20 de junho de 2015

Vale a pena ler de novo

A prisão do presidente da AG trouxe de volta os fardados, que fizeram até plantão na madrugada para dizer que está tudo tranquilo pelos lados de lá, com relação ao negócio. Não é bem assim. Há uma similaridade e uma diferença que precisam ser destacadas nos negócios dos estádios.

A semelhança é que, em ambos os casos, pelos ajustes havidos, concluído o negócio, os clubes têm o registro dos bens imóveis. Ambos.

A diferença importante é que, no caso da Arena, esta deve ser entregue ao Grêmio totalmente desonerada. Foi justamente a oneração da superfície (dada em garantia aos bancos no financiamento) o que trancou a troca do Olímpico pela Arena. No outro lado, a alienação fiduciária da superfície era parte importante do negócio. Aliás, lá também há 3 bancos envolvidos (Banco do Brasil, Banrisul e BNDES), embora jornalistas preguiçosos engulam com muita facilidade verões oficiais que citam apenas o BNDES.

Para melhor entender todos os aspectos daquele  negócio, leiam este post e consultem a farta documentação que este blog disponibilizou em 21/01/2014.


Destacamos aqui, um documento importante daquele post, que mostra a alienação do direito de superfície do estádio para os bancos.