pela nossa superficiária, os 65 % previstos em contrato. Enquanto isso, do lucro obtido pela Brio, o SCI não verá sequer o rastro.
20 de junho de 2015
Daniel Matador - O inverno está chegando e ele é implacável com os adversários na Arena
Grêmio 1 x 0 Palmeiras
Caros
O tricolor pisou no gramado gelado da Arena numa noite de sábado igualmente gélida. Todos os bravos que lá estiveram merecem saudações. E o Grêmio já começou dando uma trolada maravilhosa na ivi. Giuliano, cuja falta já era sentida porque todos imaginavam não ter condições, iniciou o jogo como titular. E os "profissionais" da imprensa justificavam a escalação com todos os argumentos imagináveis: recuperação relâmpago, erro de diagnóstico do departamento médico e tantas outras. Parecem esquecer que migués como esse existem desde que o futebol foi criado, seja para enganar os adversários, seja para sacanear a própria imprensa preguiçosa.
Dito isso, Roger escalou a equipe gremista com Tiago no gol, Galhardo e Marcelo Oliveira nas laterais e a dupla de zaga tradicional com Geromel e Rhodolfo. No meio, Walace e Maicon na volância, com Giuliano, Douglas e Luan acionando Pedro Rocha no ataque. E outro destaque: mais uma vez, a camisa 3, azul com degradê preto, foi a escolhida para a partida.
Primeiro tempo: Grêmio 0 x 0 Palmeiras
No primeiro minuto, Marcelo Oliveira recebeu bola de Giuliano e soltou um petardo para testar o goleiro Fernando Prass. Aos 7 minutos, grande jogada tramada pelo Grêmio, com Pedro Rocha quase marcando em duas oportunidades. Quase aos 9 minutos, a primeira jogada perigosa do Palmeiras, com Arouca chutando e Geromel desviando para escanteio. Aos 13, Dudu chutou e Galhardo também desviou. Após um começo melhor do tricolor, o Palmeiras equilibrou a partida e ambas as equipes alternaram momentos mornos no jogo durante cerca de 15 minutos.
Aos 29, Galhardo levou cartão amarelo por falta boba e está fora do próximo jogo. Na cobrança da falta, Giuliano atirou-se na bola, que explodiu em seu rosto, praticamente nocauteando-o. Aos 37 e 39, outras duas chances perigosas para o Palmeiras. Marcelo Oliveira, ao final do primeiro tempo, também tomou o terceiro amarelo porque o árbitro considerou que ele tomou uma atitude muito ostensiva (vulgo reclamação) e é outro desfalque para a próxima partida. A atuação do árbitro foi tão destacada que saiu vaiado por toda a torcida ao final do primeiro tempo.
O Grêmio não agrediu o Palmeiras como deveria na primeira etapa. Não adiantou a marcação, como havia feito contra o Corinthians e Atlético-PR, forçando a defesa adversária a recuar. Douglas não contribuiu em praticamente nada taticamente e o restante do meio de campo também não criou como deveria, fazendo com que Pedro Rocha não aproveitasse as poucas chances criadas. A arbitragem foi péssima, mas se os jogadores reclamam, tomam cartão e são punidos com suspensão.
Segundo tempo: Grêmio 1 x 0 Palmeiras
O Grêmio retornou para o segundo tempo sem modificações na escalação. Aos 2 minutos, Giuliano chutou com grande perigo. No minuto seguinte, Pedro Rocha também teve grande chance ao ganhar o lance da zaga e cabecear, com a bola passando próximo à trave. Aos 4 minutos, Robinho deu uma entrada criminosa em Marcelo Oliveira rente à lateral esquerda e levou apenas um cartão amarelo. No minuto seguinte, Alecsandro deu uma cabeçada mortal que Tiago defendeu de forma soberba, com Marcelo Oliveira botando para escanteio no rebote. Na cobrança, Tiago novamente faz uma defesa monumental após novo cabeceio. E aos 10 minutos Maicon recebe um passe de calcanhar primoroso de Luan na quina da grande área e desfere um chute de canhota que acorda a coruja que dormia na forquilha direita da meta defendida pelo goleiro Fernando Prass, abrindo o placar para o tricolor com um golaço! Um verdadeiro prêmio para quem foi até a Arena nesta noite congelante e viu o primeiro gol de Maicon com a camisa gremista.
Aos 17, Marcelo Oliveira leva outra entrada criminosa, desta vez de Alecsandro. O árbitro contemporizou, como de praxe. Aos 18, Douglas passou para Maicon, que quase marca o segundo. Aos 23, Mamute entrou no lugar de Pedro Rocha. Aos 31, Marcelo Oliveira deu um balãozinho no marcador e avançou rumo à área, porém a jogada foi interceptada pela defesa palmeirense. Aos 35, Edinho voltou a atuar com a camisa tricolor ao substituir Douglas, em uma clara tentativa de Roger para tentar assegurar a vitória. Aos 40, foi a vez de Giuliano ser preservado e sair para a entrada de Braian Rodriguez, que na primeira jogada fez uma triangulação excelente com Luan e chutou perigosamente a gol, para grande defesa de Fernando Prass. Aos 47, Mamute cruzou para chute tricolor que Prass salvou novamente.
Mas não havia tempo para mais nada, porque o árbitro apitava para decretar mais uma vitória tricolor que aproxima o time das primeiras posições na tabela. O Palmeiras foi um time que valorizou demais o resultado, pois apresentou muitas dificuldades. Mas a vitória gremista foi justa e intensa. E a camisa 3, novamente, mostrou que é pé-quente e aqueceu o frio noturno no Humaitá.
Este tuíte do Rica Perrone foi feito na estreia da camisa 3, mas postei hoje porque é uma verdade absoluta.
Como jogaram:
Tiago: sem grandes problemas na primeira etapa. Fez duas defesas sensacionais no início do segundo tempo, quando o placar ainda estava em branco. Nota 9
Galhardo: tem feito boas apresentações desde que Roger assumiu o comando. Hoje foi uma delas, apesar de ter focado-se mais nas funções defensivas e menos nas funções de apoio. Tomou o terceiro amarelo e é ausência na próxima partida. Nota 7
Geromel: a segurança de sempre, apesar de não ter sido batido em alguns lances aéreos, um de seus pontos fortes. Nota 7
Rhodolfo: manteve a regularidade ao formar a dupla com Geromel. Também teve algumas dificuldades em alguns lances aéreos. Nota 7
Marcelo Oliveira: boa jornada, com boas triangulações. Tomou várias faltas violentas durante o jogo. Nota 8
Walace: está em uma crescente e comportou-se como o cão de guarda à frente da defesa. Ganhou praticamente todas as jogadas. É um volante soberbo e de primeiríssima linha. Nota 9
Maicon: algumas dificuldades no primeiro tempo para segurar os avanços do Palmeiras. Mas no segundo marcou um golaço que valeu o ingresso na Arena. Nota 9
Douglas: um primeiro tempo muito fraco, parecia que não estava em campo. Não teve grande melhora no segundo. Um dos mais apáticos em campo. Saiu para a entrada de Edinho. Nota 3
Giuliano: correu e movimentou-se bastante, mas não teve o mesmo brilho das partidas anteriores. Pode estar ainda sentindo a lesão. Saiu para a entrada de Braian. Nota 7
Luan: não conseguiu muitas vitórias pessoais no primeiro tempo. No segundo, foi mais incisivo e inclusive deu uma assistência primorosa de calcanhar para o golaço de Maicon. Nota 7
Pedro Rocha: não aproveitou as poucas chances que teve, além de não auxiliar na continuidade das jogadas, como deve ser a função tática do atacante (abrindo espaços, puxando a marcação, etc.). Saiu para a entrada de Mamute no segundo tempo. Nota 4
Mamute: acabou mais segurando a bola do que efetuando jogadas ofensivas. O que, considerando a dificuldade do jogo, foi de uma ajuda tática excelente. Mas aquém do que um atacante deve fazer normalmente. Ainda assim, valeu a participação pela função tática que garantiu a vitória. Nota 7
Edinho: entrou no lugar de Douglas com a clara tarefa de segurar os avanços do Palmeiras e garantir a vitória. Fez uma boa composição com Maicon e Wallace durante os poucos minutos em que esteve em campo. Nota 6
Braian: entrou no final do jogo e, na primeira jogada, fez uma triangulação com Luan e chutou perigosamente a gol. Cumpriu uma boa função tática ao segurar a bola no ataque, mesmo atuando por pouco tempo. Nota 7
Roger: escalou o Grêmio com as peças de que dispunha. Teve a sorte de poder contar com Giuliano, mesmo descontado pela recente lesão. Armou uma sistemática que cozinhou o Palmeiras durante muito tempo, até resultar na marcação do gol por um volante que recebeu a bola dentro da área, o que denota aplicação tática de situações treinadas durante a semana. Foi feliz ao reforçar a defesa e orientar os atacantes para segurar a bola no ataque ao final do jogo e garantir a vitória. Nota 9
Arbitragem: a CBF já havia sacaneado o Grêmio pagando passagem para o Daronco sair de Porto Alegre e ir até Goiânia para avacalhar com o jogo. Daí viram que não deu certo e cancelaram a experiência, não sem antes o ferrar com o tricolor. Pois agora, de novo, decidiram fazer o mesmo, só que escalaram um paulista para a tarefa. E Raphael Clauss cumpriu a missão à risca, pleiteando sua vaga na GGL (Galeria dos Grandes Ladrões).
Roger terá de modificar as duas laterais para o próximo jogo, contra o Avaí, fora de casa, visto que Galhardo e Marcelo Oliveira tomaram o terceiro cartão amarelo. Pode ser a chance para Lucas Ramon e Júnior. É visível o crescente da equipe nos últimos jogos, mesmo que os placares não sejam elásticos. Agora é seguir nessa toada e incrementar o que for possível para seguir avançando.
Saudações Imortais
Caros
O tricolor pisou no gramado gelado da Arena numa noite de sábado igualmente gélida. Todos os bravos que lá estiveram merecem saudações. E o Grêmio já começou dando uma trolada maravilhosa na ivi. Giuliano, cuja falta já era sentida porque todos imaginavam não ter condições, iniciou o jogo como titular. E os "profissionais" da imprensa justificavam a escalação com todos os argumentos imagináveis: recuperação relâmpago, erro de diagnóstico do departamento médico e tantas outras. Parecem esquecer que migués como esse existem desde que o futebol foi criado, seja para enganar os adversários, seja para sacanear a própria imprensa preguiçosa.
Dito isso, Roger escalou a equipe gremista com Tiago no gol, Galhardo e Marcelo Oliveira nas laterais e a dupla de zaga tradicional com Geromel e Rhodolfo. No meio, Walace e Maicon na volância, com Giuliano, Douglas e Luan acionando Pedro Rocha no ataque. E outro destaque: mais uma vez, a camisa 3, azul com degradê preto, foi a escolhida para a partida.
Maicon foi o autor do golaço que garantiu a vitória gremista na Arena. |
Primeiro tempo: Grêmio 0 x 0 Palmeiras
No primeiro minuto, Marcelo Oliveira recebeu bola de Giuliano e soltou um petardo para testar o goleiro Fernando Prass. Aos 7 minutos, grande jogada tramada pelo Grêmio, com Pedro Rocha quase marcando em duas oportunidades. Quase aos 9 minutos, a primeira jogada perigosa do Palmeiras, com Arouca chutando e Geromel desviando para escanteio. Aos 13, Dudu chutou e Galhardo também desviou. Após um começo melhor do tricolor, o Palmeiras equilibrou a partida e ambas as equipes alternaram momentos mornos no jogo durante cerca de 15 minutos.
Aos 29, Galhardo levou cartão amarelo por falta boba e está fora do próximo jogo. Na cobrança da falta, Giuliano atirou-se na bola, que explodiu em seu rosto, praticamente nocauteando-o. Aos 37 e 39, outras duas chances perigosas para o Palmeiras. Marcelo Oliveira, ao final do primeiro tempo, também tomou o terceiro amarelo porque o árbitro considerou que ele tomou uma atitude muito ostensiva (vulgo reclamação) e é outro desfalque para a próxima partida. A atuação do árbitro foi tão destacada que saiu vaiado por toda a torcida ao final do primeiro tempo.
O Grêmio não agrediu o Palmeiras como deveria na primeira etapa. Não adiantou a marcação, como havia feito contra o Corinthians e Atlético-PR, forçando a defesa adversária a recuar. Douglas não contribuiu em praticamente nada taticamente e o restante do meio de campo também não criou como deveria, fazendo com que Pedro Rocha não aproveitasse as poucas chances criadas. A arbitragem foi péssima, mas se os jogadores reclamam, tomam cartão e são punidos com suspensão.
Wallace será vendido por 100 bilhões de Libras.
— Lucas Jacobus (@LucasJacobus) 21 junho 2015
Estou achando que quem escala o juiz nos jogos do Grêmio é o tal Zanini/Globo, o mesmo que faz a grade dos jogos. Só fode o tricolor.
— Acima de Tudo Grêmio (@GremioAT) 21 junho 2015
Douglas é o jogador mais filho da puta que tem, porque ele te irrita 90% do tempo daí pifa alguém e tu quer transar com ele numa banheira.
— VR (@MateusVR) 21 junho 2015
Mamute tinha q jogar no lugar do Pedro Rocha. Não conseguimos prender a bola na frente. Bate e volta.
— Platino (@GremioPlatino) 21 junho 2015
Sobre arbitragem: de novo estão usando o Grêmio de cobaia. Por acaso não eh, disso tenho certeza.
— Rafa™ (@rafatpinto) 21 junho 2015
Segundo tempo: Grêmio 1 x 0 Palmeiras
O Grêmio retornou para o segundo tempo sem modificações na escalação. Aos 2 minutos, Giuliano chutou com grande perigo. No minuto seguinte, Pedro Rocha também teve grande chance ao ganhar o lance da zaga e cabecear, com a bola passando próximo à trave. Aos 4 minutos, Robinho deu uma entrada criminosa em Marcelo Oliveira rente à lateral esquerda e levou apenas um cartão amarelo. No minuto seguinte, Alecsandro deu uma cabeçada mortal que Tiago defendeu de forma soberba, com Marcelo Oliveira botando para escanteio no rebote. Na cobrança, Tiago novamente faz uma defesa monumental após novo cabeceio. E aos 10 minutos Maicon recebe um passe de calcanhar primoroso de Luan na quina da grande área e desfere um chute de canhota que acorda a coruja que dormia na forquilha direita da meta defendida pelo goleiro Fernando Prass, abrindo o placar para o tricolor com um golaço! Um verdadeiro prêmio para quem foi até a Arena nesta noite congelante e viu o primeiro gol de Maicon com a camisa gremista.
Aos 17, Marcelo Oliveira leva outra entrada criminosa, desta vez de Alecsandro. O árbitro contemporizou, como de praxe. Aos 18, Douglas passou para Maicon, que quase marca o segundo. Aos 23, Mamute entrou no lugar de Pedro Rocha. Aos 31, Marcelo Oliveira deu um balãozinho no marcador e avançou rumo à área, porém a jogada foi interceptada pela defesa palmeirense. Aos 35, Edinho voltou a atuar com a camisa tricolor ao substituir Douglas, em uma clara tentativa de Roger para tentar assegurar a vitória. Aos 40, foi a vez de Giuliano ser preservado e sair para a entrada de Braian Rodriguez, que na primeira jogada fez uma triangulação excelente com Luan e chutou perigosamente a gol, para grande defesa de Fernando Prass. Aos 47, Mamute cruzou para chute tricolor que Prass salvou novamente.
Mas não havia tempo para mais nada, porque o árbitro apitava para decretar mais uma vitória tricolor que aproxima o time das primeiras posições na tabela. O Palmeiras foi um time que valorizou demais o resultado, pois apresentou muitas dificuldades. Mas a vitória gremista foi justa e intensa. E a camisa 3, novamente, mostrou que é pé-quente e aqueceu o frio noturno no Humaitá.
E o pênalti no Pedro Rocha, hein? Juiz paulista não marcaria, como, de fato, não marcou. É cartão só para os azuis. É muita ladroagem!!
— Marcio Deitos (@deitos) 21 junho 2015
Olha lá o @tiagomachowski SALVANDO de novo!!! Paredão TRICOLOR!!
— Fabio Brazeiro (@FabioBrazeiro) 21 junho 2015
Engraçado que o Palmeiras reclama do árbitro em todas marcações de lateral, escanteio, mas ninguém leva amarelo...
— Carlos Fröhlich (@carlos_frohlich) 21 junho 2015
Impressionante o q ta jogando o Wallace... O gol foi do Maicon, mas a recuperada do Wallace.... Ta jogando demais!
— Luciano Silveira (@LuchoSilveira) 21 junho 2015
Este tuíte do Rica Perrone foi feito na estreia da camisa 3, mas postei hoje porque é uma verdade absoluta.
So
voltei no twitter pra dizer que o uniforme do Gremio de hj é a coisa
mais linda que vestiram num campo de futebol nos ultimos 20 anos.
— Rica Perrone (@RicaPerrone) 24 maio 2015
Como jogaram:
Tiago: sem grandes problemas na primeira etapa. Fez duas defesas sensacionais no início do segundo tempo, quando o placar ainda estava em branco. Nota 9
Galhardo: tem feito boas apresentações desde que Roger assumiu o comando. Hoje foi uma delas, apesar de ter focado-se mais nas funções defensivas e menos nas funções de apoio. Tomou o terceiro amarelo e é ausência na próxima partida. Nota 7
Geromel: a segurança de sempre, apesar de não ter sido batido em alguns lances aéreos, um de seus pontos fortes. Nota 7
Rhodolfo: manteve a regularidade ao formar a dupla com Geromel. Também teve algumas dificuldades em alguns lances aéreos. Nota 7
Marcelo Oliveira: boa jornada, com boas triangulações. Tomou várias faltas violentas durante o jogo. Nota 8
Walace: está em uma crescente e comportou-se como o cão de guarda à frente da defesa. Ganhou praticamente todas as jogadas. É um volante soberbo e de primeiríssima linha. Nota 9
Maicon: algumas dificuldades no primeiro tempo para segurar os avanços do Palmeiras. Mas no segundo marcou um golaço que valeu o ingresso na Arena. Nota 9
Douglas: um primeiro tempo muito fraco, parecia que não estava em campo. Não teve grande melhora no segundo. Um dos mais apáticos em campo. Saiu para a entrada de Edinho. Nota 3
Giuliano: correu e movimentou-se bastante, mas não teve o mesmo brilho das partidas anteriores. Pode estar ainda sentindo a lesão. Saiu para a entrada de Braian. Nota 7
Luan: não conseguiu muitas vitórias pessoais no primeiro tempo. No segundo, foi mais incisivo e inclusive deu uma assistência primorosa de calcanhar para o golaço de Maicon. Nota 7
Pedro Rocha: não aproveitou as poucas chances que teve, além de não auxiliar na continuidade das jogadas, como deve ser a função tática do atacante (abrindo espaços, puxando a marcação, etc.). Saiu para a entrada de Mamute no segundo tempo. Nota 4
Mamute: acabou mais segurando a bola do que efetuando jogadas ofensivas. O que, considerando a dificuldade do jogo, foi de uma ajuda tática excelente. Mas aquém do que um atacante deve fazer normalmente. Ainda assim, valeu a participação pela função tática que garantiu a vitória. Nota 7
Edinho: entrou no lugar de Douglas com a clara tarefa de segurar os avanços do Palmeiras e garantir a vitória. Fez uma boa composição com Maicon e Wallace durante os poucos minutos em que esteve em campo. Nota 6
Braian: entrou no final do jogo e, na primeira jogada, fez uma triangulação com Luan e chutou perigosamente a gol. Cumpriu uma boa função tática ao segurar a bola no ataque, mesmo atuando por pouco tempo. Nota 7
Roger: escalou o Grêmio com as peças de que dispunha. Teve a sorte de poder contar com Giuliano, mesmo descontado pela recente lesão. Armou uma sistemática que cozinhou o Palmeiras durante muito tempo, até resultar na marcação do gol por um volante que recebeu a bola dentro da área, o que denota aplicação tática de situações treinadas durante a semana. Foi feliz ao reforçar a defesa e orientar os atacantes para segurar a bola no ataque ao final do jogo e garantir a vitória. Nota 9
Arbitragem: a CBF já havia sacaneado o Grêmio pagando passagem para o Daronco sair de Porto Alegre e ir até Goiânia para avacalhar com o jogo. Daí viram que não deu certo e cancelaram a experiência, não sem antes o ferrar com o tricolor. Pois agora, de novo, decidiram fazer o mesmo, só que escalaram um paulista para a tarefa. E Raphael Clauss cumpriu a missão à risca, pleiteando sua vaga na GGL (Galeria dos Grandes Ladrões).
Roger terá de modificar as duas laterais para o próximo jogo, contra o Avaí, fora de casa, visto que Galhardo e Marcelo Oliveira tomaram o terceiro cartão amarelo. Pode ser a chance para Lucas Ramon e Júnior. É visível o crescente da equipe nos últimos jogos, mesmo que os placares não sejam elásticos. Agora é seguir nessa toada e incrementar o que for possível para seguir avançando.
Saudações Imortais
Postado por
Unknown
às
23:10
Daniel Matador - O inverno está chegando e ele é implacável com os adversários na Arena
2015-06-20T23:10:00-03:00
Unknown
Daniel Matador|
Comments
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Daniel Matador
Vale a pena ler de novo
A prisão do presidente da AG trouxe de volta os fardados, que fizeram até plantão na madrugada para dizer que está tudo tranquilo pelos lados de lá, com relação ao negócio. Não é bem assim. Há uma similaridade e uma diferença que precisam ser destacadas nos negócios dos estádios.
A semelhança é que, em ambos os casos, pelos ajustes havidos, concluído o negócio, os clubes têm o registro dos bens imóveis. Ambos.
A diferença importante é que, no caso da Arena, esta deve ser entregue ao Grêmio totalmente desonerada. Foi justamente a oneração da superfície (dada em garantia aos bancos no financiamento) o que trancou a troca do Olímpico pela Arena. No outro lado, a alienação fiduciária da superfície era parte importante do negócio. Aliás, lá também há 3 bancos envolvidos (Banco do Brasil, Banrisul e BNDES), embora jornalistas preguiçosos engulam com muita facilidade verões oficiais que citam apenas o BNDES.
Para melhor entender todos os aspectos daquele negócio, leiam este post e consultem a farta documentação que este blog disponibilizou em 21/01/2014.
Destacamos aqui, um documento importante daquele post, que mostra a alienação do direito de superfície do estádio para os bancos.
A semelhança é que, em ambos os casos, pelos ajustes havidos, concluído o negócio, os clubes têm o registro dos bens imóveis. Ambos.
A diferença importante é que, no caso da Arena, esta deve ser entregue ao Grêmio totalmente desonerada. Foi justamente a oneração da superfície (dada em garantia aos bancos no financiamento) o que trancou a troca do Olímpico pela Arena. No outro lado, a alienação fiduciária da superfície era parte importante do negócio. Aliás, lá também há 3 bancos envolvidos (Banco do Brasil, Banrisul e BNDES), embora jornalistas preguiçosos engulam com muita facilidade verões oficiais que citam apenas o BNDES.
Para melhor entender todos os aspectos daquele negócio, leiam este post e consultem a farta documentação que este blog disponibilizou em 21/01/2014.
Destacamos aqui, um documento importante daquele post, que mostra a alienação do direito de superfície do estádio para os bancos.
19 de junho de 2015
Otário, teu nome é gremista
Então tá.
Gremistas tiveram de aguentar meses a patifaria da imprensa vinculando o Grêmio a OAS como se fossem um só ser.
Quando estourou o escândalo lá estava ela, a Arena, na capa de todos os jornais. Esperava-se a qualquer momento a prisão do Romildo e de todos os vice presidentes pela operação Lava Jato.
Grêmio era a vergonha do futebol brasileiro.
Pois hoje prenderam o presidente da gloriosa AG. Fomos todos procurar a foto do Remendão Pataxó embaixo da notícia.
O que encontramos? Um furo espetacular anunciando que o Grêmio perdeu um craque excepcional que ninguém conhecia para um time do Chile.
"Perdeu" um jogador, que aliás, nem 1 % da torcida queria.
E o que era para ser um dia de sofrimento para os mazembados acabou se tornando em mais um dia de martírio tricolor.
Aproveitem otários. Reclamem de não vir um jogador que tu não querias que viesse. Xinguem todos e, se não for suficiente, a própria mãe também.
Certo que isto fará um bem danado pata ti e para o Grêmio. Porque refresco o lado de lá, que além de tudo beira o rebaixamento, já conseguiu.
Gremistas tiveram de aguentar meses a patifaria da imprensa vinculando o Grêmio a OAS como se fossem um só ser.
Quando estourou o escândalo lá estava ela, a Arena, na capa de todos os jornais. Esperava-se a qualquer momento a prisão do Romildo e de todos os vice presidentes pela operação Lava Jato.
Grêmio era a vergonha do futebol brasileiro.
Pois hoje prenderam o presidente da gloriosa AG. Fomos todos procurar a foto do Remendão Pataxó embaixo da notícia.
O que encontramos? Um furo espetacular anunciando que o Grêmio perdeu um craque excepcional que ninguém conhecia para um time do Chile.
"Perdeu" um jogador, que aliás, nem 1 % da torcida queria.
E o que era para ser um dia de sofrimento para os mazembados acabou se tornando em mais um dia de martírio tricolor.
Aproveitem otários. Reclamem de não vir um jogador que tu não querias que viesse. Xinguem todos e, se não for suficiente, a própria mãe também.
Certo que isto fará um bem danado pata ti e para o Grêmio. Porque refresco o lado de lá, que além de tudo beira o rebaixamento, já conseguiu.
A assessoria de imprensa, ela trabalha até tarde. Inclusive às sextas-feiras. https://t.co/QUBGmiHeiS
— Talis Ramon (@talisramon) June 20, 2015
Grenalizar pode?
Quando da prisão do presidente da OAS, a Arena estampou a capa de todos os jornais.
Hoje prenderam o presidente da construtora boazinha, aquela que fez um remendão por amor ao futebol e sem lucrar nada.
Espera-se ansiosamente a capa dos jornais de amanhã.
E as análises isentas.
Enquanto aguardamos divirtam-se abaixo.
O Correio do Povo tinha postado o twitter abaixo mas, misteriosamente, deletou. Por que?
Hoje prenderam o presidente da construtora boazinha, aquela que fez um remendão por amor ao futebol e sem lucrar nada.
Espera-se ansiosamente a capa dos jornais de amanhã.
E as análises isentas.
Enquanto aguardamos divirtam-se abaixo.
Este senhor está no xilindró.
O Correio do Povo tinha postado o twitter abaixo mas, misteriosamente, deletou. Por que?
18 de junho de 2015
Próximos jogos do Grêmio
Abaixo a tabela do Campeonato Brasileiro atualizada após a sétima rodada.
Os próximos jogos do Grêmio são:
Grêmio x Palmeira (Porto Alegre)
Grêmio x Avaí (Florianópolis)
Grêmio x Cruzeiro (Porto Alegre)
Artilheiros:
Renato Cajá (Ponte Preta) - 4 gols
Ricardo Oliveira (Santos) - 4 gols
Giuliano (Grêmio) - 3 gols
Nikão (Atlético PR) - 3 gols
Nilmar (Inter) - 3 gols
Fred (Fluminense) - 3 gols
Diego Souza (Sport) - 3 gols
Rafael Marques (Palmeiras) - 3 gols
Maikon Leite (Sport) - 3 gols
Dátolo (Atlético MG) - 3 gols
*Tabela Infobola
1. | São Paulo | 16 | 5 | 1 | 1 | 7 | 11 | 4 | 7 | 1 | - |
2. | Atlético-PR | 15 | 5 | 0 | 2 | 5 | 10 | 5 | 7 | 0 | - |
3. | Sport | 15 | 4 | 3 | 0 | 6 | 12 | 6 | 7 | 0 | - |
4. | Corinthians | 13 | 4 | 1 | 2 | 0 | 6 | 6 | 7 | 0 | - |
5. | Ponte Preta | 13 | 3 | 4 | 0 | 6 | 13 | 7 | 7 | 0 | - |
6. | Atlético-MG | 11 | 3 | 2 | 2 | 6 | 16 | 10 | 7 | -4 | - |
7. | Grêmio | 11 | 3 | 2 | 2 | 0 | 10 | 10 | 7 | -4 | - |
8. | Fluminense | 11 | 3 | 2 | 2 | 0 | 8 | 8 | 7 | -4 | - |
9. | Avaí | 11 | 3 | 2 | 2 | -1 | 8 | 9 | 7 | -4 | - |
10. | Cruzeiro | 10 | 3 | 1 | 3 | 2 | 9 | 7 | 7 | -3 | - |
11. | Chapecoense | 9 | 3 | 0 | 4 | -1 | 6 | 7 | 7 | -6 | - |
12. | Palmeiras | 9 | 2 | 3 | 2 | 1 | 8 | 7 | 7 | -6 | - |
13. | Goiás | 9 | 2 | 3 | 2 | 1 | 4 | 3 | 7 | -4 | - |
14. | Inter | 9 | 2 | 3 | 2 | -1 | 6 | 7 | 7 | -4 | - |
15. | Figueirense | 8 | 2 | 2 | 3 | -3 | 6 | 9 | 7 | -5 | - |
16. | Flamengo | 7 | 2 | 1 | 4 | -2 | 8 | 10 | 7 | -6 | - |
17. | Santos | 7 | 1 | 4 | 2 | -1 | 10 | 11 | 7 | -6 | - |
18. | Coritiba | 3 | 1 | 0 | 6 | -6 | 4 | 10 | 7 | -10 | - |
19. | Vasco | 3 | 0 | 3 | 4 | -10 | 2 | 12 | 7 | -12 | - |
20. | Joinville | 1 | 0 | 1 | 6 | -9 | 2 | 11 | 7 | -12 | - |
Os próximos jogos do Grêmio são:
Grêmio x Palmeira (Porto Alegre)
Grêmio x Avaí (Florianópolis)
Grêmio x Cruzeiro (Porto Alegre)
Artilheiros:
Renato Cajá (Ponte Preta) - 4 gols
Ricardo Oliveira (Santos) - 4 gols
Giuliano (Grêmio) - 3 gols
Nikão (Atlético PR) - 3 gols
Nilmar (Inter) - 3 gols
Fred (Fluminense) - 3 gols
Diego Souza (Sport) - 3 gols
Rafael Marques (Palmeiras) - 3 gols
Maikon Leite (Sport) - 3 gols
Dátolo (Atlético MG) - 3 gols
*Tabela Infobola
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